A astreinte e a coisa julgada: uma análise do posicionamento do STJ e dos tribunais contramajoritários

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schuindt, Juliana Evangelista
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/15757
Resumo: O presente trabalho abordará a redução da multa coercitiva, que encontra previsão no artigo 537, §1º do CPC/2015. O objetivo primordial é a análise da controvérsia existente a respeito da eficácia retroativa dos efeitos da redução da astreinte. Apesar da grande importância da posição adotada por um tribunal superior, tal qual o STJ, muitos julgadores usam de sua autonomia para ir de encontro ao posicionamento deste órgão, defendendo a aplicabilidade literal da lei, enquanto o Tribunal da Cidadania prestigia a jurisprudência firmada ao tempo do CPC/73. A metodologia usada consistirá no estudo de casos do STJ e de outros Tribunais do país. No decorrer do trabalho, será apresentado, ainda, o posicionamento do STJ, através de sua tese firmada em informativo de jurisprudência, além da exposição de um acórdão do órgão que coaduna com a corrente contramajoritária. Também serão apresentados alguns julgados de tribunais que apontam a existência de coisa julgada da multa coercitiva. Por fim, será explorada jurisprudência selecionada do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, na relatoria do Desembargador Alexandre Freitas Câmara e seus argumentos contrários à possibilidade da redução da multa vencida.
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