Performances Afro-diaspóricas e Descolonialidade: o saber corporal a partir de Exu e suas encruzilhadas
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Antropolítica (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/41797 |
Resumo: | O objetivo deste ensaio é estabelecer algumas problematizações sobre as questões concernentes ao corpo, suas performances e identidades na diáspora africana. O exercício analítico aqui proposto se dará, a partir de uma leitura interseccional das práticas do jongo, da capoeira, do candomblé e da umbanda. Ressaltarei, na reflexão proposta, a emergência e o diálogo entre diferentes formas de enunciação circuladas nos campos abordados, assim como o tratamento de algumas categorias conceituais próprias das práticas. Essa tessitura dialógica me proporcionará problematizar, a partir de uma perspectiva em encruzilhadas, a presença das potências do orixá Exu em torno dos ritos aqui destacados. Considero que Exu, enquanto saber praticado nos fluxos da diáspora, dinamiza processos de identificação e de invenção de ações táticas contra o regime da colonialidade. Venho, a defender que é nas dimensões do corpo que se manifesta e opera a colonialidade. Porém, é também, a partir do corpo e das suas potências que se inventam formas de resiliência e transgressão a esse padrão de poder. Em outros termos, é na emergência dos saberes corporais que se inscrevem ações decoloniais. |
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