Experiências temporais constitutivas do ser professora: uma leitura bergsoniana

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Monteiro, Sandrelena da Silva
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/820
Resumo: Que experiências temporais são constitutivas do ser professora? Esta foi a questão que provocou este exercício de pesquisa permeado por encontros, sujeitos, professoras, espírito, matéria, tempo, experiências. Palavras que dizem e se dizem ao longo de toda a escrita deste trabalho que teve como objetivos conhecer quais experiências cada professora considera que sejam constitutivas do seu modo de ser e estar no mundo, e, buscar uma aproximação, através dos relatos destas experiências, com a duração de cada professora. Na apresentação da trajetória pude ver com clareza os encontros que me trouxeram até este momento: o encontro com a docência, o encontro com o tempo na docência, o encontro com o filósofo francês Henri Bergson (1859-1941). Do encontro com Bergson surgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado sobre o tempo, agora visto não mais como fruto dos relógios e calendários, mas como duração; sobre o ser humano – agora visto enquanto um ser que se constitui em uma complexa relação entre corpo e espírito, relação em constante devir; sobre a docência, uma vez que, mudando-se a concepção de tempo e ser humano, inevitavelmente questiona-se sobre a prática educativa. A busca pela aproximação com o campo da educação me levou à revisão de literatura, o que me possibilitou o encontro com diversos pesquisadores e suas pesquisas. A escolha metodológica também se deu em um encontro, agora entre a investigação narrativa (CONELLY e CLANDININ, 2008) e o processo intuitivo (BERGSON, 1934/2006), no qual, busquei uma aproximação entre os pontos convergentes de uma e outra proposta. E, finalmente, o encontro com as professoras que participaram nesse exercício de pesquisa: Creuza, Vivian, Elosaine, Tatiane, Aline, Fabiana. A elas, a proposta para contarem o que as constituía professoras. Que experiências consideravam significativas nessa constituição? A construção de portfólios aconteceu como uma forma de registro; destes, as crônicas, como um exercício intuitivo. Os estudos teóricos permitiram, por uma aproximação simpática, um encontro com a duração de cada uma destas professoras, e, nestes, um pensar outro na relação com a formação docente. Formação pautada no respeito à duração do ser, que lhe permita ir cada vez mais longe, sabedor que há sempre algo mais a conhecer. Assim, pensamos também a formação continuada do professor. Há que existir, mas uma formação que se faça de forma a lhe permitir adentrar no movimento de duração da própria escola, da turma na qual trabalha, de cada aluno e aluna com o qual se relaciona e da própria sociedade na qual vive. Não teríamos mais cursos relâmpagos, aulas shows, ou palestras surreais... Teríamos sim estudo, discussão, reflexão, experimentação, um viver a escola e a docência em sua própria constituição, sabendo-nos e sentindo-nos partes integrantes daquele movimento, daquela vida que pulsa, daquela obra que, como a própria vida sendo vivida, se faz em uma evolução criadora.
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Palavras que dizem e se dizem ao longo de toda a escrita deste trabalho que teve como objetivos conhecer quais experiências cada professora considera que sejam constitutivas do seu modo de ser e estar no mundo, e, buscar uma aproximação, através dos relatos destas experiências, com a duração de cada professora. Na apresentação da trajetória pude ver com clareza os encontros que me trouxeram até este momento: o encontro com a docência, o encontro com o tempo na docência, o encontro com o filósofo francês Henri Bergson (1859-1941). Do encontro com Bergson surgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado sobre o tempo, agora visto não mais como fruto dos relógios e calendários, mas como duração; sobre o ser humano – agora visto enquanto um ser que se constitui em uma complexa relação entre corpo e espírito, relação em constante devir; sobre a docência, uma vez que, mudando-se a concepção de tempo e ser humano, inevitavelmente questiona-se sobre a prática educativa. A busca pela aproximação com o campo da educação me levou à revisão de literatura, o que me possibilitou o encontro com diversos pesquisadores e suas pesquisas. A escolha metodológica também se deu em um encontro, agora entre a investigação narrativa (CONELLY e CLANDININ, 2008) e o processo intuitivo (BERGSON, 1934/2006), no qual, busquei uma aproximação entre os pontos convergentes de uma e outra proposta. E, finalmente, o encontro com as professoras que participaram nesse exercício de pesquisa: Creuza, Vivian, Elosaine, Tatiane, Aline, Fabiana. A elas, a proposta para contarem o que as constituía professoras. Que experiências consideravam significativas nessa constituição? A construção de portfólios aconteceu como uma forma de registro; destes, as crônicas, como um exercício intuitivo. Os estudos teóricos permitiram, por uma aproximação simpática, um encontro com a duração de cada uma destas professoras, e, nestes, um pensar outro na relação com a formação docente. Formação pautada no respeito à duração do ser, que lhe permita ir cada vez mais longe, sabedor que há sempre algo mais a conhecer. Assim, pensamos também a formação continuada do professor. Há que existir, mas uma formação que se faça de forma a lhe permitir adentrar no movimento de duração da própria escola, da turma na qual trabalha, de cada aluno e aluna com o qual se relaciona e da própria sociedade na qual vive. Não teríamos mais cursos relâmpagos, aulas shows, ou palestras surreais... Teríamos sim estudo, discussão, reflexão, experimentação, um viver a escola e a docência em sua própria constituição, sabendo-nos e sentindo-nos partes integrantes daquele movimento, daquela vida que pulsa, daquela obra que, como a própria vida sendo vivida, se faz em uma evolução criadora.Which temporal experiences are constitutive of a teacher being? This was the question that sparked this research that was permeated by encounters, subjects, teachers, spirit, matter, time, experiences. Words they say and say itself throughout the writing of this paper which aims to identify which experiences each teacher considers to be constitutive of their way of being in the world, and seek to approach, through the accounts of these experiments, the duration of each teacher. In the presentation of the trajectory I could see clearly the encounters that have brought me so far: meeting with teaching, meeting with the teaching time, meeting with the French philosopher Henri Bergson (1859-1941). Of the Bergson's meeting, the need for further study about the time arose, now no longer seen as the fruit of clocks and calendars, but as duration; about the human being now it seen as a being which constitutes itself in a complex relationship between body and spirit, relationship constantly becoming; about teaching, since changing the conception of time and human, inevitably raises questions about educational practice. The quest for rapprochement with the field of education led me to the literature review, which enabled me to meet many researchers and their research. The methodological choice was also made in a meeting between narrative investigations (CONELLY e CLANDININ, 2008) and the intuitive process (BERGSON, 1934/2006) in which I sought a rapprochement between the converging points of one and another proposal. And finally, the meeting with the teachers who participated in this research: Creuza, Vivian, Elosaine, Tatiane, Aline, Fabiana. To them, the proposal to tell what constituted themselves as teachers. What experiences they considered significant in this constitution? The construction of portfolios happened as a form of registration; these, the chronicles, as an exercise intuitive. Theoretical studies led by a friendly approach, a meeting with the duration of each of these teachers, and in these, another way of thinking in relation to teacher formation. Formation based on respect for the duration of being, allowing it to go farther and farther away, knowing that there is always something more to know. Thus, we also think about continuing teacher formation. That must exist, but a formation that do so allow him enter to the school movement duration, the class in which works, of each student to which it relates and the society where he lives. We would have no more lightning strokes, show classes or surreal lectures ... Instead, we would have study, discussion, reflection, experimentation, a way of living school and teaching in their own constitution, knowing and feeling us as an integral part of that movement, that life which pulsates, that work, as life itself being lived, is done in a creativity evolution.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Juiz de ForaPrograma de Pós-graduação em EducaçãoUFJFBrasilFaculdade de EducaçãoCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOTempoBergsonDuraçãoProfessorInvestigação NarrativaTimeBergsonDurationTeacherNarrative investigationExperiências temporais constitutivas do ser professora: uma leitura bergsonianainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTsandrelenadasilvamonteiro.pdf.txtsandrelenadasilvamonteiro.pdf.txtExtracted texttext/plain443449https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/820/3/sandrelenadasilvamonteiro.pdf.txt91d39b78f936d76aa10b26374a5c16c6MD53THUMBNAILsandrelenadasilvamonteiro.pdf.jpgsandrelenadasilvamonteiro.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1121https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/820/4/sandrelenadasilvamonteiro.pdf.jpg28cff0127f686d2533225fb2ff331ee7MD54ORIGINALsandrelenadasilvamonteiro.pdfsandrelenadasilvamonteiro.pdfapplication/pdf757547https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/820/1/sandrelenadasilvamonteiro.pdf86f4763cfdbf9c6a9f03b778089a30e3MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82136https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/820/2/license.txtffbb04eaab5e689eb178ff1cf915d0d1MD52ufjf/8202019-11-07 11:40:41.704oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/820TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkENCg0KQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gDQpJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uDQoNClZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uIFZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLg0KDQpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLg0KDQpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPICBPUkdBTklTTU8sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLg0KDQpPIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSAgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGRldGVudG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGEgcHVibGljYcOnw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T13:40:41Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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