Contribuições da economia ecológica à gestão de resíduos sólidos urbanos

• Autor(a) principal: Pires, Gabriel Ângelo de Melo
• Data de Publicação: 2024
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• dARK ID: ark:/87559/001300000x8r3
• Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/33542
• topic: Gestão de resíduos sólidos urbanos; Economia ecológica; Bioeconomia; Resíduo sólido; Gerenciamento de resíduo; Municipal solid waste; Ecological economics

Com o avanço tecnológico e o aumento da população global, não só a natureza dos resíduos se modifica, bem como a sua quantidade a nível global, o que causa diversos problemas e desafios socioambientais, diferenciados por seus contextos regionais e nacionais. A gestão de resíduos insuficiente aos desafios da modernidade pode ser vista como resultado da visão dessa como um custo econômico, que por sua vez acaba se transformando em custos socioambientais. Desse descompasso surge a necessidade de buscar uma episteme econômica que integre a gestão de resíduos numa dinâmica ecológica capaz de ser sustentável. Neste sentido, o trabalho propõe analisar as possíveis contribuições da economia ecológica – campo transdisciplinar e que compreende a economia como subsistema da biosfera – na gestão de resíduos sólidos urbanos, uma parte da gestão de resíduos sólidos, com sua respectiva complexidade– enquanto o caso particular da gestão brasileira é utilizado no sentido de contextualização e referência. Para alcançar esse objetivo, é feito uma pesquisa exploratória utilizando a base de dados SCOPUS, onde se encontra os artigos produzidos pelo periódico Ecological Economics, e com base nesses, através de uma abordagem qualitativa, são analisados os resultados dos artigos selecionados. Os aportes se mostraram majoritariamente focados na realidade da gestão de resíduos sólidos urbanos em países desenvolvidos, implicando em limites de aplicabilidade em países subdesenvolvidos. Além disso, os aportes tiveram problemas relativos às críticas levantadas por economistas ecológicos.