A PRIMEIRA PESSOA DO PLURAL NA FALA DE GOIÁS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mattos, Shirley Eliany Rocha
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista (Con)Textos Linguísticos (Online)
Texto Completo: https://periodicos.ufes.br/contextoslinguisticos/article/view/16935
Resumo: Apresentamos pesquisa variacionista (LABOV, 1972 [2008]; 1994; 2001), com o suporte do Goldvarb X (SANKOFF, TAGLIAMONTE & SMITH, 2005), acerca da: 1) alternância de uso entre nós e a gente e da 2) concordância verbal variável com nós na oralidade urbana de Goiás, Centro-Oeste brasileiro. Foram entrevistadas 55 pessoas, 28 mulheres e 27 homens, com 10 anos ou mais de escolarização, entre 16 e 86 anos. Os resultados estatísticos apontaram predomínio do a gente (78%), semelhantemente ao registrado em outras áreas urbanas brasileiras. Esse nível de uso de a gente coexiste com 21% de singular verbal com nós, diferentemente do registrado em outras áreas urbanas. Uma matriz cultural de base rural valorizada no Estado fundamenta a compreensão da variação verbal com nós, um uso identitário local; o desenvolvimento econômico urbano e a expansão da imigração no Estado fundamentam a compreensão do avanço do a gente, um uso identitário nacional. As variáveis sociais apontam que os jovens (0,70), as mulheres (0,60) e os falantes com até 10 anos de escolarização (0,69) favorecem o a gente na comunidade. Esses mesmos agentes, os jovens (0,82), as mulheres (0,70) e os falantes com até 10 anos de escolarização (0,80), favorecem o verbo no singular com nós.
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