Qualidade do esqueleto de Pocillopora damicornis (Linnaeus, 1758) a partir de experimento microbiológico e de temperatura em mesocosmo

• Autor(a) principal: Bellot, Anna Clara Freitas
• Data de Publicação: 2024
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/32000
• topic: Corais; Vibrio corallilyticus; BMC; Mesocosmo; Coral (Zoologia); Densidade mineral óssea; Esqueleto; Patógeno; Probiótico; Densitometria; Temperatura da água; Temperatura atmosférica; Microbiologia; Pocillopora damicornis; Corals

Os corais são animais extremamente sensíveis a mudanças na temperatura da água e no ambiente. Com o aquecimento global e aumento na temperatura da água do mar, os corais estão cada vez mais susceptíveis a doenças e ao efeito do branqueamento, podendo levar à sua morte. A espécie de coral Pocillopora damicornis é amplamente encontrada na região do Indo-Pacífico e comumente utilizada em pesquisas e restauração de recifes de coral. A bactéria Vibrio corallilyticus é o agente etiológico do branqueamento em P. damicornis e sua virulência é termodependente, em temperaturas entre 25-26°C pode causar o branqueamento e entre 27-29°C a lise dos tecidos e eventual morte. Os Microorganismos Benéficos para os Corais (BMCs) são uma possível estratégia para mitigar os efeitos de patógenos e do aquecimento da água do mar nos corais. O BMC altera a microbiota do coral, aumentando sua resistência à eventos de estresse ambiental e gerando benefícios ao coral hospedeiro, auxiliando na sua saúde e resistência. O objetivo deste trabalho é analisar a densidade e o conteúdo mineral ósseo dos esqueletos de P. damicornis quando submetidos à diferentes tratamentos no mesocosmo para análise da influência das temperaturas (26oC e 30oC), do patógeno (V. corallilyticus) e do probiótico (BMC) no crescimento e resistência desses esqueletos. Os resultados mostraram que o BMC é capaz de mitigar os efeitos do patógeno V. coralliilyticus no esqueleto em temperaturas elevadas (30°C) e do estresse térmico em P. damicornis, evitando a redução da densidade ou do conteúdo mineral ósseo.