Aspectos culturais e ascensão econômica de mulheres forras em São João del Rey: séculos XVIII e XIX
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/16908 |
Resumo: | Esta dissertação analisa a vida, hábitos e costumes de mulheres alforriadas em São João Del Rey, Minas Gerais, na segunda metade do século XVIII e primeira metade do XIX. Para tal, parte da análise dos testamentos deixados por estas mulheres, de forma a traçar um panorama da vida delas na liberdade, englobando as atividades realizadas, ofícios e redes de sociabilidade desenvolvidas por estes atores sociais. Começo minha analise, apoiada pela historiografia, demonstrando que eram as mulheres as privilegiadas pela alforria, por diversos motivos, e que, já libertas, dedicavam-se, em sua maioria, à atividade comercial. Exploro a questão da dedicação ao comércio por parte destas mulheres tendo como pano de fundo sua origem africana. Por fim, analiso como a conjunção destes fatores – maior acesso à alforria e referências africanas - acabou por formar um dos grupos mais peculiares e contraditórios do Brasil Colônia, usando o universo de São João Del Rey para corroborar minhas hipóteses |
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Aspectos culturais e ascensão econômica de mulheres forras em São João del Rey: séculos XVIII e XIXEscravidãoAlforriaEscravo libertoEscravaSão João del Rei (MG)Esta dissertação analisa a vida, hábitos e costumes de mulheres alforriadas em São João Del Rey, Minas Gerais, na segunda metade do século XVIII e primeira metade do XIX. Para tal, parte da análise dos testamentos deixados por estas mulheres, de forma a traçar um panorama da vida delas na liberdade, englobando as atividades realizadas, ofícios e redes de sociabilidade desenvolvidas por estes atores sociais. Começo minha analise, apoiada pela historiografia, demonstrando que eram as mulheres as privilegiadas pela alforria, por diversos motivos, e que, já libertas, dedicavam-se, em sua maioria, à atividade comercial. Exploro a questão da dedicação ao comércio por parte destas mulheres tendo como pano de fundo sua origem africana. Por fim, analiso como a conjunção destes fatores – maior acesso à alforria e referências africanas - acabou por formar um dos grupos mais peculiares e contraditórios do Brasil Colônia, usando o universo de São João Del Rey para corroborar minhas hipótesesThis dissertation analyzes the life and habits of freed slave women in São João del Rey, Minas Gerais, during the second half of the 18th century and the first half of the 19th . To do that, I used the wills and testaments left by these women, in a way to create a panorama about their lives in freedom, which involves their activities, trades and social nets. I begin my analysis demonstrating that women were privileged by the manumission and that, once in freedom, they would dedicate themselves to trade activities. I explore this dedication to trade through their African background. Finally, I conclude that the easy access to the manumission and the African origin were the factors responsible for the emergence of such a peculiar and contradictory group within the colonial society157 f.NiteróiFaria, Sheila Siqueira de CastroFerreira, Roberto GuedesSoares, Márcio de SousaMattos, Hebe MariaPrimo, Bárbara Deslandes2021-02-16T14:04:30Z2021-02-16T14:04:30Z2010info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/16908Aluno de MestradoopenAccesshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-04-26T14:44:22Zoai:app.uff.br:1/16908Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T10:55:59.134570Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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