ANÁLISE MULTISSISTÊMICA DAS CONSTRUÇÕES APOSITIVAS EM ARTIGOS DE OPINIÃO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Peyroton da Rocha, Lúcia Helena
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Damasceno, Gesieny Laurett Neves
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista (Con)Textos Linguísticos (Online)
Texto Completo: https://periodicos.ufes.br/contextoslinguisticos/article/view/9792
Resumo: O processo conhecido como aposição é formado pela unidade A, base, e pela unidade B, apositiva, e tem sido tratado como uma relação gramatical constituída, predominantemente, por sintagmas nominais – embora possa se realizar como aposição não-nominal e oracional. Neste trabalho, buscou-se investigar a relevância da aposição na construção dos significados dos textos. Para tanto, empreendemos uma descrição que buscou investigar o modo como as estruturas apositivas são ativadas em textos pertencentes ao gênero artigo de opinião e os sentidos que são construídos a partir dessas codificações. Para tanto, consideramos a correlação existente entre os sistemas gramatical, semântico e discursivo, vistos aqui como um complexo independente, porém não-estanque. Os preceitos fundamentais do funcionalismo linguístico e os postulados da teoria multissistêmica funcionalista-cognitivista constituíram-se como aportes teóricos das discussões instauradas aqui. Quanto ao objeto de investigação desta pesquisa, buscamos suporte nas proposições teóricas da Linguística Sistêmico-Funcional e no referencial analítico desenvolvido por Meyer (1992) e por Nogueira (1999). O corpus do trabalho foi formado por 55 ocorrências de aposições, extraídas de quatro artigos veiculados na revista Veja, no período de maio de 2007 a dezembro de 2008. As análises feitas quanto à frequência das codificações dos sistemas semântico, gramatical e discursivo entre as unidades em aposição permitiram ratificar a ideia de que as estruturas apositivas auxiliam, de maneira significativa, na construção dos sentidos dos textos, contribuindo para o cumprimento dos propósitos sócio-comunicativos dos gêneros textuais.
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