Território e identidade Guarani Mbya do Espírito Santo (1967-2006)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/15963 |
Resumo: | Este trabalho tem por objetivo analisar a construção identitária dos povos Tupinikim e Guarani do Espírito Santo durante o processo de luta pela terra contra a empresa Aracruz Celulose (1967-2006). Esses índios, ao reelaborarem suas identidades étnicas, constroem suas histórias em processos distintos, por meio da atualização de seus mitos, ritos, narrativas, memórias, objetos, locais e pessoas. A construção do território guarani é realizada por meio dos deslocamentos (oguata porã), e é também por meio desses deslocamentos que os Guarani Mbya constroem suas histórias e suas identidades sociais. O território guarani é físico, porque esses índios buscam espaços possíveis, com condições ambientais específicas, para a construção das aldeias. O território guarani é imaginado, porque os Mbya, ao realizarem os deslocamentos, estão construindo um território para além das fronteiras físicas estabelecidas pelo Estado nacional, pois trata-se de um território construído por meio desses deslocamentos e pelas relações de casamentos, de parentesco, de busca de sementes, de rituais. Os Guarani Mbya buscam se apropriar de espaços como escolas, universidades, assembleias indígenas e museus para afirmarem sua identidade étnica, na qual os índios compartilham o sentimento de pertencimento étnico diante de contextos históricos de transformação política. Este trabalho se ancora em fontes escritas – documentais, informativas e teóricas – e em fontes orais, entre as quais se destacam os depoimentos indígenas |
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Território e identidade Guarani Mbya do Espírito Santo (1967-2006)Guarani MbyaTupinikimIdentidade étnicaTerritórioÍndio Guarani MbiáÍndio TupinikinIdentidade étnicaTerritórioEthnic identityTerritoryEste trabalho tem por objetivo analisar a construção identitária dos povos Tupinikim e Guarani do Espírito Santo durante o processo de luta pela terra contra a empresa Aracruz Celulose (1967-2006). Esses índios, ao reelaborarem suas identidades étnicas, constroem suas histórias em processos distintos, por meio da atualização de seus mitos, ritos, narrativas, memórias, objetos, locais e pessoas. A construção do território guarani é realizada por meio dos deslocamentos (oguata porã), e é também por meio desses deslocamentos que os Guarani Mbya constroem suas histórias e suas identidades sociais. O território guarani é físico, porque esses índios buscam espaços possíveis, com condições ambientais específicas, para a construção das aldeias. O território guarani é imaginado, porque os Mbya, ao realizarem os deslocamentos, estão construindo um território para além das fronteiras físicas estabelecidas pelo Estado nacional, pois trata-se de um território construído por meio desses deslocamentos e pelas relações de casamentos, de parentesco, de busca de sementes, de rituais. Os Guarani Mbya buscam se apropriar de espaços como escolas, universidades, assembleias indígenas e museus para afirmarem sua identidade étnica, na qual os índios compartilham o sentimento de pertencimento étnico diante de contextos históricos de transformação política. Este trabalho se ancora em fontes escritas – documentais, informativas e teóricas – e em fontes orais, entre as quais se destacam os depoimentos indígenasThis thesis has the objective of analyzing the identity construction of the Tupinikim and Guarani of the Espírito Santo during the process of fight for the land against Aracruz Celulose (1967-2006). These Indians to transformed their ethnic identities, build their stories in different processes, through the update of its myths, rites, narratives, memories, objects, places and people. The construction of the Guarani territory is carried out through the displacements (oguata porã) and is also through these displacements that the Guarani Mbya build their stories and their social identities. The territory Guarani is physical because these Indians seek possible areas with specific environmental conditions for the construction of villages. The territory Guarani is imagined because the Mbya in carrying out the displacements are building a territory beyond the physical boundaries set by the National State, because it is a territory built by the displacements and relations of marriage, parentage, searching for seed , rituals. The Guarani Mbya seek to appropriate spaces such as schools, universities, indigenous assemblies and museums to assert their ethnic identity and share the feeling of ethnic belonging before historical contexts of political transformation. The sources used for this work were oral sources, indigenous statements and written sources234 f.NiteróiAlmeida, Maria Regina Celestino deMoreira, Vânia Maria LosadaOliveira Filho, João Pacheco deFreire, José Ribamar BessaGarcia, Elisa FrühaufTeao, Kalna Mareto2020-11-16T13:54:00Z2020-11-16T13:54:00Z2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfTEAO, Kalna Mareto. Território e identidade Guarani Mbya do Espírito Santo (1967-2006). 2015. 234 f. Tese (Doutorado em História) - Programa de Pós-graduação em História, Instituto de História, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2015.https://app.uff.br/riuff/handle/1/15963Aluno de Doutoradohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-06-20T21:14:24Zoai:app.uff.br:1/15963Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202022-06-20T21:14:24Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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