Caracterização dos efeitos da guanosina na captação de adenosina e na viabilidade celular em culturas mistas de retina de galinha
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/31784 |
Resumo: | A adenosina é um nucleosídeo purínico e neuromodulador presente por todo o sistema nervoso central. É liberada e captada por neurônios e células da glia e suas concentrações tanto intracelular quanto extracelular são reguladas por enzimas e por transportadores de nucleosídeos, os quais possuem duas classificações: transportadores equilibrativos de nucleosídeos (ENT) e transportadores concentrativos de nucleosídeos (CNTs). A guanosina também é uma molécula purínica, ou seja, faz parte do sistema purinérgico que pode atuar na modulação do glutamato e na neuroproteção. Estudos já demonstraram que em células como astrócitos e células musculares lisas vasculares, a guanosina regula a concentração de adenosina, sendo uma substância promissora na produção de antidepressivos e outros medicamentos. O objetivo deste estudo é pesquisar se a guanosina pode regular a viabilidade celular e a captação de adenosina em culturas mistas (células neuronais e células gliais) de retina de galinha. Nosso modelo de estudo foi a retina de embrião de galinha da espécie Gallus gallus na idade de 8 dias e nossa metodologia foi análise de viabilidade celular por GUO em concentrações de 1μM, 10μM, 100μM, 300μM e 500μM em tempo agudo de 30 minutos e em tempo crônico de 24 horas. Também foram realizados experimentos de captação de adenosina tritiada, onde foi realizada uma curva temporal por 15 minutos, 30 minutos, 1 hora, 3 horas, 6 horas e 24 horas na ausência ou presença de guanosina (100μM). Nossos resultados demonstraram que o tratamento com a guanosina não altera a viabilidade celular em tempo agudo, contudo teve efeito tóxico num tratamento crônico de modo dependente da concentração. Com relação a captação de adenosina, o tratamento com guanosina induziu uma diminuição na captação nos tempos de 30 minutos e 1 hora, bem como um aumento na captação em 3 e 24 horas, no entanto, mais experimentos precisam ser realizados. Nossos resultados demonstraram que a guanosina pode ser capaz de modular a viabilidade celular e a captação de adenosina, ambos de acordo com a concentração e com o tempo. |
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A adenosina é um nucleosídeo purínico e neuromodulador presente por todo o sistema nervoso central. É liberada e captada por neurônios e células da glia e suas concentrações tanto intracelular quanto extracelular são reguladas por enzimas e por transportadores de nucleosídeos, os quais possuem duas classificações: transportadores equilibrativos de nucleosídeos (ENT) e transportadores concentrativos de nucleosídeos (CNTs). A guanosina também é uma molécula purínica, ou seja, faz parte do sistema purinérgico que pode atuar na modulação do glutamato e na neuroproteção. Estudos já demonstraram que em células como astrócitos e células musculares lisas vasculares, a guanosina regula a concentração de adenosina, sendo uma substância promissora na produção de antidepressivos e outros medicamentos. O objetivo deste estudo é pesquisar se a guanosina pode regular a viabilidade celular e a captação de adenosina em culturas mistas (células neuronais e células gliais) de retina de galinha. Nosso modelo de estudo foi a retina de embrião de galinha da espécie Gallus gallus na idade de 8 dias e nossa metodologia foi análise de viabilidade celular por GUO em concentrações de 1μM, 10μM, 100μM, 300μM e 500μM em tempo agudo de 30 minutos e em tempo crônico de 24 horas. Também foram realizados experimentos de captação de adenosina tritiada, onde foi realizada uma curva temporal por 15 minutos, 30 minutos, 1 hora, 3 horas, 6 horas e 24 horas na ausência ou presença de guanosina (100μM). Nossos resultados demonstraram que o tratamento com a guanosina não altera a viabilidade celular em tempo agudo, contudo teve efeito tóxico num tratamento crônico de modo dependente da concentração. Com relação a captação de adenosina, o tratamento com guanosina induziu uma diminuição na captação nos tempos de 30 minutos e 1 hora, bem como um aumento na captação em 3 e 24 horas, no entanto, mais experimentos precisam ser realizados. Nossos resultados demonstraram que a guanosina pode ser capaz de modular a viabilidade celular e a captação de adenosina, ambos de acordo com a concentração e com o tempo. |
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