Avaliação dos efeitos dos fitoestrógenos da linhaça (Linum usitatissimum) sobre o músculo masseter no rato wistar

• Autor(a) principal: Soares, Mariana Gruszkowska de Lacerda
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/28495
• topic: Músculo; Rato; Dieta; Linhaça; Fitoestrógeno; Linho; Fitoestrógenos; Ratos Wistar; Músculo masseter; Muscle; Rat; Diet; Linseed; Phytoestrogen

Introdução: O músculo masseter, composto por fibras musculares esqueléticas, localiza-se na região do ângulo da mandíbula. Já é descrito que o músculo masseter é um bom parâmetro de avaliação para as demais fibras esqueléticas do corpo, ou seja, as alterações nas fibras musculares de todo o corpo podem ser observadas no músculo masseter. A testosterona é um hormônio andrógeno com diversas ações no organismo, entre elas a hipertrofia muscular. A hipertrofia dos músculos quando exarcebada pode acarretar em dores e desfiguração. A linhaça (Linum usitatissimum) é uma semente composta principalmente por ácidos graxos ômega-3, ácido alfa-linolênico (ALA), lignanas diglicosídeo secoiso-lariciresinol (SDG) e fibras. Diversos estudos presentes na literatura comprovam os efeitos benéficos da linhaça, como redução da glicose plasmática, atenuação de tumores, ação anti-inflamatória, antioxidante, entre outras. Objetivo: Verificar alterações morfoquantitativas na musculatura do músculo masseter de ratos Wistar experimentados com linhaça (Linum usitatissimum), testosterona e caseína. Materiais e métodos: Foram utilizados 30 ratos wistar machos adultos, com média de 50 dias de idade sendo distribuídos aleatoriamente em cinco grupos com seis animais, sendo eles: grupo controle padrão alimentado com caseína e não submetido a cirurgia, grupo controle caseína alimentado com caseína sem indução por testosterona, grupo controle linhaça alimentado com linhaça sem indução por testosterona, grupo induzido caseína alimentado com caseína com indução por testosterona, grupo induzido linhaça alimentado com linhaça com indução por testosterona. Os espécimes foram fixados em formalina tamponada e processados histologicamente para inclusão em parafina e coloração com He-matoxilina e Eosina (HE) e Picrosirius Red. O músculo masseter foi estudado por método histomorfométrico computadorizado. A densidade de área foi expressa em percentual, média±desvio padrão. Os resultados foram comparados pelos métodos estatísticos ANOVA, Tukey-Kramer e pelo teste de normalidade Kolmo-gorov-Smirnorv. Resultados: Dos cinco grupos, o grupo onde foi induzido a testosterona com alimentação de caseína apresentou hipertrofia no músculo masseter, em contrapartida o grupo induzido por testosterona e alimentado com linhaça não apresentou hipertrofia significativa quando comparado aos controles. Conclusão: Na amostra estudada, verificou-se que o tecido muscular do grupo dos animais alimentados com linhaça e induzidos por testosterona, não apresentou alterações morfológicas e quantitativas