Do plano-sequência ao fluxo: aspectos narrativos, temporais e estilísticos no plano de longa duração no cinema contemporâneo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/21701 |
Resumo: | Através de uma investigação com foco sobre o plano-sequência, o presente trabalho busca compreender questões narrativas, temporais e estilísticas deste recurso e em narrativas realizadas inteiramente neste formato. Os exemplos trabalhados ao longo de nossa pesquisa, utilizam o plano-sequência chamam atenção não apenas pelo exercício de estilo, mas, também pelos múltiplos empregos e como suas narrativas abarcam variações temporais mesmo com a ausência de cortes, elipses que, através de outros recursos, garantem uma permanente reorganização da diegese e afetam o ideal baziniano sobre o realismo. Os exemplos trazidos durante nossa pesquisa mostram que o próprio processo de síntese do tempo no cinema evidencia uma manipulação temporal, desvinculando o plano-sequência do tempo ―real‖, demarcando que a montagem não está necessariamente ligada ao corte e sim presente no recurso por meio de substitutos funcionais. Ao identificar a relação não equivalente entre os tempos diegético e absoluto nesses filmes, é possível detectar que é também ilusória essa sensação de tempo presente no plano-sequência e, assim, demonstrar que o recurso e cronologia não são fatores que estão necessariamente interligados. Por fim, buscamos assinalar pontos que distanciam o plano sequência dos longos planos de longa duração inscritos no fluxo temporal. |
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Do plano-sequência ao fluxo: aspectos narrativos, temporais e estilísticos no plano de longa duração no cinema contemporâneoPlano-sequênciaTempoNarrativaFluxoCinemaNarrativa (Retórica)DurationLong-takeTimeNarrativeFluxAtravés de uma investigação com foco sobre o plano-sequência, o presente trabalho busca compreender questões narrativas, temporais e estilísticas deste recurso e em narrativas realizadas inteiramente neste formato. Os exemplos trabalhados ao longo de nossa pesquisa, utilizam o plano-sequência chamam atenção não apenas pelo exercício de estilo, mas, também pelos múltiplos empregos e como suas narrativas abarcam variações temporais mesmo com a ausência de cortes, elipses que, através de outros recursos, garantem uma permanente reorganização da diegese e afetam o ideal baziniano sobre o realismo. Os exemplos trazidos durante nossa pesquisa mostram que o próprio processo de síntese do tempo no cinema evidencia uma manipulação temporal, desvinculando o plano-sequência do tempo ―real‖, demarcando que a montagem não está necessariamente ligada ao corte e sim presente no recurso por meio de substitutos funcionais. Ao identificar a relação não equivalente entre os tempos diegético e absoluto nesses filmes, é possível detectar que é também ilusória essa sensação de tempo presente no plano-sequência e, assim, demonstrar que o recurso e cronologia não são fatores que estão necessariamente interligados. Por fim, buscamos assinalar pontos que distanciam o plano sequência dos longos planos de longa duração inscritos no fluxo temporal.Through an investigation focused on the long-take, the present work seeks to understand how the temporal factor behaves within this resource and in narratives carried out entirely in this format. The examples worked throughout our research, using the long-take, call attention not only to the exercise of style, but also to the multiple job sandhow their narratives cover temporal variation seven with the absence of cuts, ellipses that, through other resources, guarantee a permanent reorganization of diegese and affect the Bazinian ideal of realism in this type of plan. The examples presented during our research show that the very process of time synthesis in the cinema shows a temporal manipulation, separating the sequence-time sequence from "real", noting that the assembly is not necessarily linked to the cut but is present in there source through Functional substitutes. By identifying the non-equivalent relation between diegetic and absolute times in these films, it is possible to detect that this sense of time present in the long take is also illusory, and thus to demonstrate that there fusal and chronology are not necessarily interrelated factors. Finally, we try to point out points that distance the long-take from the long long takes inscribed in the temporal flux.105f.Bragança, MaurícioTedesco, MarinaNeto, SimplícioOrsini, Gian Filipe Rodrigues2021-04-19T18:27:50Z2021-04-19T18:27:50Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfORSINI, Gian Filipe Rodrigues. Do plano-sequência ao fluxo: aspectos temporais, narrativos e estilísticos no plano de longa duração no cinema contemporâneo. 2017. 105 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação) - Universidade Federal Fluminense. Instituto de Arte e Comunicação Social, 2017https://app.uff.br/riuff/handle/1/21701Aluno de Mestradohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-08-24T20:31:56Zoai:app.uff.br:1/21701Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202021-08-24T20:31:56Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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