Perfil epidemiológico de mulheres que sofreram violência no estado do Rio de Janeiro entre 2009 a 2012
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/3608 |
Resumo: | A violência contra a mulher é considerada mundialmente como um problema de saúde pública e acomete mulheres de todas as idades, classes sociais, raças, religiões e níveis de escolaridade. Constitui-se em um problema social que impacta de maneira significativa o modo de viver, adoecer e morrer das mulheres. Considerando-se sua transcendência e magnitude, foi criado o Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (Viva), implantado em 2006 com o objetivo de coletar dados e gerar informações sobre violências e acidentes para subsidiar políticas em saúde pública direcionadas a estes agravos, buscando preveni-los. Os dados sobre a violência contra mulheres no âmbito da saúde são registrados no Sistema de Informações sobre Agravos de Notificação (SINAN), via Ficha de Notificação para Violência Doméstica, Sexual e/ou outras Violências. O estudo objetivou caracterizar o perfil sociodemográfico de mulheres residentes do estado do Rio de Janeiro vítimas de violência notificadas ao SINAN NET, no período de 2009 a 2012.Metodologia:Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo e de abordagem quantitativa, onde foram analisados os dados disponíveis na base de dados do DATASUS e IBGE, utilizando as variáveis: ciclo de vida, cor/raça, escolaridade e local de ocorrência em todos os tipos de violência. Resultados: Ao analisar os dados, identificamos uma maior frequência de violência física na faixa etária de 10 a 59 anos, indígenas, com menos de 8 anos de estudo, seguida da violência psicológica. Quanto a incidência segundo o local de ocorrência, a residência e via pública foram onde as mulheres mais sofreram violências física e psicológica. Discussão: Nos dados apresentados a ocorrência da violência em mulheres são maiores na fase do final da adolescência e final da idade adulta, principalmente em mulheres indígenas, com níveis de escolaridade muito baixo e em residências. Associa-se esses casos a diferença sociocultural, históricas, econômicas, políticas, explicando o motivo de haver um grupo especifico que são vulneráveis a sofrer a violência. Conclusão: observa-se que esse estudo a violência contra mulher vai além de um problema de saúde pública, como também um problema sociocultural, afetando mulheres de um determinado grupo. Para saber a magnitude da violência é necessário ter profissionais de saúde qualificados a atender a essas mulheres e saber a forma de como agir diante dessa problemática |
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Perfil epidemiológico de mulheres que sofreram violência no estado do Rio de Janeiro entre 2009 a 2012Violência contra mulherEpidemiologiaVigilância epidemiológicaViolência contra a mulherEpidemiologiaVigilância epidemiológicaViolence against womenEpidemiologyEpidemiological surveillanceA violência contra a mulher é considerada mundialmente como um problema de saúde pública e acomete mulheres de todas as idades, classes sociais, raças, religiões e níveis de escolaridade. Constitui-se em um problema social que impacta de maneira significativa o modo de viver, adoecer e morrer das mulheres. Considerando-se sua transcendência e magnitude, foi criado o Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (Viva), implantado em 2006 com o objetivo de coletar dados e gerar informações sobre violências e acidentes para subsidiar políticas em saúde pública direcionadas a estes agravos, buscando preveni-los. Os dados sobre a violência contra mulheres no âmbito da saúde são registrados no Sistema de Informações sobre Agravos de Notificação (SINAN), via Ficha de Notificação para Violência Doméstica, Sexual e/ou outras Violências. O estudo objetivou caracterizar o perfil sociodemográfico de mulheres residentes do estado do Rio de Janeiro vítimas de violência notificadas ao SINAN NET, no período de 2009 a 2012.Metodologia:Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo e de abordagem quantitativa, onde foram analisados os dados disponíveis na base de dados do DATASUS e IBGE, utilizando as variáveis: ciclo de vida, cor/raça, escolaridade e local de ocorrência em todos os tipos de violência. Resultados: Ao analisar os dados, identificamos uma maior frequência de violência física na faixa etária de 10 a 59 anos, indígenas, com menos de 8 anos de estudo, seguida da violência psicológica. Quanto a incidência segundo o local de ocorrência, a residência e via pública foram onde as mulheres mais sofreram violências física e psicológica. Discussão: Nos dados apresentados a ocorrência da violência em mulheres são maiores na fase do final da adolescência e final da idade adulta, principalmente em mulheres indígenas, com níveis de escolaridade muito baixo e em residências. Associa-se esses casos a diferença sociocultural, históricas, econômicas, políticas, explicando o motivo de haver um grupo especifico que são vulneráveis a sofrer a violência. Conclusão: observa-se que esse estudo a violência contra mulher vai além de um problema de saúde pública, como também um problema sociocultural, afetando mulheres de um determinado grupo. Para saber a magnitude da violência é necessário ter profissionais de saúde qualificados a atender a essas mulheres e saber a forma de como agir diante dessa problemáticaViolence against women is considered worldwide as a public health problem and affects women of all ages, social classes, races, religions and schooling levels. It is a social problem that has a significant impact on the way women live, get sick and die. Considering its transcendence and magnitude, the Violence and Accident Surveillance System (or VIVA in Portuguese) was created in 2006 with the objective of collecting data and generating information on violence and accidents to subsidize public health policies aimed at these diseases, Seeking to prevent them. Data on violence against women in health are recorded in the Notification of Injury Information System (or SINAN in Portuguese), through a Notification Form for Domestic Violence, Sexual and / or other Violence. The study aimed to characterize the socio-demographic profile of women living in the state of Rio de Janeiro, victims of violence notified to SINAN NET, from 2009 to 2012. Methodology: This is an epidemiological, descriptive and quantitative approach, where they were analyzed The data available in the DATASUS and IBGE database, using the following variables: life cycle, color / race, schooling and place of occurrence in all types of violence. Results: When analyzing the data, we identified a higher frequency of physical violence in the age group of 10 to 59 years, indigenous, with less than 8 years of schooling, followed by psychological violence. Regarding the incidence according to the place of occurrence, the residence and public road were where the women suffered the most physical and psychological violence. Discussion: In the data presented the occurrence of violence in women are higher in the late adolescence and late adulthood, especially in indigenous women, with very low levels of schooling and in homes. These cases are associated with socio-cultural, historical, economic and political differences, explaining why there is a specific group that are vulnerable to suffering violence. Conclusion: it is observed that this study on violence against women goes beyond a public health problem, as well as a sociocultural problem, affecting women of a certain group. To know the magnitude of the violence, it is necessary to have qualified health professionals to attend these women and to know how to deal with this problemTavares, Felipe GuimarãesAndrade, MarildaBraga, André Luiz de SouzaLaurindo, Thamyres de Souza2017-05-16T17:56:23Z2017-05-16T17:56:23Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfLaurindo, Thamyres de Souza. Perfil epidemiológico de mulheres que sofreram violência no estado do Rio de Janeiro entre 2009 a 2012. 2016. 46 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) - Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa, Universidade Federal Fluminense, 2016.https://app.uff.br/riuff/handle/1/3608http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-07-27T20:37:07Zoai:app.uff.br:1/3608Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:00:04.587993Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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