Concepções e práticas de cuidado da equipe de consultório na rua sobre a pessoa em situação de rua

• Autor(a) principal: Silva, Rayanne Leal Dias da
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/29174
• topic: Pessoas em situação de rua; Atenção primária a saúde; Vulnerabilidade em saúde; Pessoas mal alojadas; Promoção da saúde; Street people; Primary health care; Health vulnerability

As concepções e práticas de cuidado à população em situação de rua na perspectiva emancipatória foi o objeto de investigação deste estudo, com o objetivo de compreender as concepções e práticas de cuidado de Consultório na Rua à população em situação de rua, na perspectiva emancipatória, identificar as concepções de profissionais de saúde sobre o cuidado à população em situação de rua, analisar como se efetivam as práticas de cuidado das equipes de Consultório na Rua. Para alcançar os objetivos propostos optou-se por pesquisa qualitativa, com abordagem descritiva e exploratória. O cenário do estudo foi o Consultório na Rua, equipe Santa Cruz, CAP 5.3, localizado no município do Rio de Janeiro. Os participantes foram 10 profissionais da Equipe do Consultório na Rua. A coleta ocorreu por meio de questionário, entrevista semiestruturada e observação participante realizada no período de Julho a Novembro de 2017. As falas dos participantes foram transcritas na íntegra e analisadas através da análise temática, e os dados foram articulados. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa, com o número do parecer: 2.308.442. Os resultados da pesquisa geraram categorias e apontam que os profissionais da equipe buscam resolutividade nas ações através da articulação da rede, escuta ativa, a resolutividade das necessidades através de redução de danos e promoção e prevenção a saúde e a co-construção enquanto equipe. Foram encontradas dificuldades como o risco no território, o atraso do salário dos profissionais e a falta de alguns insumos e instrumentos, como o automóvel para locomoção da equipe. Os resultados sugerem um maior aprofundamento na temática visto que é um assunto pouco abordado e de recente implantação no Brasil.