Estereótipos e resistências: docência masculina nos anos iniciais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/6960 |
Resumo: | Este trabalho discute uma prática pouco vista nas escolas que oferecem os anos iniciais do ensino fundamental: a docência masculina. O objetivo visa problematizar as representações de masculinidades produzidas pelos/as alunos/as e responsáveis com o intuito de verificar o lugar do homem na docência, nos Anos Inicias do Ensino Fundamental. Visa ainda discutir de que maneira este corpo é visto no contexto escolar. No que tange a hipótese, esta busca saber se existe preconceito velado em relação à docência masculina. Como metodologia utilizamos a pesquisa qualitativa e como técnica, fizemos uso de entrevistas semiestruturadas juntos aos/as responsáveis e grupos focais com alunos/as de três turmas dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1º, 2º e 3º ano), pertencentes aos municípios de Santo Antônio de Pádua e Miracema, ambas localizadas na região Noroeste do Estado do Rio de Janeiro. Para construir este trabalho, buscamos inspirações nas obras de Foucault (1988), Butler (2013), Scott (1995), Louro (2013), Connell (1995), Almeida (1996, 2000) entre outros. Como resultados parciais da pesquisa, a docência aparece atrelada a uma visão estereotipada da mulher enquanto cuidadora e reprodutora. Além disso, quando outros gêneros escolhem a docência, os preconceitos velados aprecem. As conclusões parciais apontam para a necessidade de pensar a desconstrução de estereótipos encontrada no âmbito escolar, no que diz respeito à inserção de professores homens na docência, sobretudo, nos anos inicias |
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