As representações culturais no romance: o alegre canto da perdiz de Paulina Chiziane

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cardoso, Mariana Motta Campinho
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/10092
Resumo: Em O alegre canto da perdiz (2008), quinto romance de Paulina Chiziane, a autora faz um resgate histórico ao retratar a colonização de Moçambique. Esta pesquisa busca analisar os personagens principais da narrativa a partir de suas possíveis correspondentes representações culturais naquela sociedade. Duas dessas representações nos são mais pertinentes: primeiro, o ser africano como extensão da terra, despido de sua humanidade, objeto de posse do colonizador; e, segundo, esta mesma representação, mas subvertida: o ser como extensão da terra naquilo que essa tem de sagrado e fértil, ideia que foi personificada na figura da Mãe África. À luz dos postulados de autores como Stuart Hall (2016), Frantz Fanon (2008) e Kabengele Munanga (1986) será possível fazer uma leitura do romance no que tange à representação do negro e da negra
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