OPRESSORES, OPRIMIDOS E CONTRADIÇÕES ENTRE TRABALHO E CAPITAL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tiriba, Lia
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Paulo Rodrigues, Maria Cristina, Cordeiro Antunes, José Luiz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Trabalho necessário
Texto Completo: https://periodicos.uff.br/trabalhonecessario/article/view/52217
Resumo: Publicado pela primeira vez no ano de 1970, o livro Pedagogia do Oprimido[1] é um convite para que as pessoas do povo, ou seja, para que mulheres e homens trabalhadores e seus filhos rompam com a cultura do silêncio. Freire indica a educação bancária como elemento de manipulação, de invasão cultural e, portanto, instrumento da opressão de uma classe sobre outra. Considerando a existência de relação dialógica entre opressor e oprimido, para os primeiros, o “que vale é ter mais e cada vez mais”; assim “ser, para eles, é ter, ter como classe que tem” - questão esta que implica para os oprimidos ter menos ou nada ter. (FREIRE, 1974, p. 49). Em Educação como prática da liberdade[2], publicado em 1967, advertia que “não há educação fora da sociedade humana e não há homem no vazio” (FREIRE, 1970, p. 45); daí, ser a busca de um homem-sujeito que é parte integrante de uma sociedade igualitária, que também é sujeito. É essa sociedade que queremos construir!   [1] FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1974. [2] FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. São Paulo: Paz e Terra, 1967.  
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