Desenvolvimento de Campos Petrolíferos em reservatórios ligados a formações salinas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/1440 |
Resumo: | A formação de uma estrutura salina se dá a partir da deposição de sal em uma determinada bacia marinha. O fluxo de água do mar para o interior desta bacia permite a ocorrência da evaporação, resultando na precipitação do sal, juntamente com a deposição dos evaporitos. Com o passar do tempo a camada de sal é coberta pelos sedimentos, sendo enterrada e exposta a uma tensão de sobrecarga cada vez maior. O sedimento sobrejacente sofre compactação, causando aumento da densidade do sal e, conseqüentemente, diminuindo a flutuabilidade do mesmo. Ao contrário dos sedimentos clásticos, o efeito da pressão na densidade do sal é muito menor devido às suas estruturas cristalinas. Este fato contribui para que o sal se torne mais flutuável que o sedimento sobrejacente. A ductilidade do sal permite, inicialmente, que o mesmo se deforme plasticamente e flua lateralmente, dissociando os sedimentos sobrejacentes dos subjacentes. Uma vez que a flutuabilidade do sal é maior que a do sedimento sobrejacente, é possível que o mesmo flua verticalmente formando um “travesseiro” salino. O crescimento destas estruturas provoca pressão na superfície acima, causando falhas e extensões. As formações salinas associadas a águas profundas estão presentes em diversos campos no mundo, como Tahe (China), Campos (Brasil), Kenkiyak (Cazaquistão), Santos (Brasil) e Golfo do México (Estados Unidos, México e Cuba), onde a ocorrência é maior devido aos processos de tectônica salina que o formaram. Neste trabalho abordaremos diversos aspectos relacionados às formações salinas, como, riscos potenciais, tectônica salina, perfuração, cimentação, interpretação sísmica, dentre outros. A abordagem será realizada principalmente nos campos em águas profundas do Golfo do México. Entretanto, outros campos também serão mencionados |
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A formação de uma estrutura salina se dá a partir da deposição de sal em uma determinada bacia marinha. O fluxo de água do mar para o interior desta bacia permite a ocorrência da evaporação, resultando na precipitação do sal, juntamente com a deposição dos evaporitos. Com o passar do tempo a camada de sal é coberta pelos sedimentos, sendo enterrada e exposta a uma tensão de sobrecarga cada vez maior. O sedimento sobrejacente sofre compactação, causando aumento da densidade do sal e, conseqüentemente, diminuindo a flutuabilidade do mesmo. Ao contrário dos sedimentos clásticos, o efeito da pressão na densidade do sal é muito menor devido às suas estruturas cristalinas. Este fato contribui para que o sal se torne mais flutuável que o sedimento sobrejacente. A ductilidade do sal permite, inicialmente, que o mesmo se deforme plasticamente e flua lateralmente, dissociando os sedimentos sobrejacentes dos subjacentes. Uma vez que a flutuabilidade do sal é maior que a do sedimento sobrejacente, é possível que o mesmo flua verticalmente formando um “travesseiro” salino. O crescimento destas estruturas provoca pressão na superfície acima, causando falhas e extensões. As formações salinas associadas a águas profundas estão presentes em diversos campos no mundo, como Tahe (China), Campos (Brasil), Kenkiyak (Cazaquistão), Santos (Brasil) e Golfo do México (Estados Unidos, México e Cuba), onde a ocorrência é maior devido aos processos de tectônica salina que o formaram. Neste trabalho abordaremos diversos aspectos relacionados às formações salinas, como, riscos potenciais, tectônica salina, perfuração, cimentação, interpretação sísmica, dentre outros. A abordagem será realizada principalmente nos campos em águas profundas do Golfo do México. Entretanto, outros campos também serão mencionados |
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