Papel da vitamina d na indução de oxido nítrico e peptídeos antimicrobianos em macrófagos e celulas dendríticas infectados por Leishmania braziliensis
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/27135 |
Resumo: | A espécie Leishmania braziliensis corresponde ao maior agente causador de leishmaniose cutânea no Brasil e leishmaniose mucocutânea na América Latina. De acordo com o seu ciclo de vida, esse parasita pode infectar células preferencialmente fagocíticas do sistema imune, macrófagos e células dendríticas. A ativação de resposta imune inata na Leishmaniose em adição à liberação de citocinas secretadas por macrófagos e células dendríticas podem, em conjunto, orquestrar a modulação da resposta imune adquirida. A vitamina D tem demonstrado grande importância nos mecanismos de resposta imunológica e especialmente na resposta imune inata, e seu receptor tem sido identificado em monócitos, macrófagos, células dendríticas e linfócitos. Assim, neste trabalho, temos como hipótese que vitamina D induz efeitos moduladores sobre macrófagos e células dendríticas humanos infectados “in vitro” por L. braziliensis. Esta via de sinalização leva à ativação de macrófagos e células dendríticas e, consequentemente, a expressão de moléculas de superfície, produção de Catelicidina. Para comprovar esta hipótese, as células mononucleares sanguíneas (CMN) foram obtidas a partir de buffy-coat colhido de doadores normais, cedidos pelo Serviço de Hemoterapia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (UFRJ). Durante três dias, as células diferenciadas (macrófagos e células dendríticas) foram incubadas com vitamina D (10-7M), e logo após a interação, as mesmas foram infectadas com L. braziliensis. As células nas Labteks® foram fixadas em metanol e coradas por May Grunwald para analisar e quantificar a porcentagem de infecção e o número de parasitas intracelulares por microscopia óptica. Para citometria de fluxo, as células foram lavadas e marcadas com os seguintes anticorpos: CD-3-PE, CD-14-FITC, CD209-PE, CD80-FITC; Catelicidina foi marcada intracelularmente. Através da microscopia óptica, foi observado o aumento da infecção por L. braziliensis em macrófagos e células dendríticas na presença da vitamina D, demonstrando uma susceptibilidade da endocitose dos parasitas. A análise por citometria de fluxo demonstrou que após a infecção por L. braziliensis, a expressão de CD14 e CD80 foram reduzidas em macrófagos e caracterizada pelo aumento da expressão de DC-Sign em ambas as células, macrófagos e células dendríticas. Na presença da vitamina D, a expressão dos marcadores de superfície teve um comportamento diferenciado em macrófagos e células dendríticas. Nossos resultados indicam que a vitamina D aumentou a infecção por L. braziliensis em macrófagos e células dendríticas e, interessantemente, não teve efeito sobre a inibição de Catelicidina induzida por L. braziliensis em células dendríticas. |
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A espécie Leishmania braziliensis corresponde ao maior agente causador de leishmaniose cutânea no Brasil e leishmaniose mucocutânea na América Latina. De acordo com o seu ciclo de vida, esse parasita pode infectar células preferencialmente fagocíticas do sistema imune, macrófagos e células dendríticas. A ativação de resposta imune inata na Leishmaniose em adição à liberação de citocinas secretadas por macrófagos e células dendríticas podem, em conjunto, orquestrar a modulação da resposta imune adquirida. A vitamina D tem demonstrado grande importância nos mecanismos de resposta imunológica e especialmente na resposta imune inata, e seu receptor tem sido identificado em monócitos, macrófagos, células dendríticas e linfócitos. Assim, neste trabalho, temos como hipótese que vitamina D induz efeitos moduladores sobre macrófagos e células dendríticas humanos infectados “in vitro” por L. braziliensis. Esta via de sinalização leva à ativação de macrófagos e células dendríticas e, consequentemente, a expressão de moléculas de superfície, produção de Catelicidina. Para comprovar esta hipótese, as células mononucleares sanguíneas (CMN) foram obtidas a partir de buffy-coat colhido de doadores normais, cedidos pelo Serviço de Hemoterapia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (UFRJ). Durante três dias, as células diferenciadas (macrófagos e células dendríticas) foram incubadas com vitamina D (10-7M), e logo após a interação, as mesmas foram infectadas com L. braziliensis. As células nas Labteks® foram fixadas em metanol e coradas por May Grunwald para analisar e quantificar a porcentagem de infecção e o número de parasitas intracelulares por microscopia óptica. Para citometria de fluxo, as células foram lavadas e marcadas com os seguintes anticorpos: CD-3-PE, CD-14-FITC, CD209-PE, CD80-FITC; Catelicidina foi marcada intracelularmente. Através da microscopia óptica, foi observado o aumento da infecção por L. braziliensis em macrófagos e células dendríticas na presença da vitamina D, demonstrando uma susceptibilidade da endocitose dos parasitas. A análise por citometria de fluxo demonstrou que após a infecção por L. braziliensis, a expressão de CD14 e CD80 foram reduzidas em macrófagos e caracterizada pelo aumento da expressão de DC-Sign em ambas as células, macrófagos e células dendríticas. Na presença da vitamina D, a expressão dos marcadores de superfície teve um comportamento diferenciado em macrófagos e células dendríticas. Nossos resultados indicam que a vitamina D aumentou a infecção por L. braziliensis em macrófagos e células dendríticas e, interessantemente, não teve efeito sobre a inibição de Catelicidina induzida por L. braziliensis em células dendríticas. |
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