Movimento funk carioca: sociabilidades urbanas e políticas culturais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Tainara Lourenço da
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/6649
Resumo: O trabalho tem por objetivo levantar o debate acerca do Movimento Funk carioca e os instrumentos mobilizados pelos agentes inseridos na temática de uma luta pelo reconhecimento de demandas de pertencimento do grupo e da visibilidade do próprio movimento. Em vista do crescimento, nos últimos dez anos, cada vez mais presente do funk no cotidiano da cidade do Rio de Janeiro, onde houve uma difusão desse ritmo, e de um movimento social mais amplo de forma a expandir seu alcance, pretendo analisá-lo como expressão cultural, política e sua transformação como patrimônio cultural da cidade através de processos burocráticos que foram logrados por entre a luta de atores envolvidos no tema. A trajetória histórica, portanto, desse ritmo, nos apresenta um elo entre duas realidades comparativamente distintas, mas que se correlacionam em diferentes aspectos. O caso do funk enquanto expressão musical e "movimento" que envolve músicos, dançarinos, e outros adeptos é interessante para a problematização de sociabilidades juvenis e desigualdade social. Sua corporalidade, além da quebra de uma dicotomia inicial entre o lazer e o palco de políticas reivindicatórias, ajudou a expressar uma justificativa de direito a ter direitos: a sua institucionalização como produtora de sujeitos frente àqueles aparatos e regras ditas da sociedade formal.
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