"Da adversidade vivemos!": resistência, crítica e artes visuais no Brasil (1964-1979)
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/14501 |
Resumo: | A tese aqui apresentada tem como objetivo discutir a resistência e o engajamento dos artistas visuais das “novas” vanguardas figurativas no Brasil, especialmente entre os anos 1964 e 1979. Partindo da atuação em duas frentes integradas, que Gonzalo Aguilar chamou de práticas revolucionárias, mais diretamente vinculadas às manifestações políticas de esquerda, e práticas modernizadoras, aquelas que cumpriram a função de romper com as tradições artísticas, esses artistas utilizaram seu espaço no campo artístico para militar contra a ditadura empresarial-militar e as condições sociais do Brasil, abordando de maneira inovadora temas como o imperialismo, o subdesenvolvimento, a tortura, a censura e a necessidade da transformação social. A partir da análise de seus escritos e de suas obras, a tese procura compreender como tentaram driblar a censura e pensar as limitações de sua atividade, considerando a elitização do campo artístico brasileiro, para elaborar uma arte que ganhasse as ruas e alcançasse o maior público possível |
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"Da adversidade vivemos!": resistência, crítica e artes visuais no Brasil (1964-1979)Artes visuaisResistênciaArte engajadaVanguardas figurativasArte moderna - aspecto históricoDitaduraVanguarda (Estética) - aspecto históricoBrasilA tese aqui apresentada tem como objetivo discutir a resistência e o engajamento dos artistas visuais das “novas” vanguardas figurativas no Brasil, especialmente entre os anos 1964 e 1979. Partindo da atuação em duas frentes integradas, que Gonzalo Aguilar chamou de práticas revolucionárias, mais diretamente vinculadas às manifestações políticas de esquerda, e práticas modernizadoras, aquelas que cumpriram a função de romper com as tradições artísticas, esses artistas utilizaram seu espaço no campo artístico para militar contra a ditadura empresarial-militar e as condições sociais do Brasil, abordando de maneira inovadora temas como o imperialismo, o subdesenvolvimento, a tortura, a censura e a necessidade da transformação social. A partir da análise de seus escritos e de suas obras, a tese procura compreender como tentaram driblar a censura e pensar as limitações de sua atividade, considerando a elitização do campo artístico brasileiro, para elaborar uma arte que ganhasse as ruas e alcançasse o maior público possívelThe research presented here intend to discuss the resistance and engagement of visual artists of the "new" figurative vanguards in Brazil, especially between the years 1964 and 1970’s. Based on in two types of performances, that Gonzalo Aguilar called "revolutionary practices", the ones more directly linked to leftist political demonstrations, and "modernizing practices", those who had broken the traditional boundaries of artistic activities, these artists used their space in the artistic field to denounce the military dictatorship and social conditions in Brazil, addressing innovatively issues such as imperialism, underdevelopment, torture, censorship and the need for social transformation. Analyzing his writings and works of art, this thesis seeks to understand how they tried to avoid censorship and how they faced the limitations of their activity, considering the elitism of the Brazilian artistic field, to develop an art that won the streets and reach the largest audience possible305 f.NiteróiMattos, Marcelo BadaróMelo, Demian Bezerra deBellucco, Hugo Alexandre de LemosMendonca, Sonia Regina dePereira, Luciana Lombardo CostaSoares, Larissa Costard2020-07-27T13:15:31Z2020-07-27T13:15:31Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/14501Aluno de doutoradoopenAccesshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-08-23T12:48:08Zoai:app.uff.br:1/14501Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:15:19.301153Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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