Camelô no camelódromo não fica na pista: uma etnografia acerca da construção e desconstrução de regras no Mercado Popular da Uruguaiana - RJ.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Canellas, Lidia
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/9164
Resumo: Essa dissertação é resultado de um trabalho de campo realizado desde o ano de 2006 no Mercado Popular da Uruguaiana - MPU, também conhecido como Camelódromo da Uruguaiana. Criado em 1994, sob o argumento de acabar com a desordem nas vias públicas do Centro do município do Rio de Janeiro, o espaço configurou-se, na concepção de autoridades públicas e da mídia carioca, como um espaço que se mantém a partir de atividades ilegais. Entretanto, o Mercado Popular da Uruguaiana abriga uma série de pequenos mercados, fator que não permitiria qualificá-lo como um local de características rígidas, assim, os valores e as regras que estão em jogo não abrangem o Camelódromo como um todo. Embora identificado como um território sem lei, o MPU é delineado por uma multiplicidade de negociações que extrapolam a idéia de (i)legalidade e adentram num universo de códigos, regras, rupturas e moralidades. O trabalho fora elaborado com o propósito de reconstruir parte da história do Mercado a partir da observação das formas que se sucedem a ocupação, a apropriação e a gestão do espaço público urbano. O objetivo dessa dissertação é descrever e analisar, com o olhar direcionado à interação dos atores, os aspectos que permitirão compreender como suas ações possibilitaram a instalação, transformação e consolidação do Mercado.
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