Aleitamento materno e diversidade alimentar entre crianças no segundo semestre de vida no município de Barra Mansa
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/8735 |
Resumo: | Introdução: A Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde preconizam o aleitamento materno por dois anos ou mais e a introdução de alimentos complementares saudáveis e diversificados a partir dos seis meses de idade. Este estudo teve como objetivo investigar a prevalência e os fatores associados à ausência do aleitamento materno e da diversidade alimentar em crianças no segundo semestre de vida. Métodos: Estudo transversal realizado em Barra Mansa, Rio de Janeiro, na Campanha Nacional de Vacinação de 2006. Acompanhantes de 580 crianças no segundo semestre de vida foram entrevistados mediante a aplicação de questionário estruturado do projeto AMAMUNIC. Variáveis de exposição que na análise bivariada se mostraram associadas aos desfechos “ausência de aleitamento materno” e “ausência de diversidade alimentar” (p≤0,20) foram selecionadas para a análise múltipla. As razões de prevalência ajustadas foram obtidas por modelo de regressão de Poisson com variância robusta (IC=95%). Resultados: Foi encontrada uma prevalência de 39,8% de crianças não amamentadas e de 64,5% que não recebiam alimentos com diversidade adequada. Na análise múltipla, a criança estar acompanhada de outra pessoa que não a mãe (RP=1,288; IC95%:1,064-1,560), o baixo peso ao nascer (RP=1,453; IC95%:1,162-1,817), a idade crescente da criança em dias (RP=1,004; IC95%:1,002-1,005), o uso de chupeta (RP=3,280; IC95%:2,522-4,266) e de mamadeira (RP=1,612; IC95%:1,287-2,019) apresentaram-se como fatores associados à ausência do aleitamento materno. A criança estar acompanhada por outra pessoa que não a mãe (RP=1,170; IC95%:1,020-1,343) e ter sido internada por alguma doença (RP=1,214; IC95%:1,024-1,440) foram fatores associados à ausência de diversidade alimentar. Já a criança ter nascido em hospital privado (RP=0,816; IC95%:0,726-0,917) e sua idade crescente (RP=0,997; IC95%:0,996-0,999) apresentaram-se como fatores associados à diversidade alimentar. Conclusão: As recomendações da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde não estão sendo seguidas a contento. O baixo peso ao nascer mostrou-se um fator de risco para o aleitamento materno no segundo semestre de vida e o uso de chupeta e mamadeira também prejudicam ou são marcadores de problemas nesta prática. A hospitalização prévia pode contribuir para a ausência de alimentação diversificada. A criança não estar acompanhada pela mãe para ser vacinada mostrou-se um fator associado a ambos os desfechos |
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Acompanhantes de 580 crianças no segundo semestre de vida foram entrevistados mediante a aplicação de questionário estruturado do projeto AMAMUNIC. Variáveis de exposição que na análise bivariada se mostraram associadas aos desfechos “ausência de aleitamento materno” e “ausência de diversidade alimentar” (p≤0,20) foram selecionadas para a análise múltipla. As razões de prevalência ajustadas foram obtidas por modelo de regressão de Poisson com variância robusta (IC=95%). Resultados: Foi encontrada uma prevalência de 39,8% de crianças não amamentadas e de 64,5% que não recebiam alimentos com diversidade adequada. Na análise múltipla, a criança estar acompanhada de outra pessoa que não a mãe (RP=1,288; IC95%:1,064-1,560), o baixo peso ao nascer (RP=1,453; IC95%:1,162-1,817), a idade crescente da criança em dias (RP=1,004; IC95%:1,002-1,005), o uso de chupeta (RP=3,280; IC95%:2,522-4,266) e de mamadeira (RP=1,612; IC95%:1,287-2,019) apresentaram-se como fatores associados à ausência do aleitamento materno. A criança estar acompanhada por outra pessoa que não a mãe (RP=1,170; IC95%:1,020-1,343) e ter sido internada por alguma doença (RP=1,214; IC95%:1,024-1,440) foram fatores associados à ausência de diversidade alimentar. Já a criança ter nascido em hospital privado (RP=0,816; IC95%:0,726-0,917) e sua idade crescente (RP=0,997; IC95%:0,996-0,999) apresentaram-se como fatores associados à diversidade alimentar. Conclusão: As recomendações da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde não estão sendo seguidas a contento. O baixo peso ao nascer mostrou-se um fator de risco para o aleitamento materno no segundo semestre de vida e o uso de chupeta e mamadeira também prejudicam ou são marcadores de problemas nesta prática. A hospitalização prévia pode contribuir para a ausência de alimentação diversificada. A criança não estar acompanhada pela mãe para ser vacinada mostrou-se um fator associado a ambos os desfechosIntroduction: The World Health Organization and the Ministry of Health recommend breastfeeding for two years or more, and the introduction of complementary, healthy and varied food from six months-old on. This study aimed to investigate the prevalence and factors related to the lack of breastfeeding and food diversity of children in the second semester of their lives. Methods: Cross-sectional study conducted in Barra Mansa, Rio de Janeiro, during the National Vaccination Campaign of 2006. Accompaniments of 580 children in the second semester of life were interviewed using a structured questionnaire from AMAMUNIC project. Exposure variables that in bivariate analysis appeared associated to the "lack of breastfeeding" and "lack of food diversity" (p ≤ 0.20) were selected to multivariate analysis. The adjusted prevalence ratios were obtained by the Poisson regression model with robust variance (CI 95%). Results: A prevalence of 39.8% of children not being breastfed and 64.5% not receiving food with adequate diversity was found. In multivariate analysis, the child being accompanied by someone other than the mother (PR=1.288, CI 95%: 1.064-1.560), low birth weight (PR=1.453, CI 95%: 1.162-1.817), the child's increasing age in days (PR=1.004, CI95%: 1.002-1.005), pacifier use (PR = 3.280, CI 95%: 2.522-4.266) and bottle feeding (PR=1.612, CI95% :1.287-2.019) were associated with the lack of breastfeeding. The factors associated with lack of food diversity were the child being accompanied by a person other than the mother (PR=1.170, CI 95%: 1.020-1.343) and have been hospitalized for some illness (PR=1.214, CI 95%: 1.024-1.440). On the other hand, the child being born in a private hospital (PR=0.816, CI 95%: 0.726-0.917) and his increasing age (PR=0.997, IC 95%: 0.996- 0.999) were factors associated with food diversity. Conclusion: The recommendations of the World Health Organization and of the Ministry of Health are not being satisfactorily followed. Low birth weight has shown to be a risk factor for breastfeeding in the second semester of life and the use of pacifiers and bottle feeding also disturb or are problem-markers of this practice. Prior hospitalization may contribute to the lack of food diversity among children in the second semester of life. The child not being accompanied by the mother to be vaccinated proved to be a factor associated with both utcomes103 f.Oliveira, Maria Inês Couto deBocollini, Cristiano Siqueirahttp://lattes.cnpq.br/4263335348939701http://lattes.cnpq.br/8645788129588373Rigotti, Renata Ribeiro2019-02-25T14:15:36Z2019-02-25T14:15:36Z2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfRIGOTTI, Renata Ribeiro. Aleitamento materno e diversidade alimentar entre crianças no segundo semestre de vida no município de Barra Mansa. 2014. 103 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2014.https://app.uff.br/riuff/handle/1/8735Aluno de mestradohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-11-30T17:37:55Zoai:app.uff.br:1/8735Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:16:52.009770Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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