Por um direito de estar só do consumidor na sociedade de vigilância
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/24689 |
Resumo: | A evolução dos meios de comunicação indubitavelmente remodelou a vida em sociedade ao encurtar distâncias e massificar o acesso à comunicação instantânea, gerando, inclusive, o que hoje se conhece por sociedade da informação. Neste cenário, ocorre a digitalização de praticamente todos os atos e fatos da vida humana, o que propicia o surgimento de um grande volume de dados. Ocorre que, sobretudo no contexto pós-11 de Setembro, esse gigantesco fluxo de dados constitui impedimento à privacidade: tanto em função da vigilância estatal, que em nome da Segurança Nacional, vasculham todo o rastro digital de seus jurisdicionados; quanto em decorrência do interesse econômico, que tratam massivamente os dados, que, em diversas ocasiões são obtidos por meios eticamente questionáveis, a fim de traçar padrões de consumo. Assim, o presente trabalho se propõe a analisar especificamente o direito ao esquecimento do consumidor nesta complexa conjuntura social, na qual a vida digital permeia o cotidiano, remodela formas de consumo e gera um enorme volume de dados. Tal análise será traçada a partir do direito civil-constitucional, ou seja, à luz da Constituição e, ainda, através de casos concretos atinentes, bem como eventuais jurisprudências. |
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Por um direito de estar só do consumidor na sociedade de vigilânciaDireito ao esquecimentoSociedade da vigilânciaDignidade da pessoa humanaConsumidorDireito ao esquecimentoConsumidorDignidade da pessoa humanaDireito à privacidadeDados pessoaisThe right to be alonesurveillance societydignity of humanconsumerA evolução dos meios de comunicação indubitavelmente remodelou a vida em sociedade ao encurtar distâncias e massificar o acesso à comunicação instantânea, gerando, inclusive, o que hoje se conhece por sociedade da informação. Neste cenário, ocorre a digitalização de praticamente todos os atos e fatos da vida humana, o que propicia o surgimento de um grande volume de dados. Ocorre que, sobretudo no contexto pós-11 de Setembro, esse gigantesco fluxo de dados constitui impedimento à privacidade: tanto em função da vigilância estatal, que em nome da Segurança Nacional, vasculham todo o rastro digital de seus jurisdicionados; quanto em decorrência do interesse econômico, que tratam massivamente os dados, que, em diversas ocasiões são obtidos por meios eticamente questionáveis, a fim de traçar padrões de consumo. Assim, o presente trabalho se propõe a analisar especificamente o direito ao esquecimento do consumidor nesta complexa conjuntura social, na qual a vida digital permeia o cotidiano, remodela formas de consumo e gera um enorme volume de dados. Tal análise será traçada a partir do direito civil-constitucional, ou seja, à luz da Constituição e, ainda, através de casos concretos atinentes, bem como eventuais jurisprudências.The evolution of the means of communication undoubtedly reshaped life in society by shortening distances and massifying access to instant communication, even generating what is known today as the information society. In this scenario, the digitization of practically all the acts and facts of human life occurs, which allows the emergence of a large volume of data. It happens that, especially in the post-9/11 context, this gigantic data flow constitutes an impediment to privacy: both due to state surveillance, which in the name of National Security, search the entire digital trail of its jurisdictions; as a result of economic interest, which massively treat the data, which on several occasions are obtained by ethically questionable means, in order to trace consumption patterns. Thus, the present work proposes to analyze specifically the right to be alone of consumer in this complex social context, in which digital life permeates everyday life, reshapes forms of consumption and generates an enormous volume of data. Such analysis will be traced from the civil-constitutional law, that is, in the light of the Constitution and, also, through specific concrete cases, as well as case law.Universidade Federal FluminenseNiteróiMartins, Plinio LacerdaPauseiro, Sergio Gustavo MattosRamada, Paula Christiane PintoMartins, Plínio LacerdaRamada, Paula Cristiane PintoPauseiro, Sérgio Gustavo de MattosCastro, Ariel Cordeiro de2022-03-05T04:01:11Z2022-03-05T04:01:11Z2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfCASTRO, Ariel Cordeiro de. Por um direito de estar só do consumidor na sociedade de vigilância. Orientador: Plínio Lacerda Martins. 2020. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito) - Faculdade de Direito, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2020.http://app.uff.br/riuff/handle/1/24689Aluno de GraduaçãoCC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-05-12T15:52:26Zoai:app.uff.br:1/24689Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:19:18.644759Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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