Avaliação da ecoeficiência e da integração energética do processo de separação de monoclorobenzeno via simulação computacional

• Autor(a) principal: Paiva, Ana Paula Ribeiro
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/26059
• topic: Monoclorobenzeno; Integração energética; Ecoeficiência; Ecoindicadores; Simulação computacional; Simulação por computador; Ecoeficiência; Desenvolvimento sustentável; Monochlorobenzene; Heat integration; Eco-efficiency; Eco-indicators; Computational simulation

O monoclorobenzeno é um importante intermediário químico na produção de diversos produtos das indústrias química e farmacêutica, tais como, borracha, corantes, herbicidas, analgésicos como o paracetamol, entre outros. Neste Trabalho de Conclusão de Curso é proposto e simulado a integração energética de um processo de separação de monoclorobenzeno retirado da literatura. Paralelamente a simulação do processo com integração energética, uma otimização com foco na minimização dos custos de utilidades de resfriamento e aquecimento é performada, obtendo assim melhores condições de operação para o processo integrado. Adicionalmente, uma planta de utilidades é simulada para estimar, de forma mais fidedigna, as emissões de CO2, consumo de água e energia e custos de utilidades de cada processo simulado. De forma a comparar as melhorias alcançadas pela integração energética em relação ao processo original, realizou-se a comparação da performance de sustentabilidade de ambos os processos, pelo método ICE – Índice de Comparação de Ecoeficiência – através da determinação de indicadores ambientais e econômico de consumo de água, energia, emissão de CO2 e custo específico de utilidades. Os resultados obtidos, demonstram que a estratégia de integração energética implementada no processo de separação de MCB proporcionou uma redução de cerca de 57% do consumo energético, emissão de CO2 e custo de utilidades e redução de aproximadamente 60% do consumo de água. Em consequência das reduções dos impactos ambientais estudados, a planta com integração energética apresentou um índice de ecoeficiência 83 % maior quando comparado ao processo convencional proposto na literatura, o que se alinha com os objetivos de desenvolvimento sustentável proposto pela Agenda 2030, que visa o desenvolvimento de processos rentáveis e sustentáveis, ou seja, ecoeficientes