O uso do cateter venoso central de inserção periférica na UTI neonatal: estudo descritivo.

• Autor(a) principal: Tavares, Fernanda Domingos
• Data de Publicação: 2024
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/34012
• topic: Cateterismo venoso central; Cateterismo periférico; Recém-nascido; Enfermagem neonatal; Enfermagem neonatal; Recém-nascido; UTI neonatal; Cateterismo periférico; Produção intelectual; Central venous catheterization; Peripheral catheterization; Newborn; Neonatal nursing

Introdução: A utilização do cateter venoso central de inserção periférica (PICC) na UTI Neonatal tem sido de grande importância, em virtude dos procedimentos necessários a serem ali realizados, evitando que punções vasculares repetidas sejam efetuadas. Entretanto seu uso não está isento da ocorrência de complicações. Objetivo: Descrever a utilização do cateter venoso central de inserção periférica na UTI Neonatal do HNMD e conhecer as complicações associadas. Material e Métodos: Coorte retrospectiva de dados de prontuários de recém-nascidos (RN) submetidos à inserção do PICC, com idade gestacional (IG) inferior a 37 semanas e peso menor que 2000g internados na UTI Neonatal. Foram analisados: peso, diagnóstico de internação, indicação do procedimento, calibre do cateter, local de inserção, localização da ponta do cateter, tempo de permanência do cateter e motivo da remoção. As variáveis foram apresentadas na forma de média e desvio-padrão e de frequência absoluta. Utilizou-se o teste da Anova para comparação do tempo de permanência do cateter PICC, de acordo com os motivos de remoção. Para análise dos dados utilizou-se o programa Medicalc® v20.118. O nível de significância estatística aceito foi p<0,05. Resultados: Os 51 RN do estudo tinham média de peso ao nascer de 1.745±170g e média de IG de 35 semanas 2/7dias. A maioria era do sexo masculino e apresentou como principal indicação do uso de PICC a necessidade de antibioticoterapia, tendo utilizado cateter calibre 2Fr, cujo principal local de inserção foi a veia basílica esquerda, e cuja ponta localizava-se ao nível da veia cava superior, sendo o motivo da remoção o término do tratamento. A principal complicação observada foi a flebite, em 9,8% dos casos. Conclusão: Ao se descrever o uso do PICC na UTI Neonatal, se evidenciou a necessidade de aperfeiçoamento contínuo no uso do PICC, a fim de se evitar complicações, entre elas a flebite.