PERSPETIVAS SOBRE RESILIÊNCIA TERRITORIAL: RESISTÊNCIA FLUXÍVEL, INTERDEPENDÊNCIA SISTÉMICA, ADAPTABILIDADE EVOLUTIVA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Geographia (Niterói. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/27210 |
Resumo: | Num quadro, em que a propagação das incertezas se mistura com a falência de abordagens espartilhadas ao desenvolvimento das sociedades e com o crescimento das interações (nem sempre correspondendo a integrações) que impactam no devir dos territórios, os estudos territoriais que adotam o referencial da resiliência ganham crescente centralidade. Esta abordagem traz contributos novos para equacionar oportunidades de desenvolvimento sustentável injetando-lhes a importância de se considerar o carater dinâmico, os efeitos de boomerang, os fatores de vulnerabilidade endógenos e exógenos que aproximam ou que afastam os territórios de contextos de crises de origem ambiental, social, económica, política, cultural. Este artigo procura clarificar três abordagens à resiliência territorial impulsionando a sua adoção nos estudos de desenvolvimento territorial e nas consequentes soluções de planeamento que deles decorram. Aborda-se a resiliência territorial pela perspetiva da resistência. Discutem-se os princípios que colocam o foco na adaptabilidade para, por fim, se empreender uma aproximação á resiliência evolutiva. Com esta cadência, procuramos situar a evolução do paradigma da resiliência e enquadrar a sua apropriação pelas disciplinas que se ocupam do desenvolvimento e do planeamento territorial. Optamos por não excluir nenhuma das perspetivas. Pelo contrário, o aprofundamento de que têm sido objeto, no qual se inscreve este contributo, sugere que se potenciem combinações qualificadoras da reflexão sobre o progresso dos territórios, sem se desconsiderarem as incertezas, as crises, os choques e as demais disfuncionalidades que permanentemente os desafiam.Palavras-chave: Resiliência Territorial. Resiliência Pró-resistência. Resiliência Adaptativa. Resiliência Evolutiva. Equilíbrio. Ciclo Adaptativo. PERSPECTIVES ON TERRITORIAL RESILIENCE: FLEXIBLE RESISTANCE, SYSTEMIC INTERDEPENDENCE, EVOLUTIONARY ADAPTABILITY Abstract: In a context where the uncertainties propagation blend with the failure of approaches that are constrained to the societies development and where the interactions growth (that doesn’t always corresponds to integrations) creating constrains to the territory’s future, studies adopting the resilience paradigm earn a growing centrality. This approach brings new contributions to equate sustainable development opportunities injecting in them the importance of having in consideration the dynamic perspective, the feedback effects, the endogenous and exogenous vulnerability factors that make the territories be closer or distant from crises contexts with environmental, social, economic, political or cultural origin. This article seeks to clarify three territorial resilience approaches, furthering its adoption in territorial development studies and in the consequent planning solutions that derive from them. It is approached the territorial resilience by the resistance point of view. It is discussed the principles that put the focus on adaptability in order to, finally, undertake an approximation to the evolutionary resilience. This approach corresponds, in a certain way, to the evolution of the resilience paradigm until its appropriation by the disciplines that are concerned with the development and territorial planning.It is not correct to eliminate any of the three viewpoints. On the contrary, the deepening of that have been the object, where this contribution is placed, potentiates qualifying thinking combinations on urban and regional progress without losing consideration for uncertainties, crises, shocks and other malfunctions that, permanently, challenge them.Keywords: Territorial Resilience. Pro-resistance Resilience. Adaptive Resilience. Evolutionary Resilience. Equilibrium. Adaptive Cycle. PERSPECTIVAS SOBRE LA RESILIENCIA TERRITORIAL: RESISTENCIA FLUIDA, INTERDEPENDENCIA SISTÉMICA Y ADAPTABILIDADResumen: En un marco en el que la propagación de la incertidumbre se mezcla con la quiebra de enfoques compartidos en el desarrollo de las sociedades y con el aumento de interacciones (y no siempre de integraciones) que impactan en el devenir de los territorios, están aumentando los estudios territoriales que adoptan como referencia la resiliencia. Este enfoque aporta nuevas contribuciones para equiparar las oportunidades de desarrollo sostenible teniendo en cuenta la importancia de considerar el carácter dinámico, los efectos boomerang, así como los factores endógenos y exógenos de vulnerabilidad que acercan o alejan las áreas de contextos de crisis de origen ambiental, social, económico, político y cultural.Este artículo clarifica tres enfoques de la resiliencia territorial con el objetivo de impulsar su adopción en los estudios de desarrollo territorial y en las soluciones de planificación derivadas. La resiliencia territorial se aborda desde la perspectiva de la resistencia, discutimos los principios que se centran en la adaptabilidad y presentamos una aproximación a la resiliencia evolutiva. Esta cadencia corresponde, en cierto modo, a la evolución del paradigma de la resiliencia en las disciplinas centradas en el desarrollo y la planificación territorial. Ninguna de las perspectivas debería excluirse. Por el contrario, la profundización de la que viene siendo objeto y en la cual se enmarca esta contribución, potencia combinaciones cualificadas de reflexión sobre el progreso de los territorios sin dejar de lado la incertidumbre, las crisis, los choques, así como el resto de disfunciones en constante desafío.Palabras-clave: Resiliencia territorial. Resiliencia pro-resistencia; resiliencia adaptativa; resiliencia evolutiva; equilibrio; ciclo adaptativo. |
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PERSPETIVAS SOBRE RESILIÊNCIA TERRITORIAL: RESISTÊNCIA FLUXÍVEL, INTERDEPENDÊNCIA SISTÉMICA, ADAPTABILIDADE EVOLUTIVAResiliência TerritorialResiliência Pró-resistênciaResiliência AdaptativaResiliência EvolutivaEquilíbrioCiclo AdaptativoAnálise RegionalNum quadro, em que a propagação das incertezas se mistura com a falência de abordagens espartilhadas ao desenvolvimento das sociedades e com o crescimento das interações (nem sempre correspondendo a integrações) que impactam no devir dos territórios, os estudos territoriais que adotam o referencial da resiliência ganham crescente centralidade. Esta abordagem traz contributos novos para equacionar oportunidades de desenvolvimento sustentável injetando-lhes a importância de se considerar o carater dinâmico, os efeitos de boomerang, os fatores de vulnerabilidade endógenos e exógenos que aproximam ou que afastam os territórios de contextos de crises de origem ambiental, social, económica, política, cultural. Este artigo procura clarificar três abordagens à resiliência territorial impulsionando a sua adoção nos estudos de desenvolvimento territorial e nas consequentes soluções de planeamento que deles decorram. Aborda-se a resiliência territorial pela perspetiva da resistência. Discutem-se os princípios que colocam o foco na adaptabilidade para, por fim, se empreender uma aproximação á resiliência evolutiva. Com esta cadência, procuramos situar a evolução do paradigma da resiliência e enquadrar a sua apropriação pelas disciplinas que se ocupam do desenvolvimento e do planeamento territorial. Optamos por não excluir nenhuma das perspetivas. Pelo contrário, o aprofundamento de que têm sido objeto, no qual se inscreve este contributo, sugere que se potenciem combinações qualificadoras da reflexão sobre o progresso dos territórios, sem se desconsiderarem as incertezas, as crises, os choques e as demais disfuncionalidades que permanentemente os desafiam.Palavras-chave: Resiliência Territorial. Resiliência Pró-resistência. Resiliência Adaptativa. Resiliência Evolutiva. Equilíbrio. Ciclo Adaptativo. PERSPECTIVES ON TERRITORIAL RESILIENCE: FLEXIBLE RESISTANCE, SYSTEMIC INTERDEPENDENCE, EVOLUTIONARY ADAPTABILITY Abstract: In a context where the uncertainties propagation blend with the failure of approaches that are constrained to the societies development and where the interactions growth (that doesn’t always corresponds to integrations) creating constrains to the territory’s future, studies adopting the resilience paradigm earn a growing centrality. This approach brings new contributions to equate sustainable development opportunities injecting in them the importance of having in consideration the dynamic perspective, the feedback effects, the endogenous and exogenous vulnerability factors that make the territories be closer or distant from crises contexts with environmental, social, economic, political or cultural origin. This article seeks to clarify three territorial resilience approaches, furthering its adoption in territorial development studies and in the consequent planning solutions that derive from them. It is approached the territorial resilience by the resistance point of view. It is discussed the principles that put the focus on adaptability in order to, finally, undertake an approximation to the evolutionary resilience. This approach corresponds, in a certain way, to the evolution of the resilience paradigm until its appropriation by the disciplines that are concerned with the development and territorial planning.It is not correct to eliminate any of the three viewpoints. On the contrary, the deepening of that have been the object, where this contribution is placed, potentiates qualifying thinking combinations on urban and regional progress without losing consideration for uncertainties, crises, shocks and other malfunctions that, permanently, challenge them.Keywords: Territorial Resilience. Pro-resistance Resilience. Adaptive Resilience. Evolutionary Resilience. Equilibrium. Adaptive Cycle. PERSPECTIVAS SOBRE LA RESILIENCIA TERRITORIAL: RESISTENCIA FLUIDA, INTERDEPENDENCIA SISTÉMICA Y ADAPTABILIDADResumen: En un marco en el que la propagación de la incertidumbre se mezcla con la quiebra de enfoques compartidos en el desarrollo de las sociedades y con el aumento de interacciones (y no siempre de integraciones) que impactan en el devenir de los territorios, están aumentando los estudios territoriales que adoptan como referencia la resiliencia. Este enfoque aporta nuevas contribuciones para equiparar las oportunidades de desarrollo sostenible teniendo en cuenta la importancia de considerar el carácter dinámico, los efectos boomerang, así como los factores endógenos y exógenos de vulnerabilidad que acercan o alejan las áreas de contextos de crisis de origen ambiental, social, económico, político y cultural.Este artículo clarifica tres enfoques de la resiliencia territorial con el objetivo de impulsar su adopción en los estudios de desarrollo territorial y en las soluciones de planificación derivadas. La resiliencia territorial se aborda desde la perspectiva de la resistencia, discutimos los principios que se centran en la adaptabilidad y presentamos una aproximación a la resiliencia evolutiva. Esta cadencia corresponde, en cierto modo, a la evolución del paradigma de la resiliencia en las disciplinas centradas en el desarrollo y la planificación territorial. Ninguna de las perspectivas debería excluirse. Por el contrario, la profundización de la que viene siendo objeto y en la cual se enmarca esta contribución, potencia combinaciones cualificadas de reflexión sobre el progreso de los territorios sin dejar de lado la incertidumbre, las crisis, los choques, así como el resto de disfunciones en constante desafío.Palabras-clave: Resiliencia territorial. Resiliencia pro-resistencia; resiliencia adaptativa; resiliencia evolutiva; equilibrio; ciclo adaptativo.ABEC2018-10-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos ParesRevisão de Literaturaapplication/pdfhttps://periodicos.uff.br/geographia/article/view/2721010.22409/GEOgraphia2018.v20i43.a27210GEOgraphia; Vol. 20 No. 43 (2018): mai./ago.; 36-53GEOgraphia; Vol. 20 Núm. 43 (2018): mai./ago.; 36-53GEOgraphia; v. 20 n. 43 (2018): mai./ago.; 36-532674-81261517-779310.22409/GEOgraphia2018.v20i43reponame:Revista Geographia (Niterói. 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Num quadro, em que a propagação das incertezas se mistura com a falência de abordagens espartilhadas ao desenvolvimento das sociedades e com o crescimento das interações (nem sempre correspondendo a integrações) que impactam no devir dos territórios, os estudos territoriais que adotam o referencial da resiliência ganham crescente centralidade. Esta abordagem traz contributos novos para equacionar oportunidades de desenvolvimento sustentável injetando-lhes a importância de se considerar o carater dinâmico, os efeitos de boomerang, os fatores de vulnerabilidade endógenos e exógenos que aproximam ou que afastam os territórios de contextos de crises de origem ambiental, social, económica, política, cultural. Este artigo procura clarificar três abordagens à resiliência territorial impulsionando a sua adoção nos estudos de desenvolvimento territorial e nas consequentes soluções de planeamento que deles decorram. Aborda-se a resiliência territorial pela perspetiva da resistência. Discutem-se os princípios que colocam o foco na adaptabilidade para, por fim, se empreender uma aproximação á resiliência evolutiva. Com esta cadência, procuramos situar a evolução do paradigma da resiliência e enquadrar a sua apropriação pelas disciplinas que se ocupam do desenvolvimento e do planeamento territorial. Optamos por não excluir nenhuma das perspetivas. Pelo contrário, o aprofundamento de que têm sido objeto, no qual se inscreve este contributo, sugere que se potenciem combinações qualificadoras da reflexão sobre o progresso dos territórios, sem se desconsiderarem as incertezas, as crises, os choques e as demais disfuncionalidades que permanentemente os desafiam.Palavras-chave: Resiliência Territorial. Resiliência Pró-resistência. Resiliência Adaptativa. Resiliência Evolutiva. Equilíbrio. Ciclo Adaptativo. PERSPECTIVES ON TERRITORIAL RESILIENCE: FLEXIBLE RESISTANCE, SYSTEMIC INTERDEPENDENCE, EVOLUTIONARY ADAPTABILITY Abstract: In a context where the uncertainties propagation blend with the failure of approaches that are constrained to the societies development and where the interactions growth (that doesn’t always corresponds to integrations) creating constrains to the territory’s future, studies adopting the resilience paradigm earn a growing centrality. This approach brings new contributions to equate sustainable development opportunities injecting in them the importance of having in consideration the dynamic perspective, the feedback effects, the endogenous and exogenous vulnerability factors that make the territories be closer or distant from crises contexts with environmental, social, economic, political or cultural origin. This article seeks to clarify three territorial resilience approaches, furthering its adoption in territorial development studies and in the consequent planning solutions that derive from them. It is approached the territorial resilience by the resistance point of view. It is discussed the principles that put the focus on adaptability in order to, finally, undertake an approximation to the evolutionary resilience. This approach corresponds, in a certain way, to the evolution of the resilience paradigm until its appropriation by the disciplines that are concerned with the development and territorial planning.It is not correct to eliminate any of the three viewpoints. On the contrary, the deepening of that have been the object, where this contribution is placed, potentiates qualifying thinking combinations on urban and regional progress without losing consideration for uncertainties, crises, shocks and other malfunctions that, permanently, challenge them.Keywords: Territorial Resilience. Pro-resistance Resilience. Adaptive Resilience. Evolutionary Resilience. Equilibrium. Adaptive Cycle. PERSPECTIVAS SOBRE LA RESILIENCIA TERRITORIAL: RESISTENCIA FLUIDA, INTERDEPENDENCIA SISTÉMICA Y ADAPTABILIDADResumen: En un marco en el que la propagación de la incertidumbre se mezcla con la quiebra de enfoques compartidos en el desarrollo de las sociedades y con el aumento de interacciones (y no siempre de integraciones) que impactan en el devenir de los territorios, están aumentando los estudios territoriales que adoptan como referencia la resiliencia. Este enfoque aporta nuevas contribuciones para equiparar las oportunidades de desarrollo sostenible teniendo en cuenta la importancia de considerar el carácter dinámico, los efectos boomerang, así como los factores endógenos y exógenos de vulnerabilidad que acercan o alejan las áreas de contextos de crisis de origen ambiental, social, económico, político y cultural.Este artículo clarifica tres enfoques de la resiliencia territorial con el objetivo de impulsar su adopción en los estudios de desarrollo territorial y en las soluciones de planificación derivadas. La resiliencia territorial se aborda desde la perspectiva de la resistencia, discutimos los principios que se centran en la adaptabilidad y presentamos una aproximación a la resiliencia evolutiva. Esta cadencia corresponde, en cierto modo, a la evolución del paradigma de la resiliencia en las disciplinas centradas en el desarrollo y la planificación territorial. Ninguna de las perspectivas debería excluirse. Por el contrario, la profundización de la que viene siendo objeto y en la cual se enmarca esta contribución, potencia combinaciones cualificadas de reflexión sobre el progreso de los territorios sin dejar de lado la incertidumbre, las crisis, los choques, así como el resto de disfunciones en constante desafío.Palabras-clave: Resiliencia territorial. Resiliencia pro-resistencia; resiliencia adaptativa; resiliencia evolutiva; equilibrio; ciclo adaptativo. |
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