Em Nome de Jesus: um estudo sobre religião, política e cultura na escola pública laica
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/21098 |
Resumo: | Com que propósito uma dissertação se anuncia em forma de terço? Como a relação forma x conteúdo estão articuladas e como pretendem provocar o leitor? Antes de entrar mais detalhadamente nestas questões, que serão tocadas ao longo deste trabalho, vale retomar as origens desta devoção católica. O terço é uma oração que deriva do rosário. A palavra rosarium vem do latim medieval, que quer dizer, jardim de rosas. Embora a centralidade da oração baseie-se na figura de Cristo, a condução utilizada exalta a figura de Maria, sua mãe: muitos poemas se referiam a Maria como um jardim de rosas. Daí surge o rosário, que vem de rosa, flor que ocupa o primeiro lugar entre todas, assim como Maria é a primeira entre as criaturas .1 Seu surgimento está relacionado à oração dos Salmos, pois o rosário chamava-se saltério de Nossa Senhora e de Jesus Cristo e reunia 150 rosas em homenagem a Maria, representando os Salmos que na Bíblia são igualmente em número de 150. Seu propósito voltava-se para os leigos analfabetos, que convertidos ao catolicismo, apresentavam dificuldades em participar da recitação dos 150 salmos. Por esta razão, no século X, começaram a rezar 150 pai-nossos, que foram com o tempo, substituídos por 150 ave-marias. Para contar esta quantidade de orações, as pessoas costumavam andar com pedrinhas, pequenos ossos, gravetos ou faziam nozinhos nos cordões, a fim de ter um controle sobre a seqüência de suas preces. |
id |
UFF-2_444e86858de2be951ac1564a7febd0c8 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:app.uff.br:1/21098 |
network_acronym_str |
UFF-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
repository_id_str |
2120 |
spelling |
Em Nome de Jesus: um estudo sobre religião, política e cultura na escola pública laicaReligiãoEscola públicaEnsinoReligião nas escolas públicasEnsino religiosoCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOCom que propósito uma dissertação se anuncia em forma de terço? Como a relação forma x conteúdo estão articuladas e como pretendem provocar o leitor? Antes de entrar mais detalhadamente nestas questões, que serão tocadas ao longo deste trabalho, vale retomar as origens desta devoção católica. O terço é uma oração que deriva do rosário. A palavra rosarium vem do latim medieval, que quer dizer, jardim de rosas. Embora a centralidade da oração baseie-se na figura de Cristo, a condução utilizada exalta a figura de Maria, sua mãe: muitos poemas se referiam a Maria como um jardim de rosas. Daí surge o rosário, que vem de rosa, flor que ocupa o primeiro lugar entre todas, assim como Maria é a primeira entre as criaturas .1 Seu surgimento está relacionado à oração dos Salmos, pois o rosário chamava-se saltério de Nossa Senhora e de Jesus Cristo e reunia 150 rosas em homenagem a Maria, representando os Salmos que na Bíblia são igualmente em número de 150. Seu propósito voltava-se para os leigos analfabetos, que convertidos ao catolicismo, apresentavam dificuldades em participar da recitação dos 150 salmos. Por esta razão, no século X, começaram a rezar 150 pai-nossos, que foram com o tempo, substituídos por 150 ave-marias. Para contar esta quantidade de orações, as pessoas costumavam andar com pedrinhas, pequenos ossos, gravetos ou faziam nozinhos nos cordões, a fim de ter um controle sobre a seqüência de suas preces.Universidade Federal FluminensePrograma de Pós-graduação em EducaçãoEducaçãoBRUFFPauletto, Lygia Baptista Pereira SegalaCPF:44322133122http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4720557J6Garcia, Regina Maria LeiteCPF:55311539704http://genos.cnpq.br:12010/dwlattes/owa/prc_imp_cv_int?f_cod=K4783065U6Machado, Maria das Dores CamposCPF:09988766522http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727090Y4Campos, Luciana de Almeida2021-03-10T20:51:59Z2005-03-232021-03-10T20:51:59Z2004-09-08info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/21098porCC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-03-10T20:51:59Zoai:app.uff.br:1/21098Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:09:29.451901Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Em Nome de Jesus: um estudo sobre religião, política e cultura na escola pública laica |
title |
Em Nome de Jesus: um estudo sobre religião, política e cultura na escola pública laica |
spellingShingle |
Em Nome de Jesus: um estudo sobre religião, política e cultura na escola pública laica Campos, Luciana de Almeida Religião Escola pública Ensino Religião nas escolas públicas Ensino religioso CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO |
title_short |
Em Nome de Jesus: um estudo sobre religião, política e cultura na escola pública laica |
title_full |
Em Nome de Jesus: um estudo sobre religião, política e cultura na escola pública laica |
title_fullStr |
Em Nome de Jesus: um estudo sobre religião, política e cultura na escola pública laica |
title_full_unstemmed |
Em Nome de Jesus: um estudo sobre religião, política e cultura na escola pública laica |
title_sort |
Em Nome de Jesus: um estudo sobre religião, política e cultura na escola pública laica |
author |
Campos, Luciana de Almeida |
author_facet |
Campos, Luciana de Almeida |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Pauletto, Lygia Baptista Pereira Segala CPF:44322133122 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4720557J6 Garcia, Regina Maria Leite CPF:55311539704 http://genos.cnpq.br:12010/dwlattes/owa/prc_imp_cv_int?f_cod=K4783065U6 Machado, Maria das Dores Campos CPF:09988766522 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727090Y4 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Campos, Luciana de Almeida |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Religião Escola pública Ensino Religião nas escolas públicas Ensino religioso CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO |
topic |
Religião Escola pública Ensino Religião nas escolas públicas Ensino religioso CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO |
description |
Com que propósito uma dissertação se anuncia em forma de terço? Como a relação forma x conteúdo estão articuladas e como pretendem provocar o leitor? Antes de entrar mais detalhadamente nestas questões, que serão tocadas ao longo deste trabalho, vale retomar as origens desta devoção católica. O terço é uma oração que deriva do rosário. A palavra rosarium vem do latim medieval, que quer dizer, jardim de rosas. Embora a centralidade da oração baseie-se na figura de Cristo, a condução utilizada exalta a figura de Maria, sua mãe: muitos poemas se referiam a Maria como um jardim de rosas. Daí surge o rosário, que vem de rosa, flor que ocupa o primeiro lugar entre todas, assim como Maria é a primeira entre as criaturas .1 Seu surgimento está relacionado à oração dos Salmos, pois o rosário chamava-se saltério de Nossa Senhora e de Jesus Cristo e reunia 150 rosas em homenagem a Maria, representando os Salmos que na Bíblia são igualmente em número de 150. Seu propósito voltava-se para os leigos analfabetos, que convertidos ao catolicismo, apresentavam dificuldades em participar da recitação dos 150 salmos. Por esta razão, no século X, começaram a rezar 150 pai-nossos, que foram com o tempo, substituídos por 150 ave-marias. Para contar esta quantidade de orações, as pessoas costumavam andar com pedrinhas, pequenos ossos, gravetos ou faziam nozinhos nos cordões, a fim de ter um controle sobre a seqüência de suas preces. |
publishDate |
2004 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2004-09-08 2005-03-23 2021-03-10T20:51:59Z 2021-03-10T20:51:59Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/21098 |
url |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/21098 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
CC-BY-SA info:eu-repo/semantics/embargoedAccess |
rights_invalid_str_mv |
CC-BY-SA |
eu_rights_str_mv |
embargoedAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal Fluminense Programa de Pós-graduação em Educação Educação BR UFF |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal Fluminense Programa de Pós-graduação em Educação Educação BR UFF |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) instname:Universidade Federal Fluminense (UFF) instacron:UFF |
instname_str |
Universidade Federal Fluminense (UFF) |
instacron_str |
UFF |
institution |
UFF |
reponame_str |
Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
collection |
Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF) |
repository.mail.fl_str_mv |
riuff@id.uff.br |
_version_ |
1811823675939225600 |