Rotas do poder à potência: pelo negro do pensamento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Diego Henrique Nascimento dos
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/14537
Resumo: Esta monografia apresenta uma operação do pensar e, como tal, presentifica aquilo que as palavras evocam. Enquanto pensamento, nossa tarefa será, portanto, mantê-lo operante, evitando que este perca o seu vigor. Para isso, trabalhei com a reversão no sentido de método; enquanto este se baseia numa prescrição de um caminho cuja meta é antecipada, metá-hódos, nossa meta, se torna o próprio caminho, hódos-metá. Esta é a reversão proposta pela cartografia, o primado do caminho, tornando toda meta sempre secundária, os traços finos entreabertos no horizonte passíveis de serem vistos no percurso, dispõe a própria cartografia das forças móveis, nos colocando nela, compondo suas forças, num “fazer ficar” nas descontinuidades. Indagamos sobre o poder, pensando sua pro-dução, poiesis. Assim como Deleuze, seguimos a trajetória das formas às forças, seguido de seu retorno à superfície. Pensamos o campo no qual o poder se engendra. Na nossa analítica das forças, pudemos intuir que estas apresentam uma mobilidade vertical reduzida e uma mobilidade horizontal serial que se estende ao infinito, em ambas direções. E o encontro das potências são nos poros, constituindo corpos. Corpo torna-se mais potente, tanto mais a potência de seus afetos. O vínculo entre as forças pode ser formado pela sua variação comum, no que concerne as relações diferenciais; o afeto é possível pela vibração comum (cordas), quando estas entram em ressonância. Nossos caminhos partiram das tentativas de substantivação dos verbos. No entanto, ousamos fazer também seu caminho inverso, a nominalização deverbal, trazer os substantivos para seus verbos constitutivos
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