Caracterização da proteína desacopladora-1 como biomarcador imuno-histoquímico da termogênese associada à obesidade no tecido adiposo marrom

• Autor(a) principal: Medeiros, Gabriela Rodrigues de Oliveira
• Data de Publicação: 2024
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/32698
• topic: Obesidade; Tecido adiposo marrom (TAM); Proteína desacopladora-1 (UCP-1); Imuno-histoquímica; Biomarcadores; Obesidade; Tecido adiposo marrom; Proteína desacopladora 1; Imuno-histoquímica; Termogênese; Biomarcadores; Obesity; Brown adipose tissue (BAT); Uncoupling protein-1 (UCP-1); Immunochemistry; Biomarkers

A obesidade causa alterações morfológicas e moleculares no tecido adiposo marrom (TAM), que, por sua vez, causam alterações metabólicas. Ademais, intervenções como treinamento aeróbico e/ou tratamento farmacológico podem atenuar os efeitos metabólicos deletérios da obesidade induzida por dieta. Estes efeitos podem ser investigados através de biomarcadores, como a proteína desacopladora-1 (UCP-1), a partir da técnica de imuno-histoquímica, como metodologia laboratorial de acompanhamento da atividade termogênica em modelo experimental de obesidade. OBJETIVO: caracterizar a UCP-1 como biomarcador imuno-histoquímico da termogênese em quadro de obesidade no TAM. MÉTODOS. Validação da UCP-1 como biomarcador tecidual, através de imuno-histoquímica, utilizando amostras de TAM oriundo de um desenho experimental de obesidade em murinos realizado previamente. Os dados foram analisados por one-way ANOVA com pós-teste Holm-Sidak, e apresentados como média ± desvio padrão. RESULTADOS. Os controles positivos e a imunomarcação para UCP-1 ocorreram dentro dos padrões esperados no TAM do grupo alimentado com dieta controle (SC). Já o grupo alimentado com dieta hiperlipídica (HF) teve menor marcação de UCP-1 em relação ao grupo SC. Enquanto as intervenções apresentaram aumento na expressão de UCP-1 em relação ao HF, principalmente, o grupo tratado com enalapril. O aumento do tempo nas etapas de bloqueio eliminou marcações inespecíficas. O polímero do kit Novolink apresentou reação cruzada com o tecido murino, sendo descartado do estudo. Já o polímero do kit DAKO mostrou especificidade aos anticorpos secundários de interesse. O TAM processado após 2 anos de fixação em formalina apresentou extenso dano tecidual e alteração de reatividade ao anticorpo. CONCLUSÃO. A UCP-1 pode ser utilizada como um biomarcador imuno-histoquímico para o acompanhamento de alterações no TAM, relacionadas à obesidade.