Um olhar interseccional sobre o encarceramento feminino no Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/32131 |
Resumo: | Diante do exponencial crescimento da população carcerária feminina, o presente trabalho trata sobre situação social da mulher e suas motivações ao cometimento das atividades ilícitas, em especial tráfico de entorpecentes, que destaca como a seletividade penal vulnerabiliza as mulheres dentro dos marcadores de raça, gênero e classe. O método de pesquisa utilizado neste trabalho é qualitativo, partindo de uma pesquisa bibliográfica no campo da teoria feminista negra e interseccional crítica ao cárcere. Além disso, foi utilizado o método de pesquisa quantitativa, por meio do procedimento de análise de dados do perfil da população carcerária feminina no Brasil produzido pelo Infopen Mulher em 2014 e 2018. Objetiva-se, demonstrar como o cárcere produz estigmas e viola direitos, invisibiliza mulheres em um sistema voltado para homens. Para tanto, o primeiro capítulo trata dos fatores históricos em torno da condição da mulher negra e sua tripla opressão. Em seguida, são trazidos dados sobre o fenômeno do hiperencarceramento e traçado o perfil da população prisional feminina brasileira. Por fim, aborda-se o processo de estigmatização, invisibilização nas instituições prisionais e o instituto da prisão domiciliar, advento da Lei 13.257/2016 e Lei 13.769/18, e suas respectivas alterações, visando aplicação de medidas alternativas ao encarceramento e, assim, as respectivas violações ao direito das mulheres e de seus filhos e dependentes |
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Um olhar interseccional sobre o encarceramento feminino no BrasilEncarceramento femininoEncarceramento em massaRaçaGêneroTráfico de drogasSistema prisionalViolação de direitosPopulação carceráriaMulherTráfico de drogasFemale incarcerationMass incarcerationRaceGender issuesDrug traffckingPrison systemViolation of rightsDiante do exponencial crescimento da população carcerária feminina, o presente trabalho trata sobre situação social da mulher e suas motivações ao cometimento das atividades ilícitas, em especial tráfico de entorpecentes, que destaca como a seletividade penal vulnerabiliza as mulheres dentro dos marcadores de raça, gênero e classe. O método de pesquisa utilizado neste trabalho é qualitativo, partindo de uma pesquisa bibliográfica no campo da teoria feminista negra e interseccional crítica ao cárcere. Além disso, foi utilizado o método de pesquisa quantitativa, por meio do procedimento de análise de dados do perfil da população carcerária feminina no Brasil produzido pelo Infopen Mulher em 2014 e 2018. Objetiva-se, demonstrar como o cárcere produz estigmas e viola direitos, invisibiliza mulheres em um sistema voltado para homens. Para tanto, o primeiro capítulo trata dos fatores históricos em torno da condição da mulher negra e sua tripla opressão. Em seguida, são trazidos dados sobre o fenômeno do hiperencarceramento e traçado o perfil da população prisional feminina brasileira. Por fim, aborda-se o processo de estigmatização, invisibilização nas instituições prisionais e o instituto da prisão domiciliar, advento da Lei 13.257/2016 e Lei 13.769/18, e suas respectivas alterações, visando aplicação de medidas alternativas ao encarceramento e, assim, as respectivas violações ao direito das mulheres e de seus filhos e dependentesFaced with the exponential growth of the female prison population, the present work deals with the social situation of women and their motivations for committing illicit activities, in particular drug trafficking, which highlights how criminal selectivity makes women vulnerable within the markers of race, gender and class.The research method used in this work is qualitative, based on a bibliographical research in the field of black feminist theory and intersectional criticism of prison. In addition, the quantitative research method was used, through the data analysis procedure of the profile of the female prison population in Brazil produced by Infopen Mulher in 2014 and 2018. The objective is to demonstrate how prison produces stigmas and violates rights, making women invisible in a system aimed at men. Therefore, the first chapter deals with the historical factors surrounding the condition of black women and their triple oppression. Then, data on the phenomenon of hyperincarceration are brought and the profile of the Brazilian female prison population is outlined. Finally, the process of stigmatization, invisibilization in penitentiaries and the institution of house arrest, the advent of Law 13.257/2016 and Law 13.769/18, and its consequences are addressed, aiming at the application of alternative measures to incarceration and, thus, the respect the rights of women and their children and dependents49 f.Almeida, Fernanda Andradehttp://lattes.cnpq.br/9472938714594842Leidens, Letícia Virgíniahttp://lattes.cnpq.br/8297241559743172Macedo, BárbaraRocha, Júlia Martins2024-01-31T15:54:23Z2024-01-31T15:54:23Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfROCHA, Júlia Martins. Um olhar interseccional sobre o encarceramento feminino no Brasil. 2022. 49 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Direito) - Instituto de Ciências da Sociedade de Macaé, Universidade Federal Fluminense, 2022.http://app.uff.br/riuff/handle/1/32131CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2024-01-31T15:54:27Zoai:app.uff.br:1/32131Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:11:09.999958Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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