Audiodescrição e a experiência no museu

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bruni, Romano
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/7969
Resumo: Este ensaio monográfico de conclusão de curso de graduação de Produção Cultural tem como objetivo estudar como deficientes visuais podem ter acesso a uma experiência singular no museu atravésda audiodescrição. Para melhor apreciar o contexto histórico, relatamos o atendimento ao deficiente visual no mundo e no Brasil, a criação do Instituto Benjamin Constant (IBC), o surgimento do Museu do IBC até a Exposição Comemorativa do Bicentenário de Nascimento de Louis Braille - que dá ênfase ao inventor do sistema braille de escrita como um inovador. Verificamos a possibilidade do uso da audiodescrição no museu partindo da premissa de que a audiodescrição deve ser uma tradução do visual ao sonoro. Entretanto, a aplicação da audiodescrição, tem sido estruturada pelo conceito da descrição objetiva e neutra que quer dar acesso ao deficiente visual a uma incursão no mundo das pessoas com a visão. Com a leitura dos trabalhos mais recentes de vários autores nacionais e internacionais sobre os métodos e processos para a audiodescrição, percebemos que uma sistematização de critérios de outros campos, como o da tradução e da semiótica, está sendo gradualmente concebida e posta em prática com termos novos na produção de audiodescrição como intertextualidade e configurações espaço-temporais. Assim, as ferramentas da audiodescrição de programas audiovisuais e de teatro, podem ser adaptadas para a descrição de objetos do museu. Finalmente, sugerimos que o produtor cultural pode colaborar na mediação dos objetivos museológicos, com o uso da audiodescrição no museu para a construção do conhecimento dos deficientes visuais, garantindo assim a tão necessária acessibilidade nos equipamentos culturais.
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