Contato pele a pele entre mãe e bebê na primeira hora de vida no período da pandemia de Covid-19 a partir da visão de enfermeiras obstétricas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendonça, Yasmin Orezu Farias Sampaio Monteiro de
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/23714
Resumo: O aleitamento materno é recomendado pelo Ministério da Saúde exclusivamente até os seis meses de idade e de maneira complementar até os dois anos. É essencial dizer que segundo a Organização Mundial da Saúde, para o sucesso do processo da amamentação, a quarta das dez recomendações da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), é o contato pele a pele entre mãe e bebê na primeira hora pós-parto. Com a pandemia de COVID-19, muitas dúvidas sobre diversas práticas de saúde foram levantadas. Algumas delas, sobre a amamentação e o contato pele a pele, mais especificamente como estava se dando o contato pele a pele em tempos de pandemia. Este estudo tem como objetivo analisar como tem ocorrido o contato pele a pele numa maternidade municipal na região metropolitana II do Estado do Rio de Janeiro durante a pandemia da COVID-19 a partir da visão de enfermeiras obstétricas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com abordagem descritiva-exploratória realizada com sete enfermeiras obstétricas atuantes na Maternidade Municipal Alzira Reis, utilizando o aplicativo de mensagens Whatsapp e a ferramenta Google Formulário para obtenção das respostas por escrito. A análise de conteúdo foi realizada na modalidade temática de Bardin (2006), a partir da qual emergiram duas categorias: “a manutenção do contato pele a pele e a influência da decisão médica” e “a avaliação de risco para síndromes gripais/ COVID-19 no início da pandemia interferindo no processo do contato pele a pele”. Concluiu-se que a decisão médica e a ocorrência de cesariana influenciavam na manutenção do contato pele a pele antes da pandemia e a situação permaneceu assim na maior parte do tempo, exceto em alguns casos quando ocorriam influências do trabalho em equipe. As profissionais da maternidade se mostraram preocupadas em garantir a vida das mulheres e recém-nascidos quando a avaliação das mulheres era realizada desde o momento da classificação de risco e quando a limitação de contato pele a pele era reforçada levando-se em conta a possibilidade de infecção pelo coronavírus. Sendo assim, o estudo contribui para a discussão acerca do tema, pois coloca em pauta e fundamenta a prática do contato pele a pele, a qual é considerada uma prática da assistência humanizada e essencial para o sucesso do processo da amamentação
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Este estudo tem como objetivo analisar como tem ocorrido o contato pele a pele numa maternidade municipal na região metropolitana II do Estado do Rio de Janeiro durante a pandemia da COVID-19 a partir da visão de enfermeiras obstétricas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com abordagem descritiva-exploratória realizada com sete enfermeiras obstétricas atuantes na Maternidade Municipal Alzira Reis, utilizando o aplicativo de mensagens Whatsapp e a ferramenta Google Formulário para obtenção das respostas por escrito. A análise de conteúdo foi realizada na modalidade temática de Bardin (2006), a partir da qual emergiram duas categorias: “a manutenção do contato pele a pele e a influência da decisão médica” e “a avaliação de risco para síndromes gripais/ COVID-19 no início da pandemia interferindo no processo do contato pele a pele”. Concluiu-se que a decisão médica e a ocorrência de cesariana influenciavam na manutenção do contato pele a pele antes da pandemia e a situação permaneceu assim na maior parte do tempo, exceto em alguns casos quando ocorriam influências do trabalho em equipe. As profissionais da maternidade se mostraram preocupadas em garantir a vida das mulheres e recém-nascidos quando a avaliação das mulheres era realizada desde o momento da classificação de risco e quando a limitação de contato pele a pele era reforçada levando-se em conta a possibilidade de infecção pelo coronavírus. Sendo assim, o estudo contribui para a discussão acerca do tema, pois coloca em pauta e fundamenta a prática do contato pele a pele, a qual é considerada uma prática da assistência humanizada e essencial para o sucesso do processo da amamentaçãoBreastfeeding is recommended by the Brasilian Ministry of Health exclusively until six months of age and in a complementary manner until two years of age. It is essential to say that according to the World Health Organization, for the success of the breastfeeding process, the fourth of the ten recommendations of the Baby Friendly Hospital Initiative (BFHI), is the skin-to-skin contact between mother and baby in the first hour after birth. With the pandemic of COVID 19, many questions about various health practices have been raised. Some of them, about breastfeeding and skin-to-skin contact, more specifically how skin-to-skin contact was taking place in times of pandemic. This study aims to analyze how skin-to-skin contact has occurred in a municipal maternity hospital in the metropolitan region II of Rio de Janeiro State during the pandemic of COVID-19 from the obstetric nurses’ point of view. This is a qualitative research with a descriptive-exploratory approach carried out with seven obstetric nurses working in the Alzira Reis Municipal Maternity Hospital, using the Whatsapp messaging app and the Google Form tool to obtain written answers. The analysis of the content was realized on the Bardin (2006) theme mode, and from that 2 categories had shown off: "the maintenance of skin to skin contact and the influence of medical decision" and "the risk evaluation for flu syndrome/ COVID-19 at the beginning of the pandemic that interferes in the skin to skin contact process". It was concluded that the medical decision and the occurrence of a cesarean section influenced the maintenance of skin-to-skin contact before the pandemic, and the situation remained this way most of the time, except in some cases when teamwork influences occurred. The professionals of the maternity ward were concerned about guaranteeing the life of the women and newborns when the evaluation of the women was performed from the moment of the risk classification and when the limitation of skin-to-skin contact was reinforced taking into account the possibility of coronavirus infection. Therefore, the study contributes to the discussion on the topic, as it puts into question and substantiates the practice of skin-to-skin contact, which is considered a humanized care practice and essential for the success of the breastfeeding processNiteróiPereira, Audrey VidalAlves, Valdecyr HerdyVieira, Bianca Dargam GomesDulfe, Paolla Amorim MalheirosMendonça, Yasmin Orezu Farias Sampaio Monteiro de2021-11-23T20:16:02Z2021-11-23T20:16:02Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfMENDONÇA, Yasmin Orezu Farias Sampaio Monteiro de. 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