Rotas do poder à potência: pelo negro do pensamento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/14537 |
Resumo: | Esta monografia apresenta uma operação do pensar e, como tal, presentifica aquilo que as palavras evocam. Enquanto pensamento, nossa tarefa será, portanto, mantê-lo operante, evitando que este perca o seu vigor. Para isso, trabalhei com a reversão no sentido de método; enquanto este se baseia numa prescrição de um caminho cuja meta é antecipada, metá-hódos, nossa meta, se torna o próprio caminho, hódos-metá. Esta é a reversão proposta pela cartografia, o primado do caminho, tornando toda meta sempre secundária, os traços finos entreabertos no horizonte passíveis de serem vistos no percurso, dispõe a própria cartografia das forças móveis, nos colocando nela, compondo suas forças, num “fazer ficar” nas descontinuidades. Indagamos sobre o poder, pensando sua pro-dução, poiesis. Assim como Deleuze, seguimos a trajetória das formas às forças, seguido de seu retorno à superfície. Pensamos o campo no qual o poder se engendra. Na nossa analítica das forças, pudemos intuir que estas apresentam uma mobilidade vertical reduzida e uma mobilidade horizontal serial que se estende ao infinito, em ambas direções. E o encontro das potências são nos poros, constituindo corpos. Corpo torna-se mais potente, tanto mais a potência de seus afetos. O vínculo entre as forças pode ser formado pela sua variação comum, no que concerne as relações diferenciais; o afeto é possível pela vibração comum (cordas), quando estas entram em ressonância. Nossos caminhos partiram das tentativas de substantivação dos verbos. No entanto, ousamos fazer também seu caminho inverso, a nominalização deverbal, trazer os substantivos para seus verbos constitutivos |
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Rotas do poder à potência: pelo negro do pensamentoPoderPotênciaForça negraCorpoNegroPsicologiaDeleuze, Gilles, 1925-1995ForçaEsta monografia apresenta uma operação do pensar e, como tal, presentifica aquilo que as palavras evocam. Enquanto pensamento, nossa tarefa será, portanto, mantê-lo operante, evitando que este perca o seu vigor. Para isso, trabalhei com a reversão no sentido de método; enquanto este se baseia numa prescrição de um caminho cuja meta é antecipada, metá-hódos, nossa meta, se torna o próprio caminho, hódos-metá. Esta é a reversão proposta pela cartografia, o primado do caminho, tornando toda meta sempre secundária, os traços finos entreabertos no horizonte passíveis de serem vistos no percurso, dispõe a própria cartografia das forças móveis, nos colocando nela, compondo suas forças, num “fazer ficar” nas descontinuidades. Indagamos sobre o poder, pensando sua pro-dução, poiesis. Assim como Deleuze, seguimos a trajetória das formas às forças, seguido de seu retorno à superfície. Pensamos o campo no qual o poder se engendra. Na nossa analítica das forças, pudemos intuir que estas apresentam uma mobilidade vertical reduzida e uma mobilidade horizontal serial que se estende ao infinito, em ambas direções. E o encontro das potências são nos poros, constituindo corpos. Corpo torna-se mais potente, tanto mais a potência de seus afetos. O vínculo entre as forças pode ser formado pela sua variação comum, no que concerne as relações diferenciais; o afeto é possível pela vibração comum (cordas), quando estas entram em ressonância. Nossos caminhos partiram das tentativas de substantivação dos verbos. No entanto, ousamos fazer também seu caminho inverso, a nominalização deverbal, trazer os substantivos para seus verbos constitutivosThis monograph presents an operation of thinking and, as such, presents what words evoke.As a thought, our task will therefore be to keep it operating, preventing it from losing its vigor. For this, I worked with the reversal in the methodical sense; while this is based on aprescription from a path whose goal is anticipated, metá-hódos, our goal becomes the pathitself, hódos-metá. This is the reversal proposed by cartography, the primacy of the path,making every goal always secondary; thin traces parted on the horizon that can be seen alongthe way have their own cartography, placing us in it, in composition with their strengths, in a“stay” in the discontinuities. We inquire about power, thinking of its pro-duction, poiesis.Like Deleuze, we follow the trajectory from shapes to forces, followed by their return to thesurface. We think of the field in which power engenders. In our analysis of the forces, wecould intuit that they have reduced vertical mobility and serial horizontal mobility extendingto infinity in both directions. And the meeting of the powers takes place in the pores, constituting bodies. The bodies become more potent, the greater the potency of their affections. The bond between forces can be formed by their common variation with respect todifferential relations. Affection results from the common vibration (strings) when they resonate. Our ways departed attempts to substantiate verbs. However, we also dare to go theother way, the deverbal nominalization, prying the nouns to their constitutive verbs,guaranteeing their actionPacheco, Elizabeth MedeirosPacheco, Elizabeth MedeirosMelo, Danilo Augusto SantosBernardo, Luis ManuelSantos, Diego Henrique Nascimento dos2020-07-31T17:05:55Z2020-07-31T17:05:55Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfSANTOS, Diego Henrique Nascimento dos. Rotas do poder à potência: pelo negro do pensamento. 2019. 82 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Psicologia) ─ Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional, Universidade Federal Fluminense, Campos dos Goytacazes, 2019.https://app.uff.br/riuff/handle/1/14537Aluno de Graduaçãohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-08-19T22:43:29Zoai:app.uff.br:1/14537Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T10:50:35.965208Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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