ARTIGO - Os índios botocudos da província do Espírito Santo, sob a ótica da Princesa Teresa da Baviera em 1888

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: da Silva, Levy Soares
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Simbiótica
Texto Completo: https://periodicos.ufes.br/simbiotica/article/view/4517
Resumo: Ao longo do século XIX, o Brasil teve o seu território excursionado por uma grande quantidade de viajantes estrangeiros. A então Província do Espírito Santo foi também destino de muitos desses viajantes, sendo alvo de olhares diversificados sobre a sua composição natural e humana. Consequentemente ocorria a produção de vários registros, sobre as experiências vividas e impressões acerca das descobertas, de uma nova natureza e dos povos que a habitavam, geralmente publicados em livros. O imaginário estrangeiro, sobretudo o europeu, era povoado de imagens emblemáticas sobre o Brasil, principalmente no tocante ao indígena, elemento de enorme curiosidade dos viajantes que rumavam para o Brasil, dado o seu ineditismo, enquanto elemento humano a ser conhecido. Pretende-se identificar de quê maneira e quais elementos corroboraram, para a construção da imagem do índio botocudo, de forma ratificadora, no final do século XIX, enquanto elemento humano selvagem, feroz e indesejável à sociedade capixaba oitocentista, no discurso da princesa Teresa da Baviera, em seu livro de viagem ‘Minha viagem aos trópicos brasileiros’, publicado em 1897, uma vez que especificamente, o índio botocudo faz parte do relato de viagem, produzido por esta nobre viajante estrangeira, considerando o intercâmbio de informações que existia, direta ou indiretamente, entre os viajantes estrangeiros e as descrições de assuntos dos locais visitados, durante as viagens, elaboradas por nativos.Palavras-chave: História; Espírito Santo – século XIX; livros de viagem; índios botocudos.
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