Como reagimos e interpretamos os latidos dos cães de acordo com a variação acústica?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Haynes, Thaissa Menezes Pavan
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)
Texto Completo: http://repositorio.ufes.br/handle/10/1493
Resumo: Dogs share the environment with humans for thousands of years and this relationship becomes closer. Studies show that exists intraspecific communication between dogs. These also show that exist interspecific communication between dogs and humans. Both vocal and non-vocal. The dog bark are presented hypertrophied and is believed to this could be due to the process of domestication. In this study, we investigated how humans perceive the emotional content of barking and how they respond to barking about the degree of perceived irritation, depending on the acoustic characteristics of each call. Sixty participants were divided according to experience with dogs and sex, heard 27 bark sequences previously recorded. The sequences were artificially set up and categorized according to the fundamental frequency, harmonicity and interval between barks. The results confirmed the presupposition that such acoustic parameters are important to human perception of emotional content in the vocalization of dogs and cause an emotional impact on us, irritation. The results were also consistent with the rules of structure-motivation Morton (1977). The lower the fundamental frequency, the greater the perceived aggressiveness. More acute and tonal sounds are related to fear and despair. The lower the harmonicity, i.e., the more harsh, largest aggressiveness. The interval between barks showed significant only in the attribution of aggressiveness, the shorter the interval, the greater the perceived aggressiveness. The correlation between the level of irritation caused by the barking and the perception of emotions showed that the higher the perception of aggression, fear and despair, the greater the degree of irritation and the greater the perception of play and happiness, the lower the degree of irritation caused by barking. These results suggest that the irritation generated by the dog barking is associated to negative emotions. About gender, the men scored significantly higher mean values than women in the evaluation of irritation, which suggests that men may have a lower tolerance for canine call. The results of this study lead us to conclude that humans are able to identify the emotional states of dogs through sound emission. This suggests that there is an interspecific communication between these species and that both share the same acoustic rules of motivation-structural Morton.
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The sequences were artificially set up and categorized according to the fundamental frequency, harmonicity and interval between barks. The results confirmed the presupposition that such acoustic parameters are important to human perception of emotional content in the vocalization of dogs and cause an emotional impact on us, irritation. The results were also consistent with the rules of structure-motivation Morton (1977). The lower the fundamental frequency, the greater the perceived aggressiveness. More acute and tonal sounds are related to fear and despair. The lower the harmonicity, i.e., the more harsh, largest aggressiveness. The interval between barks showed significant only in the attribution of aggressiveness, the shorter the interval, the greater the perceived aggressiveness. The correlation between the level of irritation caused by the barking and the perception of emotions showed that the higher the perception of aggression, fear and despair, the greater the degree of irritation and the greater the perception of play and happiness, the lower the degree of irritation caused by barking. These results suggest that the irritation generated by the dog barking is associated to negative emotions. About gender, the men scored significantly higher mean values than women in the evaluation of irritation, which suggests that men may have a lower tolerance for canine call. The results of this study lead us to conclude that humans are able to identify the emotional states of dogs through sound emission. This suggests that there is an interspecific communication between these species and that both share the same acoustic rules of motivation-structural Morton.Os cães dividem o ambiente com os humanos há milhares de anos e essa relação se torna cada vez mais estreita. Estudos mostram que há comunicação intraespecífica entre os cães e interespecífica entre os cães e os humanos, tanto vocal quanto não-vocal. Os latidos se apresentam hipertrofiados nos cães e acredita-se que isso se deva ao processo de domesticação. Neste estudo, investigamos como os humanos percebem o conteúdo emocional dos latidos e como respondem aos latidos quanto ao grau de irritação percebido, em função das características acústicas de cada chamado. Sessenta participantes, divididos de acordo com a experiência com cães e com o sexo, ouviram 27 sequências de latidos gravadas anteriormente. As sequências de latidos foram montadas artificialmente e categorizadas de acordo com a frequência fundamental, harmonicidade e intervalo entre latidos. Os resultados confirmaram o pressuposto de que tais parâmetros acústicos são importantes para a percepção humana de um conteúdo emocional na vocalização de cães e que causam um impacto emocional em nós, a irritação. Os resultados também foram consistentes com as regras de estrutura-motivação de Morton (1977). Quanto mais baixa a frequência fundamental, maior a agressividade percebida e sons mais agudos e tonais estão relacionados ao medo e ao desespero; quanto mais baixa a harmonicidade, ou seja, quanto mais áspero ou rouco, maior a motivação agressiva. O intervalo entre latidos se mostrou significativo apenas na atribuição da agressividade, quanto mais curtos os intervalos, maior a agressividade percebida. A correlação entre o grau de irritação causado pelos latidos e a percepção das emoções mostrou que quanto maior a percepção de agressividade, medo e desespero, maior o grau de irritação e quanto maior a percepção de brincadeira e felicidade, menor o grau de irritação causado pelos latidos. Esses resultados sugerem que a irritação gerada pelos latidos dos cães está associada a emoções negativas. Quanto ao sexo, os homens obtiveram valores médios significativamente maiores do que as mulheres na avaliação da irritação, o que sugere que os homens possam ter uma menor tolerância com os chamados caninos. Os resultados deste estudo nos levam a concluir que os humanos são capazes de identificar os estados emocionais dos cães através de emissões sonoras. Isto sugere que há uma comunicação interespecífica entre estas espécies e que ambas dividem as mesmas regras acústicas de motivação-estrutural de Morton.TextHAYNES, Thaissa Menezes Pavan. Como reagimos e interpretamos os latidos dos cães de acordo com a variação acústica?. 2014. 78 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Humanas e Naturais, Vitória, 2014.http://repositorio.ufes.br/handle/10/1493porUniversidade Federal do Espírito SantoMestrado em PsicologiaPrograma de Pós-Graduação em PsicologiaUFESBRDog’s barkAcoustic parametersDogsInterspecific communicationParâmetros acústicosLatidosComunicação interespecíficaCãoCão – ComportamentoPsicologia159.9Como reagimos e interpretamos os latidos dos cães de acordo com a variação acústica?How we react and interpret the dog barking according to acoustic variation?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESORIGINALComo reagimos e interpretamos os latidos dos caes de acordo com a variação acustica.pdfComo reagimos e interpretamos os latidos dos caes de acordo com a variação acustica.pdfTexto completoapplication/pdf945715http://repositorio.ufes.br/bitstreams/6d94f1ae-1191-478b-ae81-4d850e14c5e0/download71b92a22dc638dfd9eac06a91538c94dMD5110/14932024-07-02 15:22:10.992oai:repositorio.ufes.br:10/1493http://repositorio.ufes.brRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufes.br/oai/requestopendoar:21082024-07-11T14:26:24.087726Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false
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