Alforrias e tamanho das posses: possibilidades de liberdade em pequenas, médias e grandes propriedades do sudeste escravista (século XIX)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freire,Jonis
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Varia História (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752011000100010
Resumo: O objetivo deste artigo é empreender uma análise acerca das possibilidades de alforria em pequenas, médias e grandes posses de escravos, localizadas em Juiz de Fora (MG), Zona da Mata Mineira, no século XIX. A partir do intercruzamento de fontes concernentes a três grandes famílias possuidoras de escravos, pudemos perceber que a maioria das alforrias distribuídas aos cativos não se deu necessariamente por meio da carta de alforria, sendo também muito importantes as manumissões em testamento e no decorrer do inventário, além das distribuídas em outras situações. Percebemos que os três grandes proprietários de cativos estudados alforriaram proporcionalmente mais cativos do que os pequenos e médios. Houve, portanto, em Juiz de Fora, uma correlação inversa entre o tamanho das posses e as percentagens de alforria "concedidas" por pequenos, médios e grandes senhores escravistas.
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