O REGIME DE METAS DE INFLAÇÃO E OS IMPACTOS SOBRE O CONSUMO DAS FAMÍLIAS NO BRASIL, DE 2002 A 2015

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: JANUÁRIO, JEFFERSON BARROSO
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/28562
Resumo: A inflação é um fenômeno monetário que se caracteriza pela elevação considerável e persistente do nível geral de preços e causa incertezas na sociedade, devido aos seus efeitos na atividade econômica e impactos na vida da população. Ela acontece em decorrência de alguns fatores em determinadas economias que fazem com que os preços subam, causando efeitos diretos na renda e consumo da população. Caso haja um aumento generalizado no nível de preços e as rendas se mantenham constantes, o poder de compra cairá e consequentemente, o consumo de determinados bens também estará em queda. O Brasil passou por diversos períodos de inflação alta, principalmente entre os anos 1980 e alguns anos da década de 1990, até a implementação do Plano Real, mas em 1999, foi implementado o Regime de Metas de Inflação, que tem como objetivo um teto inflacionário durante o período proposto e tem seu principal instrumento a taxa de juros. O Conselho Monetário Nacional (CMN) tem total autonomia para estabelecer as metas inflacionárias e cabe ao Banco Central adotar medidas para alcançá-la. Em consonância, outras variáveis macroeconômicas e o consumo das famílias durante o período de, 2002 a 2015, também foram importantes para o estudo desse trabalho. A hipótese desse trabalho é que, apesar do RMI trazer um bom controle aos níveis de inflação, através da utilização do seu principal instrumento, a taxa básica de juros, ele está relacionado a um nível de crescimento mais baixo que determina uma taxa de desemprego mais elevada, trazendo dificuldades para realização da renda e consumo das famílias. Nesse caso, estudamos o comportamento do Regime e seus impactos sobre o consumo e renda das famílias. Também, estudamos como os governos de Lula e Dilma se comportaram nesse período. Os resultados se mostraram surpreendentes, tendo em vista que a hipótese era de uma relação inversa entre uma política monetária rígida e o crescimento econômico, mas ao mesmo tempo, viu-se que o sucesso do RMI nesses governos, se deu pela implementação de programas, utilização de variáveis e crescimento na economia mundial. Durante o governo Dilma, o Brasil iniciou uma estagnação e desaceleramento, que culminaram em uma recessão, devido a tomadas de decisão ruins que afetaram diretamente a economia brasileira.
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