Dissidências em curso : transicionando gêneros nos currículos e nas práticas discursivas em psicologia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) |
Texto Completo: | http://repositorio.ufes.br/handle/10/9009 |
Resumo: | The triggers questions of this research refer to the normalizations regarding the knowledge about sexualities and dissenting genders and to the games of truth that accompany them, in the constitution of speeches that legitimize psychology as a disciplinary field aligned with the medical pathologizing discourses of counterhegemonic subjectivities. From these initial problematizations, we seek the proposal of a research-intervention in the field of psychology curricula and of the processes of subjectivation in the production of these discourses and knowledge about sexualities and gender. We believe that other regimes of truth can be constructed by refuting the privilege of these academic speeches in relation to modes of production of knowledge that emerge from the activism and experiences of gender dissidence. However, we´re still proposing the production of speeches in academic field, which we affirm as a strategic field, insofar as we are called to ethical-aesthetic-political positions and implications that are articulated to other social activism and movements. We are among the studies of the processes of subjectivation, in reference to the statements of Foucault (2004) regarding a political production of the discourses and the subjects of knowledge, as well as their processes of objectification, since we will deal with power relations in the constitution Of the knowledge that is articulated, in the device of sexuality, as a legitimized object in the field of psychology. Therefore, we are disposed to research movements in which tensioning interests us - wherein discursive practices are challenged and articulated in the games of truth that authorize and expropriate knowledge in psychology. The institutional analysis focuses on the constitution of this field, making possible this mobility of a cartographic course, in which analyzers and implications are placed as devices of a research-intervention. In this shifting field, in which we seek to transition (or to transpose), we recognize a place authorized to psychology, in which a true discourse on sexualities and gender is demanded, legitimized by the status of science - which responds to the subjects' intimacy issues. This enunciating position, which a priori normalizes multiple and diverse experiences of itself, will be discussed in the production of curricula in psychology, in their tensions and confluences with expressions of sexual and gender dissidence, composing narratives that are stitched together in collective paths and feminist activism, and LGBT's. In the transversality of these paths, the text proliferates itself by analyzing of the lived implications, among which we compose the narratives of this dissertation, a question of a search, even if incipient, of the gender dissidence as the place of a non-man, by decolonization of the epistemic subject. |
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We believe that other regimes of truth can be constructed by refuting the privilege of these academic speeches in relation to modes of production of knowledge that emerge from the activism and experiences of gender dissidence. However, we´re still proposing the production of speeches in academic field, which we affirm as a strategic field, insofar as we are called to ethical-aesthetic-political positions and implications that are articulated to other social activism and movements. We are among the studies of the processes of subjectivation, in reference to the statements of Foucault (2004) regarding a political production of the discourses and the subjects of knowledge, as well as their processes of objectification, since we will deal with power relations in the constitution Of the knowledge that is articulated, in the device of sexuality, as a legitimized object in the field of psychology. Therefore, we are disposed to research movements in which tensioning interests us - wherein discursive practices are challenged and articulated in the games of truth that authorize and expropriate knowledge in psychology. The institutional analysis focuses on the constitution of this field, making possible this mobility of a cartographic course, in which analyzers and implications are placed as devices of a research-intervention. In this shifting field, in which we seek to transition (or to transpose), we recognize a place authorized to psychology, in which a true discourse on sexualities and gender is demanded, legitimized by the status of science - which responds to the subjects' intimacy issues. This enunciating position, which a priori normalizes multiple and diverse experiences of itself, will be discussed in the production of curricula in psychology, in their tensions and confluences with expressions of sexual and gender dissidence, composing narratives that are stitched together in collective paths and feminist activism, and LGBT's. In the transversality of these paths, the text proliferates itself by analyzing of the lived implications, among which we compose the narratives of this dissertation, a question of a search, even if incipient, of the gender dissidence as the place of a non-man, by decolonization of the epistemic subject.Os problemas disparadores dessa pesquisa referem-se às normalizações, quanto aos saberes das sexualidades e dos gêneros dissidentes, e aos jogos de verdade que as acompanham, na constituição de discursos que legitimam a psicologia como campo disciplinar alinhado aos discursos médicos patologizantes das subjetividades contrahegemônicas. Buscamos, a partir dessas problematizações iniciais, a proposta de uma pesquisa-intervenção no campo dos currículos em psicologia e dos processos de subjetivação na produção desses discursos e saberes em sexualidades e gênero. Consideramos que outros regimes de verdade podem ser construídos ao refutarmos o privilégio desses discursos acadêmicos em relação a modos de produção de conhecimento que emergem dos ativismos e das vivências das dissidências de gênero. Contudo, ainda nos propomos à produção de discurso acadêmico, que afirmamos como campo estratégico, no qual somos convocadas a posicionamentos e implicações ético-estético-políticos que se articulam a esses e outros ativismos e movimentos sociais. Situamo-nos entre os estudos dos processos de subjetivação, em referência às afirmações de Foucault (2004) quanto a uma produção política dos discursos e dos sujeitos do conhecimento, bem como dos seus processos de objetivação, visto que trataremos de relações de poder na constituição dos saberes que se articulam, no dispositivo da sexualidade, enquanto objeto legitimado ao campo da psicologia. Nesse sentido, dispomo-nos a movimentos de pesquisa nos quais os tensionamentos nos interessam – onde as práticas discursivas se atritam e se articulam nos jogos de verdade que autorizam e desapropriam saberes na psicologia. A análise institucional incide na constituição desse campo, viabilizando essa mobilidade de um percurso cartográfico, no qual analisadores e implicações se colocam como dispositivos de uma pesquisa-intervenção. Neste campo movediço, no qual buscaremos transitar ou transicionar, reconhecemos um lugar autorizado à psicologia, em que se demanda um discurso verdadeiro sobre sexualidades e gênero, legitimado pelo status de ciência – que responde às questões da intimidade dos sujeitos. Essa posição enunciadora, que a priori normaliza experiências de si múltiplas e diversas será discutida na produção de currículos em psicologia, em seus tensionamentos e confluências com expressões das dissidências sexuais e de gênero, compondo narrativas que se costuram em percursos de coletivos e ativismos feministas e LGBT´s, bem como na proposta de uma disciplina na graduação em psicologia, por meio de estágio em docência. Na transversalidade desses percursos, o texto se prolifera por análise das implicações vividas e convividas, entre as quais compomos as narrativas dessa dissertação, questão de uma busca, ainda que incipiente, das dissidências de gênero enquanto o lugar de um não-homem, pela descolonização do sujeito epistêmico.Texthttp://repositorio.ufes.br/handle/10/9009porUniversidade Federal do Espírito SantoMestrado em Psicologia InstitucionalPrograma de Pós-Graduação em Psicologia InstitucionalUFESBRTransversalidadeIdentidade de gênero na educaçãoSexo (Psicologia)CurrículosSubjetividadePsicólogos - FormaçãoDescolonizaçãoPsicologia159.9Dissidências em curso : transicionando gêneros nos currículos e nas práticas discursivas em psicologiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESORIGINALtese_10934_MARIA CAROLINA ROSEIRO.pdfapplication/pdf9278376http://repositorio.ufes.br/bitstreams/2635f34a-2a85-48b3-80de-9d923dc3583c/downloadf37f09b53cf5e8671c795b57ad7567f3MD5110/90092024-07-02 15:36:38.1oai:repositorio.ufes.br:10/9009http://repositorio.ufes.brRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufes.br/oai/requestopendoar:21082024-07-11T14:39:29.707932Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false |
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