Permacultura urbana: a criação de espaços comuns do bem-viver no Rio de Janeiro

• Autor(a) principal: Yang, Lorenza Ribeiro Paste
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/30846
• topic: Permacultura; Bem-viver; Agroecologia; Bioconstrução; Espaço urbano; Rocinha (Rio de Janeiro, RJ); Engenho da Rainha (Rio de Janeiro, RJ); Barros Filho (Rio de Janeiro, RJ)

O presente trabalho propõe a discussão do conceito da Permacultura Urbana e a avaliação de suas potencialidades na produção dos espaços davida coletiva. A relevância do estudo é a identificação de experiências comunitárias, nas grandes cidades, que mobilizem a ética, os princípios eas soluções da Permacultura. Dentre um conjunto amplo de experiências, este trabalho tem como recorte e foco as ações que criam, namaterialidade da produção dos bens “Comuns”, alternativas ao modelo capitalista predatório, fundamentadas no “Bem-viver”. A partir dessaperspectiva, propõe-se realizar estudos de casos na cidade do Rio de Janeiro que permitam avaliar essas ações em sua aplicação criativa nodesenho dos espaços Comuns, dos princípios e da ética do Bem-viver. Assim, pretende-se contribuir, por meio deste estudo, para o mútuoreconhecimento entre os grupos e experiências. O caminho de método apontado é: apresentação e discussão de conceitos principais, definiçãodo escopo do trabalho, seleção dos nichos permaculturais, por meio dos quais possibilitará o aprofundamento em experiências emblemáticas,reconhecimento dos coletivos urbanos e de seus agentes transformadores, soluções espaciais por eles mobilizadas, e um mapeamentocolaborativo das ações. Assim, procura-se contribuir para uma rede de troca e de emancipação, tanto das experiências quanto dosconhecimentos produzidos. Essa rede pode ser vista como forma de democratizar o acesso aos saberes e às técnicas do design permacultural,incentivando novas ações em diferentes locais da cidade, especialmente em áreas de vulnerabilidade. O reconhecimento destes saberes e açõesterritoriais coletivas, baseados na Permacultura, poderá inspirar processos de Planejamento Urbano “de baixo para cima” e de políticas públicasurbano–ambientais, como ferramentas necessárias para pensar e projetar, de forma sustentável e regenerativa, as nossas cidades.