Efeito da gonadotropina coriônica humana sete dias após o estro na formação de corpo lúteo acessório e gestação em cabras leiteiras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Côrtes, Luana Rangel
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/26283
Resumo: Em caprinos, o folículo dominante atinge seu diâmetro máximo no sexto dia após ovulação ou sete dias após início do estro. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o papel da gonadotropina coriônica humana (hCG) no Dia 7 após o estro no corpo lúteo (CL) original, na formação do CL acessório (CLA), concentrações de progesterona sérica e taxa de gestação em cabras leiteiras. Um total de 96 cabras da raça Toggenburg receberam esponja intravaginal contendo 60 mg de acetato medroxiprogesterona por seis dias. Às 24 h antes da retirada da esponja, 200 UI de gonadotropina coriônica equina e 30 µg de d-cloprostenol i.m. foram administrados. Após a retirada da esponja, a detecção de estro e acasalamento natural foram realizados. Sete dias (D7) após o estro, as fêmeas receberam 1 mL de salina (grupo CONTROLE) ou 300 UI de hCG (grupo hCG) i.m. Exames ultrassonográficos foram efetuados nos dias sete, 13, 17 e 21 após o estro e a taxa de gestação foi verificada no D30. A taxa de resposta ao estro foi de 89,6% (86/96). A área de tecido luteal, vascularização luteal e diâmetro de tecido luteal não revelaram diferenças significativas entre os grupos. A taxa de formação do CLA foi de 46,5% (20/43) para as cabras do grupo hCG e 0% para o CONTROLE e todas as fêmeas que desenvolveram CLA tornaram-se gestantes. A taxa de gestação foi maior (P<0,05) nas cabras tratadas com hCG (90,7%; 39/43) do que nas do CONTROLE (74,4%; 32/43). Em conclusão, a administração de hCG no D7 após o estro afetou positivamente a taxa de gestação em caprinos leiteiros.
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