O Autopunidor de Terêncio: Estudo e Tradução em verso
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/30220 |
Resumo: | O presente trabalho tem por objetivo, a partir do referencial teórico-metodológico da tradução teatral e poética, apresentar a nossa tradução versificada para o português brasileiro da peça latina Heautontimorumenos, do comediógrafo Terêncio, bem como discutir questões que concernem à composição da peça, como linguagem e metro, que influenciaram nossas escolhas tradutórias. A escolha do corpus e da metodologia se justificam tanto pelo ineditismo – pois não encontramos até o presente momento traduções versificadas da peça em português brasileiro, tendo sido a única tradução versificada no idioma vernáculo realizada pelo português Leonel da Costa Lusitano, por volta do século XVII, – quanto pelo fato de se tratar de uma peça cuja recepção, desde a antiguidade, mostrou menos interesse como o fato de ser o único texto terenciano que carece dos comentários do gramático Élio Donato. A tradução que aqui empreendemos, como nas palavras de Haroldo de Campos, busca se colocar em uma perspectiva de tradução e de crítica do texto, suscitando discussões e reelaborações, leituras e renovando os olhares para a comédia que traduzimos, além de fornecer uma contribuição ao campo dos Estudos da Tradução, sobretudo no campo da tradução teatral e da tradução versificada. É de nosso interesse, portanto, contribuir para a tradução do teatro clássico em versos, partindo de reflexões sobre os efeitos de sentido proporcionados pelas diversas possibilidades do texto teatral, analisando o que seria o conceito de performabilidade, entendendo a tradução teatral como uma atividade de interpretação e criação, passível de ser performada, não necessariamente pela suposta decodificação dos elementos teatrais do texto, mas por ser a performance uma potência que abrange as mais diversas formas textuais e não- textuais. Nossas reflexões acerca da tradução teatral partem de Bassnett (1991) e perpassam por Aaltonen (2010), Cruz (2019) e Pinto (2012). Ao tratarmos da tradução poética, partimos de Britto (2012), Laranjeira (2003) e Chociay (1974). |
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A escolha do corpus e da metodologia se justificam tanto pelo ineditismo – pois não encontramos até o presente momento traduções versificadas da peça em português brasileiro, tendo sido a única tradução versificada no idioma vernáculo realizada pelo português Leonel da Costa Lusitano, por volta do século XVII, – quanto pelo fato de se tratar de uma peça cuja recepção, desde a antiguidade, mostrou menos interesse como o fato de ser o único texto terenciano que carece dos comentários do gramático Élio Donato. A tradução que aqui empreendemos, como nas palavras de Haroldo de Campos, busca se colocar em uma perspectiva de tradução e de crítica do texto, suscitando discussões e reelaborações, leituras e renovando os olhares para a comédia que traduzimos, além de fornecer uma contribuição ao campo dos Estudos da Tradução, sobretudo no campo da tradução teatral e da tradução versificada. É de nosso interesse, portanto, contribuir para a tradução do teatro clássico em versos, partindo de reflexões sobre os efeitos de sentido proporcionados pelas diversas possibilidades do texto teatral, analisando o que seria o conceito de performabilidade, entendendo a tradução teatral como uma atividade de interpretação e criação, passível de ser performada, não necessariamente pela suposta decodificação dos elementos teatrais do texto, mas por ser a performance uma potência que abrange as mais diversas formas textuais e não- textuais. Nossas reflexões acerca da tradução teatral partem de Bassnett (1991) e perpassam por Aaltonen (2010), Cruz (2019) e Pinto (2012). Ao tratarmos da tradução poética, partimos de Britto (2012), Laranjeira (2003) e Chociay (1974).Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)The present work aims, from the theoretical-methodological framework of theatrical and poetic translation, to present a versified translation of the Latin play Heautontimorumenos, by the comic playwright Terence, as well to discuss issues concerning the composition of the play, such as language and meter, which influenced our translation choices. The choice of corpus and methodology are justified both by the originality – since we have not found so far versified translations of the play in Brazilian Portuguese, having been the only versified translation in the vernacular made by the Portuguese translator Leonel da Costa Lusitano, around the 17th century – and by the fact that it is a play whose reception has been less interested since antiquity, such as the fact that it is the only Terencian text that lacks the comments of the grammarian Élio Donato. The translation that we undertake here, as in the words of Haroldo de Campos, seeks to place itself in a perspective of translation and criticism of the text, raising discussions and re-elaborations, readings and renewing perspectives on the comic play we translate, in addition to providing a contribution to the field of Translation Studies, especially in the field of theatrical translation and versified translation. It is in our interest, therefore, to contribute to the translation of classical theater into verses, starting from reflections on the effects of meaning provided by the various possibilities of the theatrical text, analyzing what the concept of performability would be, so that we can understand theatrical translation beyond the limiting responsibility for decoding the supposed performative elements considered to be intrinsic to the text, understanding it as an activity of interpretation and creation, capable of being performed, not because it contains elements of performance, but because the performance is a power that encompasses the various textual and non-textual forms. Our reflections on theatrical translation start with Bassnett (1991) and go through Aaltonen (2010), Cruz (2019) and Pinto (2012). When dealing with poetic translation, we start with Britto (2012), Laranjeira (2003) and Chociay (1974).135 p.Alvarez, BeethovenFortunato, Heloize Moreira2023-09-04T13:39:21Z2023-09-04T13:39:21Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfFORTUNATO, Heloize Moreira. O Autopunidor de Terêncio: Estudo e Tradução em verso. 2022. 135 f. 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