Cooperação qualificante: perspectivas para a autogestão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/10175 |
Resumo: | Esta dissertação apresenta um estudo interdisciplinar para o fenômeno da cooperação no trabalho, procurando entender e posicionar as experiências de autogestão sob uma ótica de valorização da democracia participativa e da qualificação pessoal nos empreendimentos coletivos. Reconhece o cooperativismo como um setor econômico distinto e plural, realizando um breve resgate de sua tradição européia de mutualismo econômico, por um lado, e dialogando com as novas possibilidades que se manifestam em alguns casos inovadores, ainda raros, mas que tendem a despontar como referências no posicionamento mercadológico, na estruturação interna e no modo operante experimentado. Como ponto de partida para o estudo são levantados diferentes conceitos relacionados à cooperação social, abrangendo as lentes evolucionária, comunicacional, da teoria dos jogos, sistêmica e cultural. Em seguida, são apresentadas concepções na esfera dos estudos organizacionais, incluindo a abordagem sociotécnica, a organização qualificante, a teoria do principal-agente, o modelo básico de uma sociedade cooperativa segundo a legislação brasileira, e ainda, uma possível interface entre a autogestão, a co-gestão, o setor cooperativista e a economia social-solidária. O estudo conta com a descrição de algumas experiências autogestionárias, como os casos internacionais de Mondragón, La Siembra, Suma e Evergreen, e também brasileiros, em áreas como a cadeia produtiva têxtil, o desenvolvimento de software livre, a prestação de serviços e a produção cultural. A metodologia se constitui da revisão de literatura e análise crítica de conceitos, práticas e modelos organizacionais. Finalmente, como resultado deste estudo, tem-se um conjunto de teorias e recomendações orientadas para a promoção da cooperação e o desenvolvimento da autogestão |
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Cooperação qualificante: perspectivas para a autogestãoTrabalhoCooperaçãoInovaçãoAutogestãoCooperativismoCooperativaAutogestãoTrabalhoTecnologiaCooperativismoWorkCooperationInnovationSelf-managementCooperativismEsta dissertação apresenta um estudo interdisciplinar para o fenômeno da cooperação no trabalho, procurando entender e posicionar as experiências de autogestão sob uma ótica de valorização da democracia participativa e da qualificação pessoal nos empreendimentos coletivos. Reconhece o cooperativismo como um setor econômico distinto e plural, realizando um breve resgate de sua tradição européia de mutualismo econômico, por um lado, e dialogando com as novas possibilidades que se manifestam em alguns casos inovadores, ainda raros, mas que tendem a despontar como referências no posicionamento mercadológico, na estruturação interna e no modo operante experimentado. Como ponto de partida para o estudo são levantados diferentes conceitos relacionados à cooperação social, abrangendo as lentes evolucionária, comunicacional, da teoria dos jogos, sistêmica e cultural. Em seguida, são apresentadas concepções na esfera dos estudos organizacionais, incluindo a abordagem sociotécnica, a organização qualificante, a teoria do principal-agente, o modelo básico de uma sociedade cooperativa segundo a legislação brasileira, e ainda, uma possível interface entre a autogestão, a co-gestão, o setor cooperativista e a economia social-solidária. O estudo conta com a descrição de algumas experiências autogestionárias, como os casos internacionais de Mondragón, La Siembra, Suma e Evergreen, e também brasileiros, em áreas como a cadeia produtiva têxtil, o desenvolvimento de software livre, a prestação de serviços e a produção cultural. A metodologia se constitui da revisão de literatura e análise crítica de conceitos, práticas e modelos organizacionais. Finalmente, como resultado deste estudo, tem-se um conjunto de teorias e recomendações orientadas para a promoção da cooperação e o desenvolvimento da autogestãoThis dissertation presents an interdisciplinary study about the phenomenon of cooperation at work, trying to understand the self-management experiences from a participatory democracy and also personal qualification enhancement point of view within the collectives. It recognizes the cooperativism as a plural and distinct economic sector, showing a brief review about its european tradition of economic mutualism, for one side, and dialoguing with the new possibilities that emerge from some innovative cases, still rare, but that could establish themselves as references on the market position, the internal structure and the modus operandi experimented. As a start point for the study, different concepts related to the social cooperation were prospected, describing the evolutionary, the communicational, the games theory, the systemic and the cultural lenses. Following that section, several conceptions were presented on the organizational studies field, including the sociotechnical approach, the qualifying organization notion, the principal-agent theory, the basic model of a cooperative based on the brazilian legislation, and plus, a possible interface between the self-management, the co-management, the cooperative sector and the so called social-solidarity economy. The study counts with the description of some self-management experiences, like the international cases of Mondragón, La Siembra, Suma and Evergreen, and the brazilian ones, on the textile productive chain, the free software development, the services provision and the cultural production fields. The methodology is constituted of literacy revision and critical analysis of concepts, practices and organizational models. Finally, as a result of this study, it shows a group of theories and recommendations oriented for the promotion of the cooperation and the self-management development221 f.Figueiredo, Marcelo GonçalvesAlvarez, DenisePaixão, Marcelo Jorge de PaulaMacedo, Gustavo Sigal2019-07-01T13:36:39Z2019-07-01T13:36:39Z2009info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfMACEDO, Gustavo Sigal. Cooperação qualificante : perspectivas para autogestão. 2009. 221 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção)- Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, 2009.https://app.uff.br/riuff/handle/1/10175Aluno de MestradoCC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-10-13T19:39:32Zoai:app.uff.br:1/10175Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:05:59.354862Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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Esta dissertação apresenta um estudo interdisciplinar para o fenômeno da cooperação no trabalho, procurando entender e posicionar as experiências de autogestão sob uma ótica de valorização da democracia participativa e da qualificação pessoal nos empreendimentos coletivos. Reconhece o cooperativismo como um setor econômico distinto e plural, realizando um breve resgate de sua tradição européia de mutualismo econômico, por um lado, e dialogando com as novas possibilidades que se manifestam em alguns casos inovadores, ainda raros, mas que tendem a despontar como referências no posicionamento mercadológico, na estruturação interna e no modo operante experimentado. Como ponto de partida para o estudo são levantados diferentes conceitos relacionados à cooperação social, abrangendo as lentes evolucionária, comunicacional, da teoria dos jogos, sistêmica e cultural. Em seguida, são apresentadas concepções na esfera dos estudos organizacionais, incluindo a abordagem sociotécnica, a organização qualificante, a teoria do principal-agente, o modelo básico de uma sociedade cooperativa segundo a legislação brasileira, e ainda, uma possível interface entre a autogestão, a co-gestão, o setor cooperativista e a economia social-solidária. O estudo conta com a descrição de algumas experiências autogestionárias, como os casos internacionais de Mondragón, La Siembra, Suma e Evergreen, e também brasileiros, em áreas como a cadeia produtiva têxtil, o desenvolvimento de software livre, a prestação de serviços e a produção cultural. A metodologia se constitui da revisão de literatura e análise crítica de conceitos, práticas e modelos organizacionais. Finalmente, como resultado deste estudo, tem-se um conjunto de teorias e recomendações orientadas para a promoção da cooperação e o desenvolvimento da autogestão |
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