Sons de ecolocalização e preferência de habitat de morcegos insetívoros aéreos do Estado do Espírito Santo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Márcio Henrique
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)
Texto Completo: http://repositorio.ufes.br/handle/10/9931
Resumo: This work is dividedin two parts. In the first chapter we evaluated the importance ofpreserved areas for aerial insectivorous bat activity within an urban zone. Severalstudiespoint out that urbanizationhasanegativeimpact onbats. However, urbanization’s impactmight differ between bats that forage in open space and those that forage in cluttered space,with the latter usually persisting only in well preserved areas,suchas parks and naturalreserves. Our objectivewastocompare aerial insectivorous bat activity amonggreen areaswith different sizes andurban sites distant from vegetation fragments in greaterVitóriaregion, Espírito Santo State, Brazil. For this purpose, we monitored bat activity with anultrasound detector during two years in three habitats: large green areas ( > 30ha), small greenareas (< 5 ha) and non-green urban areas. The Largegreen area showed the greatestbatactivity followed by the small green area and the non-green urban area. The large green areashowed a largerincreasein cluttered space forager activity than in open space forger activitywhen compared to the other habitats, whereas the small green area showed a largerincreaseinopen space bat activity when compared to the urban area. Therefore, in Great Vitória region,even small parks are important for bat fauna conservation, whereas bats that forage incluttered space,suchasMyotis sp., depend on large preserved areas to persist. In the secondchapter, in order to create a reference data base for recognition ofbats in theMolossusgenus,whose vocalizations were regularly recorded in GreaterVitória, we compared theecholocation calls of three species of this genus:M. molossus,M. rufuseM. coibensis.M.rufusshowed the lowest call frequency among the three species. This pattern can be explainedby the fact thatM. rufusarenotably larger than the other species. However, pulse duration didnot differ betweenM. rufusandM. coibensisand it was longer in these species than inM.molossuswhen we compared quasi-constant frequency calls and shorter when we comparedfrequency modulated calls. Therefore, other factors, notonlybody size,such as flight orforagingbehavior must explain the pattern that we found for temporal parameters in thesespecies
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For this purpose, we monitored bat activity with anultrasound detector during two years in three habitats: large green areas ( > 30ha), small greenareas (< 5 ha) and non-green urban areas. The Largegreen area showed the greatestbatactivity followed by the small green area and the non-green urban area. The large green areashowed a largerincreasein cluttered space forager activity than in open space forger activitywhen compared to the other habitats, whereas the small green area showed a largerincreaseinopen space bat activity when compared to the urban area. Therefore, in Great Vitória region,even small parks are important for bat fauna conservation, whereas bats that forage incluttered space,suchasMyotis sp., depend on large preserved areas to persist. In the secondchapter, in order to create a reference data base for recognition ofbats in theMolossusgenus,whose vocalizations were regularly recorded in GreaterVitória, we compared theecholocation calls of three species of this genus:M. molossus,M. rufuseM. coibensis.M.rufusshowed the lowest call frequency among the three species. This pattern can be explainedby the fact thatM. rufusarenotably larger than the other species. However, pulse duration didnot differ betweenM. rufusandM. coibensisand it was longer in these species than inM.molossuswhen we compared quasi-constant frequency calls and shorter when we comparedfrequency modulated calls. Therefore, other factors, notonlybody size,such as flight orforagingbehavior must explain the pattern that we found for temporal parameters in thesespeciesEste trabalho se divide em duas partes. No primeiro capítulo avaliamos a importância de áreas preservadas para a atividade de morcegos insetívoros aéreos dentro de uma zona urbana. Vários trabalhos apontam que o processo de urbanização é negativo para morcegos. No entanto, o impacto da urbanização pode diferir entre morcegos que forrageiam em espaços abertos e aqueles que forrageiam em espaços ricos em obstáculos, sendo que estes últimos normalmente persistem apenas em áreas preservadas como parques e reservas. Nosso objetivo foi comparar a atividade de morcegos insetívoros aéreos entre áreas verdes de diferentes tamanhos e sítios urbanos distantes de fragmentos de vegetação dentro da região da grande Vitória, Espírito Santo, Brasil. Para tanto, monitoramos a atividade de morcegos com um detector de ultrassom durante dois anos em três habitats: área verde grande (> 30 ha), área verde pequena (< 5 ha), e área urbana distante de áreas verdes. A área verde grande apresentou o maior nível de atividade seguido da área verde pequena e da área urbana. A área verde grande apresentou um aumento maior de atividade de forrageadores de espaço com obstáculos que de espaço aberto quando esta é comparada aos demais habitats, enquanto a área verde pequena apresentou um aumento maior de atividade de morcegos de espaço aberto quando esta é comparada à área urbana. Dessa forma, na Grande Vitória, mesmo pequenos parques são importantes para a preservação da quiropterofauna. No entanto, morcegos que forrageiam em espaços com obstáculos, como Myotis sp. parecem depender de grandes áreas preservadas. No segundo capítulo, para que pudéssemos ter uma base de dados de referência para o reconhecimento das espécies do gênero Molossus, cujas vocalizações foram comumente registradas na Grande Vitória, comparamos as características dos sons de ecolocalização de três espécies deste gênero: M. molossus, M. coibensis e M. rufus. M. rufus apresentou pulsos com frequências mais baixas que as outras espécies. Este padrão pode ser explicado pelo fato de M. rufus ser notadamente maior que as outras espécies. Todavia, a duração de pulsos de M. rufus e M. coibensis não diferiu e foi mais longa nestas espécies que em M. molossus quando comparamos pulsos de frequência quase constante e mais curta quando comparamos pulsos de frequência modulada. Assim, outros fatores, que não o tamanho corporal, como o comportamento de voo ou de forrageio, devem explicar o padrão que encontramos para os parâmetros de tempo nestas espécies.TextALMEIDA, Márcio Henrique. Sons de ecolocalização e preferência de habitat de morcegos insetívoros aéreos do Estado do Espírito Santo. 2016. 60 f. Tese (Doutorado em Biologia Animal) - Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Humanas e Naturais, Vitória, 2016.http://repositorio.ufes.br/handle/10/9931porUniversidade Federal do Espírito SantoDoutorado em Biologia AnimalPrograma de Pós-Graduação em Ciências BiológicasUFESBREcholocationUrbanizationHabitat useBody sizeTamanho corporalEcolocalizaçãoMolossusUrbanização - Espírito Santo (Estado)Habitat (Ecologia) - Espírito Santo (Estado)Morcego - Espírito Santo (Estado)Zoologia57Sons de ecolocalização e preferência de habitat de morcegos insetívoros aéreos do Estado do Espírito Santoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESORIGINALTese Márcio Henrique Almeida.pdfapplication/pdf654256http://repositorio.ufes.br/bitstreams/1a86e426-f024-435d-ae9d-106d92a1b0b7/download2b9bb0a3f1982ed99e1c5eaa07542c6fMD5110/99312024-07-01 16:23:46.865oai:repositorio.ufes.br:10/9931http://repositorio.ufes.brRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufes.br/oai/requestopendoar:21082024-07-01T16:23:46Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false
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