A ética na arbitragem: os deveres de independência, imparcialidade e revelação dos árbitros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Adriano Pixinine
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/22896
Resumo: O presente trabalho de conclusão de curso tem por finalidade analisar a importância do árbitro para a constituição de um procedimento arbitral válido, sob a ótica dos princípios éticos que regem o ordenamento jurídico brasileiro. Nesse sentido, verifica-se que a Lei nº 9.307/96, que instituiu a arbitragem no Brasil, dispõe que o árbitro tem por função resolver as controvérsias estabelecidas, nos limites previstos pelas partes, devendo, ainda, administrar o procedimento arbitral, de modo a assegurar não só uma participação isonômica das partes, mas também a ampla defesa e o contraditório. Assim, constituem-se deveres do árbitro a independência, imparcialidade e a revelação. A Lei de Arbitragem não define o conceito de imparcialidade, independência e revelação, apenas apresenta definições vagas, motivo pelo qual se questiona qual seria a conduta ética a ser adotada quando se há uma impugnação ao árbitro. Após a análise dos Códigos de Éticas e Regulamentos Internos das instituições arbitrais, da doutrinaria pátria e da legislação vigente, pôde-se concluir que na prática caberá ao intérprete determiná-lo diante de cada caso concreto aos conceitos de imparcialidade, independência e revelação, buscando assim garantir que não haja por parte do árbitro qualquer interesse pessoal, econômico ou político na resolução de determinada demanda e assim assegurar ao final um procedimento arbitral justo e eficaz
id UFF-2_601a0a063dc7e7427e875fda69278704
oai_identifier_str oai:app.uff.br:1/22896
network_acronym_str UFF-2
network_name_str Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
repository_id_str 2120
spelling A ética na arbitragem: os deveres de independência, imparcialidade e revelação dos árbitrosÉticaÁrbitroDever de revelaçãoArbitragemCondutaEthicsRefereeDuty of revelationO presente trabalho de conclusão de curso tem por finalidade analisar a importância do árbitro para a constituição de um procedimento arbitral válido, sob a ótica dos princípios éticos que regem o ordenamento jurídico brasileiro. Nesse sentido, verifica-se que a Lei nº 9.307/96, que instituiu a arbitragem no Brasil, dispõe que o árbitro tem por função resolver as controvérsias estabelecidas, nos limites previstos pelas partes, devendo, ainda, administrar o procedimento arbitral, de modo a assegurar não só uma participação isonômica das partes, mas também a ampla defesa e o contraditório. Assim, constituem-se deveres do árbitro a independência, imparcialidade e a revelação. A Lei de Arbitragem não define o conceito de imparcialidade, independência e revelação, apenas apresenta definições vagas, motivo pelo qual se questiona qual seria a conduta ética a ser adotada quando se há uma impugnação ao árbitro. Após a análise dos Códigos de Éticas e Regulamentos Internos das instituições arbitrais, da doutrinaria pátria e da legislação vigente, pôde-se concluir que na prática caberá ao intérprete determiná-lo diante de cada caso concreto aos conceitos de imparcialidade, independência e revelação, buscando assim garantir que não haja por parte do árbitro qualquer interesse pessoal, econômico ou político na resolução de determinada demanda e assim assegurar ao final um procedimento arbitral justo e eficazThis course conclusion paper aims to analyze the importance of the arbitrator for the constitution of a valid arbitration procedure, from the point of view of the ethical principles governing or the Brazilian legal system. In this regard, check whether Law No. 9.307 / 96, which establishes arbitration in Brazil, allows the arbitrator to have a dispute resolution function, limits limited by the parties, and should also administer the arbitration proceeding, so as not to guarantee only an isonomic participation of the parties, but also a broad and contradictory defense. Thus, the constitution of the arbitrator's duties for independence, impartiality and disclosure. The Arbitration Law does not define the concept of impartiality, independence and revelation, it only presents vague configurations, why do you ask if the issue of ethical conduct is adopted when there is a challenge on the arbitrator? After an analysis of the Codes of Ethics and Internal Regulations of the Arbitral Institutions, the Doctrine of the Fatherland and the Surveillance of Legislation, Tests and Practices that Will Be Practiced and Interpreter Determining It Before Each Physical Case on Independence, Independence and Revelation, Seek Thus ensure that there is no party to the arbitrator of any personal, economic or political interest in resolving the required demand and thus ensuring the completion of a fair and effective arbitration proceedingSeixas, Marcus Wagner deChaves, Vinícius FigueiredoFernandes, Andressa Guimarães TorquatoGonçalves, Adriano Pixinine2021-08-10T21:33:34Z2021-08-10T21:33:34Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfGONÇALVES, Adriano Pixinine. A ética na arbitragem: os deveres de independência, imparcialidade e revelação dos árbitros. 2019. 57f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Direito)-Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Fluminense, Volta Redonda, 2019.https://app.uff.br/riuff/handle/1/22896Aluno de Graduaçãohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2023-02-17T15:11:43Zoai:app.uff.br:1/22896Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202023-02-17T15:11:43Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
dc.title.none.fl_str_mv A ética na arbitragem: os deveres de independência, imparcialidade e revelação dos árbitros
title A ética na arbitragem: os deveres de independência, imparcialidade e revelação dos árbitros
spellingShingle A ética na arbitragem: os deveres de independência, imparcialidade e revelação dos árbitros
Gonçalves, Adriano Pixinine
Ética
Árbitro
Dever de revelação
Arbitragem
Conduta
Ethics
Referee
Duty of revelation
title_short A ética na arbitragem: os deveres de independência, imparcialidade e revelação dos árbitros
title_full A ética na arbitragem: os deveres de independência, imparcialidade e revelação dos árbitros
title_fullStr A ética na arbitragem: os deveres de independência, imparcialidade e revelação dos árbitros
title_full_unstemmed A ética na arbitragem: os deveres de independência, imparcialidade e revelação dos árbitros
title_sort A ética na arbitragem: os deveres de independência, imparcialidade e revelação dos árbitros
author Gonçalves, Adriano Pixinine
author_facet Gonçalves, Adriano Pixinine
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Seixas, Marcus Wagner de
Chaves, Vinícius Figueiredo
Fernandes, Andressa Guimarães Torquato
dc.contributor.author.fl_str_mv Gonçalves, Adriano Pixinine
dc.subject.por.fl_str_mv Ética
Árbitro
Dever de revelação
Arbitragem
Conduta
Ethics
Referee
Duty of revelation
topic Ética
Árbitro
Dever de revelação
Arbitragem
Conduta
Ethics
Referee
Duty of revelation
description O presente trabalho de conclusão de curso tem por finalidade analisar a importância do árbitro para a constituição de um procedimento arbitral válido, sob a ótica dos princípios éticos que regem o ordenamento jurídico brasileiro. Nesse sentido, verifica-se que a Lei nº 9.307/96, que instituiu a arbitragem no Brasil, dispõe que o árbitro tem por função resolver as controvérsias estabelecidas, nos limites previstos pelas partes, devendo, ainda, administrar o procedimento arbitral, de modo a assegurar não só uma participação isonômica das partes, mas também a ampla defesa e o contraditório. Assim, constituem-se deveres do árbitro a independência, imparcialidade e a revelação. A Lei de Arbitragem não define o conceito de imparcialidade, independência e revelação, apenas apresenta definições vagas, motivo pelo qual se questiona qual seria a conduta ética a ser adotada quando se há uma impugnação ao árbitro. Após a análise dos Códigos de Éticas e Regulamentos Internos das instituições arbitrais, da doutrinaria pátria e da legislação vigente, pôde-se concluir que na prática caberá ao intérprete determiná-lo diante de cada caso concreto aos conceitos de imparcialidade, independência e revelação, buscando assim garantir que não haja por parte do árbitro qualquer interesse pessoal, econômico ou político na resolução de determinada demanda e assim assegurar ao final um procedimento arbitral justo e eficaz
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019
2021-08-10T21:33:34Z
2021-08-10T21:33:34Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv GONÇALVES, Adriano Pixinine. A ética na arbitragem: os deveres de independência, imparcialidade e revelação dos árbitros. 2019. 57f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Direito)-Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Fluminense, Volta Redonda, 2019.
https://app.uff.br/riuff/handle/1/22896
Aluno de Graduação
identifier_str_mv GONÇALVES, Adriano Pixinine. A ética na arbitragem: os deveres de independência, imparcialidade e revelação dos árbitros. 2019. 57f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Direito)-Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Fluminense, Volta Redonda, 2019.
Aluno de Graduação
url https://app.uff.br/riuff/handle/1/22896
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
CC-BY-SA
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
CC-BY-SA
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)
instacron:UFF
instname_str Universidade Federal Fluminense (UFF)
instacron_str UFF
institution UFF
reponame_str Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
collection Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)
repository.mail.fl_str_mv riuff@id.uff.br
_version_ 1802135287482023936