Acumulação de capital e sociedades de economia natural na Amazônia: notas para o debate
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Argumentum (Vitória) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufes.br/argumentum/article/view/3050 |
Resumo: | O artigo reflete sobre a implantação de grandes projetos mínero-metalúrgicos em áreas ricas em recursos minerais – como é o caso da Amazônia paraense -, e a resultante produção e (re) produção de expressões da “questão social” na região. Busca demonstrar como os processos sociais, econômicos e ambientais decorrentes da implantação dos grandes projetos têm expropriado o homem amazônida, a partir da perda do que lhe permite a reprodução das suas condições materiais de existência – a terra e os espaços da natureza. Através do estudo de caso de uma comunidade nativa e na perspectiva de totalidade, analisa os processos históricos – com destaque para a Acumulação Primitiva -, que estão na origem da configuração da região amazônica, a exploração e/ou aproveitamento de recursos naturais como elementos essenciais ao processo produtivo e o avanço do capital sobre as áreas não-capitalistas, aqui caracterizadas como sociedades de economia natural. Conclui-se por afirmar que as questões que afetam a região amazônica dizem respeito, historicamente, a sua inserção subordinada ao mercado mundial capitalista onde a produção social de riquezas é apropriada privadamente pelo grande capital |
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Acumulação de capital e sociedades de economia natural na Amazônia: notas para o debateO artigo reflete sobre a implantação de grandes projetos mínero-metalúrgicos em áreas ricas em recursos minerais – como é o caso da Amazônia paraense -, e a resultante produção e (re) produção de expressões da “questão social” na região. Busca demonstrar como os processos sociais, econômicos e ambientais decorrentes da implantação dos grandes projetos têm expropriado o homem amazônida, a partir da perda do que lhe permite a reprodução das suas condições materiais de existência – a terra e os espaços da natureza. Através do estudo de caso de uma comunidade nativa e na perspectiva de totalidade, analisa os processos históricos – com destaque para a Acumulação Primitiva -, que estão na origem da configuração da região amazônica, a exploração e/ou aproveitamento de recursos naturais como elementos essenciais ao processo produtivo e o avanço do capital sobre as áreas não-capitalistas, aqui caracterizadas como sociedades de economia natural. Conclui-se por afirmar que as questões que afetam a região amazônica dizem respeito, historicamente, a sua inserção subordinada ao mercado mundial capitalista onde a produção social de riquezas é apropriada privadamente pelo grande capitalPrograma de Pós-Graduação em Política Social da UFES2013-02-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufes.br/argumentum/article/view/305010.18315/argumentum.v4i2.3050Argumentum; v. 4 n. 2 (2012): Seguridade Social; 225-236Argumentum; Vol. 4 No. 2 (2012): Seguridade Social; 225-2362176-957510.18315/argumentum.v4i2reponame:Argumentum (Vitória)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESporhttps://periodicos.ufes.br/argumentum/article/view/3050/3614Copyright (c) 2014 Argumentuminfo:eu-repo/semantics/openAccessNascimento, Nádia Socorro FialhoBelo, Patricia de Sales2017-05-01T03:06:57Zoai:periodicos.ufes.br:article/3050Revistahttp://periodicos.ufes.br/argumentumPUBhttps://periodicos.ufes.br/argumentum/oairevistaargumentum@ufes.br2176-95752176-9575opendoar:2017-05-01T03:06:57Argumentum (Vitória) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false |
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