Aspectos meteo-oceanográficos associados com a concentração de clorofila-a ao longo da cadeia Vitória-Trindade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) |
Texto Completo: | http://repositorio.ufes.br/handle/10/9157 |
Resumo: | Montes submarinos representam estruturas oceânicas capazes de interagir com correntes marinhas gerando feições e processos oceanográficos secundários sobre a hidrodinâmica e a comunidade biológica na região do topo. A principal cadeia de montes submarinos do litoral leste brasileiro é a Cadeia Vitória-Trindade (CVT), com extensão de ~ 950 km no sentido leste-oeste entre as longitudes de 38−32 o W . Os processos meteo-oceanográficos associados aos Bancos de Vitória, Jaseur, Davis e Dogaressa foram investigados a partir de resultados de modelagem numérica, cálculo de números adimensionais, correntometria in situ, fluxo de calor e ventos, a fim de verificar a relação com o aumento na concentração de clorofila-a observado no período de inverno nos dados de clorofila-a do sensor MODIS satélite Aqua entre 2003 e 2011. Os resultados mostraram um sinal anual na variabilidade temporal dos dados de clorofila-a nos topos dos montes submarinos, os quais promoveram aumento de 2 a 3 maiores nas concentrações de clorofila-a em relação ao oceano ao redor. Esse resultado é explicado pelas características topográficas dos montes, padrão de correntes superficiais, comportamento termohalino sazonal, fluxo de calor e dinâmica da CM e CI. A estratificação observada no verão sobre o topo dos montes está associada com a formação do Cone do Taylor, o qual se desenvolveu para Coluna de Taylor no inverno e promoveu a mistura vertical com a disponibilidade dos nutrientes presentes no topo dos montes para a coluna de água. As características batimétricas dos montes e a hidrodinâmica favorecem a formação do Cone sem presença de sazonalidade, entretanto, o aprofundamento da CM e CI, perda de calor do oceano (desestratificação) e mudança no padrão de ventos é que irão desenvolver a Coluna de Taylor e dar condições para o desenvolvimento do bloom de fitoplâncton sobre os montes preferencialmente nos meses de inverno. |
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Ghisolfi, Renato DavidLemos, Angelo TeixeiraDias Júnior, CamiloSilva, Meyre Pereira daCirano, MauroCiotti, Áurea Maria2018-08-01T23:42:59Z2018-08-012018-08-01T23:42:59Z2014-04-25Montes submarinos representam estruturas oceânicas capazes de interagir com correntes marinhas gerando feições e processos oceanográficos secundários sobre a hidrodinâmica e a comunidade biológica na região do topo. A principal cadeia de montes submarinos do litoral leste brasileiro é a Cadeia Vitória-Trindade (CVT), com extensão de ~ 950 km no sentido leste-oeste entre as longitudes de 38−32 o W . Os processos meteo-oceanográficos associados aos Bancos de Vitória, Jaseur, Davis e Dogaressa foram investigados a partir de resultados de modelagem numérica, cálculo de números adimensionais, correntometria in situ, fluxo de calor e ventos, a fim de verificar a relação com o aumento na concentração de clorofila-a observado no período de inverno nos dados de clorofila-a do sensor MODIS satélite Aqua entre 2003 e 2011. Os resultados mostraram um sinal anual na variabilidade temporal dos dados de clorofila-a nos topos dos montes submarinos, os quais promoveram aumento de 2 a 3 maiores nas concentrações de clorofila-a em relação ao oceano ao redor. Esse resultado é explicado pelas características topográficas dos montes, padrão de correntes superficiais, comportamento termohalino sazonal, fluxo de calor e dinâmica da CM e CI. A estratificação observada no verão sobre o topo dos montes está associada com a formação do Cone do Taylor, o qual se desenvolveu para Coluna de Taylor no inverno e promoveu a mistura vertical com a disponibilidade dos nutrientes presentes no topo dos montes para a coluna de água. As características batimétricas dos montes e a hidrodinâmica favorecem a formação do Cone sem presença de sazonalidade, entretanto, o aprofundamento da CM e CI, perda de calor do oceano (desestratificação) e mudança no padrão de ventos é que irão desenvolver a Coluna de Taylor e dar condições para o desenvolvimento do bloom de fitoplâncton sobre os montes preferencialmente nos meses de inverno.Texthttp://repositorio.ufes.br/handle/10/9157porUniversidade Federal do Espírito SantoDoutorado em Oceanografia AmbientalPrograma de Pós-Graduação em Oceanografia AmbientalUFESBRMontes submarinosHidrodinâmicaModelagemHYCOMSatéliteSeamountsHydrodinamicModelsSatelliteCiências Ambientais55Aspectos meteo-oceanográficos associados com a concentração de clorofila-a ao longo da cadeia Vitória-Trindadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESORIGINALtese_7782_Tese_Doutorado_Angelo_Teixeira_Lemos.pdfapplication/pdf62495134http://repositorio.ufes.br/bitstreams/b67dc8e3-37c4-4630-9aeb-5aa0775f5859/download40ec3c2d3fd6369c0417d241cfa0296dMD5110/91572024-07-02 15:08:11.325oai:repositorio.ufes.br:10/9157http://repositorio.ufes.brRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufes.br/oai/requestopendoar:21082024-07-02T15:08:11Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false |
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