O espanhol em ambiente corporativo: reflexões sobre o ensino para fins específicos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/11159 |
Resumo: | Esta pesquisa visa a discutir questões que refletem diretamente no ensino de Espanhol para Fins Específicos (EFE), bem como estabelecer uma reflexão sobre a concepção de língua que atribui ao espanhol um valor econômico dentro do universo dos negócios. O presente trabalho parte da premissa de que a linguagem está interconectada com a vida social e que ela ocorre sempre dentro de um processo de interação que elabora enunciados que, por sua vez, não existem fora das esferas de atividade humana. Portanto, parece-nos adequado pensar o ensino de EFE dentro desse processo. Por outro lado, acreditamos que o espanhol como ‘ativo econômico’ manifesta os interesses glotopolíticos do Estado espanhol, país que, apesar de estar vivendo uma das piores crises financeiras de toda sua história, tem investido bastante no espanhol como língua de comunicação internacional ou como ‘recurso econômico’ (DAVÓ CABRA, 2002; BERDUGO, 2010; GARCÍA DELGADO, 2010). À luz da perspectiva bakhtiniana do dialogismo (BAKHTIN, 1997) buscamos estabelecer um elo entre a “riqueza de possibilidades de gêneros do discurso” e nosso objeto de estudo. Por outro lado, lançamos mão da teoria variacionista, (LABOV, 1972) para, então, discorrermos sobre os conceitos de ‘língua comum’ e de ‘língua para fins específicos’ que vêm tomando grande proporção em diferentes estudos ligados ao ensino de EFE por parte de especialistas da linguagem e do mundo econômico-financeiro da Espanha. Quanto à metodologia utilizada, esta consistiu em visitas a duas empresas multinacionais espanholas instaladas no Rio de Janeiro para a realização de entrevistas, cujo material compõe nosso corpus de estudo. Os resultados desta pesquisa indicam que o ensino de Espanhol para Fins Específicos no ambiente corporativo se dá de formas distintas de acordo com o objetivo de cada empresa. No entanto, cumpre salientar que há, de fato, um interesse quanto a sua implementação, pois essa língua acaba por tornar-se uma ferramenta de comunicação entre a empresa matriz espanhola e a empresa filial brasileira |
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O espanhol em ambiente corporativo: reflexões sobre o ensino para fins específicosLínguaEnsino de Espanhol para fins específicosNegóciosEnsino da língua espanholaNegócioGestão empresarialLenguaEnseñanza de Español para Fines EspecíficosNegociosEsta pesquisa visa a discutir questões que refletem diretamente no ensino de Espanhol para Fins Específicos (EFE), bem como estabelecer uma reflexão sobre a concepção de língua que atribui ao espanhol um valor econômico dentro do universo dos negócios. O presente trabalho parte da premissa de que a linguagem está interconectada com a vida social e que ela ocorre sempre dentro de um processo de interação que elabora enunciados que, por sua vez, não existem fora das esferas de atividade humana. Portanto, parece-nos adequado pensar o ensino de EFE dentro desse processo. Por outro lado, acreditamos que o espanhol como ‘ativo econômico’ manifesta os interesses glotopolíticos do Estado espanhol, país que, apesar de estar vivendo uma das piores crises financeiras de toda sua história, tem investido bastante no espanhol como língua de comunicação internacional ou como ‘recurso econômico’ (DAVÓ CABRA, 2002; BERDUGO, 2010; GARCÍA DELGADO, 2010). À luz da perspectiva bakhtiniana do dialogismo (BAKHTIN, 1997) buscamos estabelecer um elo entre a “riqueza de possibilidades de gêneros do discurso” e nosso objeto de estudo. Por outro lado, lançamos mão da teoria variacionista, (LABOV, 1972) para, então, discorrermos sobre os conceitos de ‘língua comum’ e de ‘língua para fins específicos’ que vêm tomando grande proporção em diferentes estudos ligados ao ensino de EFE por parte de especialistas da linguagem e do mundo econômico-financeiro da Espanha. Quanto à metodologia utilizada, esta consistiu em visitas a duas empresas multinacionais espanholas instaladas no Rio de Janeiro para a realização de entrevistas, cujo material compõe nosso corpus de estudo. Os resultados desta pesquisa indicam que o ensino de Espanhol para Fins Específicos no ambiente corporativo se dá de formas distintas de acordo com o objetivo de cada empresa. No entanto, cumpre salientar que há, de fato, um interesse quanto a sua implementação, pois essa língua acaba por tornar-se uma ferramenta de comunicação entre a empresa matriz espanhola e a empresa filial brasileiraEsta investigación busca discutir cuestiones que se manifiestan en la enseñanza de Español para Fines Específicos (EFE), así como plantear una reflexión sobre la concepción de lengua que asigna al español un valor económico dentro del universo de los negocios. Dicho trabajo parte de la premisa de que el lenguaje está interconectado con la vida social y que ocurre siempre dentro de un proceso de interacción que elabora enunciados que, a su vez, no existen fuera de las esferas de actividades humanas. Por otra parte, creemos que el español como ‘activo económico’ manifiesta los intereses glotopolíticos del Estado español, país que, a pesar de estar viviendo una de las peores crisis financieras de toda su historia, ha invertido bastante en el español como lengua de comunicación internacional o como ‘recurso económico’ (DAVÓ CABRA, 2002; BERDUGO, 2010; GARCÍA DELGADO, 2010). Bajo la perspectiva bakhtiniana del dialogismo (BAKHTIN, 1997), buscamos establecer un eslabón entre la riqueza de posibilidades de géneros del discurso y nuestro objeto de estudio. Además, recurrimos a la teoría variacionista, (LABOV, 1972) para, así, discurrir sobre los conceptos de ‘lengua común’ y de ‘lengua para fines específicos’, muy utilizados en diferentes estudios orientados a la enseñanza de EFE por parte de expertos del lenguaje y del mundo económico-financiero de España. En cuanto a la metodología, esa consistió en visitas a dos empresas multinacionales españolas ubicadas en Río de Janeiro para llevar a cabo entrevistas, cuyo material compone nuestro corpus de estudio. Los resultados de dicha investigación indican que la enseñanza de EFE en el entorno corporativo se da de formas distintas según el objetivo de cada empresa. Sin embargo, merece la pena poner en relieve que, de hecho, hay un interés en su implementación, pues esa lengua se convierte en una herramienta de comunicación entre empresa matriz española y empresa filial brasileña125 f.Diez, Xoán Carlos LagaresAntunes, Viviane ConceiçãoBarreto, Talita de AssisFreitas, Luciana Maria Almeida deFlores, Rita de Cássia dos Santos2019-09-10T12:48:55Z2019-09-10T12:48:55Z2012info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/11159openAccesshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-01-13T17:21:52Zoai:app.uff.br:1/11159Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:13:31.672081Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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