Sistemática de Apenesia: abrindo a caixa de Pandora dos Pristocerinae
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) |
Texto Completo: | http://repositorio.ufes.br/handle/10/9915 |
Resumo: | The flat wasp Apenesia Westwood is a worldwide genus with high sexual dimorphism. Females are rare, without eyes or ocelli, wingless and small, whereas males are fully winged, robust, with developed eyes and ocelli, and are larger than the conspecific female. There are 191 species described, which are mostly known only by the male sex. Several nomenclatural and taxonomic problems are observed in Apenesia. Besides sexual dimorphism and females’ underrepresentation, the characters delimiting Apenesia are shared by several Pristocerinae genera, making classification uncertain and hampering understanding of character evolution and variation between taxa. Here we aimed 1) to test if Apenesia is monofiletic; 2) to delimit the genus cladisticaly based on morphological and molecular data (COI and 28S genes); 3) to associate males and females; and 4) to review the species of Apenesia, providing descriptions and illustrations when necessary. We analyzed 163 morphological characters in TNT. Bayesian Inference was performed on the concatenated molecular data from 1,553 base pairs of nucleotides through MrBayes. In both analyzes we used a species of Bethylinae for rooting the tree. Apenesia was recovered as polyphyletic with 10 distinct lines associated to morphological patterns. We mapped structural morphological characters from females onto the molecular trees to enlighten female morphological patterns in the groups and to recover morphological evolution. We conclude that females add a set of features that can help genera delimitation. Although historically considered as an easy genus to classify, the structural analyses and phylogenetic inferences report multiple independent lineages within Apenesia species, indicating high convergence within Pristocerinae. Based on our results, some nomenclatural acts need to be proposed: 1) two Pristocerinae genera will be synonymies with Apenesia lines; 2) two taxa need to revalidate their generic status; 3) eight new combinations; and 4) six new genera will be nominated. Apenesia is now defined as flat wasps having males with the mesoscutum gibbous, the genitalia with paramere narrow and densely pilose and aedeagus with ventral apical lobe elliptical and covered in warts. Females of Apenesia can be distinguished from other Pristocerinae by having the head wider than the mesosoma, the antennae is short, the mandible is long, and the clypeus surpasses the toruli in the frons. We also provide a worldwide revision of Apenesia with a redescription of all known species and the description of 21 new species. Finally, our data reinforce the problems to define Apenesia and other genera in Pristocerinae. |
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Azevedo, Celso OliveiraAlencar, Isabel de Conte Carvalho deAzevedo, Celso OliveiraRodrigues, Ana Carolina LossSalles, Frederico FalcãoAlmeida, Julia CalhauKawada, Ricardo2018-08-02T00:15:31Z2018-08-012018-08-02T00:15:31Z2017-01-13The flat wasp Apenesia Westwood is a worldwide genus with high sexual dimorphism. Females are rare, without eyes or ocelli, wingless and small, whereas males are fully winged, robust, with developed eyes and ocelli, and are larger than the conspecific female. There are 191 species described, which are mostly known only by the male sex. Several nomenclatural and taxonomic problems are observed in Apenesia. Besides sexual dimorphism and females’ underrepresentation, the characters delimiting Apenesia are shared by several Pristocerinae genera, making classification uncertain and hampering understanding of character evolution and variation between taxa. Here we aimed 1) to test if Apenesia is monofiletic; 2) to delimit the genus cladisticaly based on morphological and molecular data (COI and 28S genes); 3) to associate males and females; and 4) to review the species of Apenesia, providing descriptions and illustrations when necessary. We analyzed 163 morphological characters in TNT. Bayesian Inference was performed on the concatenated molecular data from 1,553 base pairs of nucleotides through MrBayes. In both analyzes we used a species of Bethylinae for rooting the tree. Apenesia was recovered as polyphyletic with 10 distinct lines associated to morphological patterns. We mapped structural morphological characters from females onto the molecular trees to enlighten female morphological patterns in the groups and to recover morphological evolution. We conclude that females add a set of features that can help genera delimitation. Although historically considered as an easy genus to classify, the structural analyses and phylogenetic inferences report multiple independent lineages within Apenesia species, indicating high convergence within Pristocerinae. Based on our results, some nomenclatural acts need to be proposed: 1) two Pristocerinae genera will be synonymies with Apenesia lines; 2) two taxa need to revalidate their generic status; 3) eight new combinations; and 4) six new genera will be nominated. Apenesia is now defined as flat wasps having males with the mesoscutum gibbous, the genitalia with paramere narrow and densely pilose and aedeagus with ventral apical lobe elliptical and covered in warts. Females of Apenesia can be distinguished from other Pristocerinae by having the head wider than the mesosoma, the antennae is short, the mandible is long, and the clypeus surpasses the toruli in the frons. We also provide a worldwide revision of Apenesia with a redescription of all known species and the description of 21 new species. Finally, our data reinforce the problems to define Apenesia and other genera in Pristocerinae.As vespas achatadas incluídas em Apenesia Westwood são cosmopolitas e apresentam alto dimorfismo sexual. As fêmeas são pouco coletadas, sem olhos ou ocelos, sem asas e pequenas, enquanto os machos são totalmente alados, robustos, com olhos desenvolvidos e ocelos, e costumam ser maiores do que a fêmea da mesma espécie. Existem 191 espécies descritas, a maioria conhecidas apenas pelo sexo masculino. Além do dimorfismo sexual e da sub-representação das fêmeas, os caracteres que delimitam a Apenesia são compartilhados por vários gêneros de Pristocerinae, tornando a classificação incerta e dificultando a compreensão da evolução do caráter e da variação entre táxons. Aqui objetivamos 1) testar se Apenesia é monofilético; 2) delimitar o gênero cladisticamente com base em dados morfológicos e moleculares (genes COI e 28S); 3) associar machos e fêmeas com base em DNA; e 4) revisar as espécies de Apenesia, fornecendo descrições e ilustrações quando necessário. O material examinado foi fornecido por várias instituições. Foram analisados 163 caracteres morfológicos em TNT utilizando "Pesquisa Tradicional". A Inferência Bayesiana foi realizada nos dados moleculares concatenados a partir de 1.553 pares de bases de nucleotídeos através de MRBAYES. Apenesia foi recuperado como polifilético em todas as análises. Observamos que as espécies de Apenesia formaram 10 clados espalhados por toda a árvore. Esses clados podem ser associados a padrões morfológicos. Uma das linhagens de Apenesia está incluída dentro da espécie de Dissomphalus. Outro clado é estreitamente relacionado a (Prosapenesia + Acrepyris + Pristocera) e é representado por machos com clípeo triangular e hipopígio fortemente côncavo em sua superfície ventral. Neoapenesia foi recuperado como grupo parafilético e irmão de parte do grupo de espécieslaevigata de Apenesia. Outras linhagens de Apenesia não foram recuperadas, sendo politômicas dentro de Pristocerinae. Mapeamos caracteres morfológicos estruturais de fêmeas nas árvores moleculares para esclarecer padrões morfológicos femininos nos grupos e recuperar a evolução morfológica. Concluímos que as fêmeas adicionam um conjunto de características que podem ajudar na delimitação de gêneros. Embora historicamente considerado como um gênero fácil de classificar, as análises estruturais e as inferências filogenéticas relatam múltiplas linhagens independentes dentro de espécies de Apenesia, indicando alta convergência dentro de Pristocerinae. Com base em nossos resultados, alguns atos nomenclaturais precisam ser propostos: 1) dois gêneros de Pristocerinae serão sinônimos a dois clados distintos de Apenesia; 2) dois táxons deverão ser revalidados em seus status genérico; 3) oito novas combinações serão propostas; e 4) seis novos gêneros serão propostos e nomeados. Apenesia é agora definido como aquelas vespas chatas tendo machos com o mesossomo giboso, a genitália com parâmero estreito e densamente pilosa e edeago com lobo apical ventral elíptico e coberto de verrugas. As fêmeas de Apenesia podem ser distinguidas de outras Pristocerinae pela cabeça mais larga que o mesossomo, as antenas muito curtas, mandíbula longa, e a base do clípeo ultrapassando os toruli na fronte. Também incluímos uma revisão mundial da Apenesia com uma redescrição de todas as espécies conhecidas e a descrição de 21 novas espécies. Finalmente, nossos dados reforçam os problemas para definir Apenesia e outros gêneros em Pristocerinae.TextALENCAR, Isabel de Conte Carvalho de. Sistemática de Apenesia: abrindo a caixa de Pandora dos Pristocerinae. 2017. 335 f. Tese (Doutorado em Biologia Animal) - Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Humanas e Naturais, Vitória, 2017.http://repositorio.ufes.br/handle/10/9915porUniversidade Federal do Espírito SantoDoutorado em Biologia AnimalPrograma de Pós-Graduação em Ciências BiológicasUFESBRInsetoHimenópteroVespasFilogeniaBiologia x ClassificaçãoZoologia57Sistemática de Apenesia: abrindo a caixa de Pandora dos Pristocerinaeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESORIGINALTese_IsabelDCCAlencar_final.pdfapplication/pdf31786266http://repositorio.ufes.br/bitstreams/c20f589f-38a3-42fc-9c55-b3055a4b8935/downloada99b35ecd42ecbeb87b8a442ee7f2d5eMD5110/99152024-07-01 16:23:45.906oai:repositorio.ufes.br:10/9915http://repositorio.ufes.brRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufes.br/oai/requestopendoar:21082024-07-11T14:32:16.737321Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false |
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