Blind Magic: um aplicativo assistivo para cegos jogarem Magic The Gathering

• Autor(a) principal: Pinto, Cafer Catarine da Cruz
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/30547
• topic: Tecnologia assistiva; Aplicativo acessível; Inclusão no entretenimento; Jogos acessíveis; Jogos de cartas para deficiente visual; Acessibilidade digital; Pessoa com deficiência visual; Equipamento de autoajuda; Carta de jogar; Aplicativo móvel; Assistive technology; Accessible app; Entertainment inclusion; Accessible games; Card games to visually impaired people

Nos diversos setores da sociedade ainda não existe a plena integração dos deficientes visuais. Uma das áreas em crescimento, porém pouco explorada para a inclusão, é o setor de entretenimento, o qual é composto predominantemente pelos jogos. Mesmo com esse mercado em ascensão, os entretenimentos disponíveis para os deficientes visuais são escassos. Uma das atividades eleitas como passatempo preferido pelo público, são os jogos de cartas, os quais são, por sua vez incompatíveis com as necessidades dos deficientes visuais. As adaptações para tornar as cartas acessíveis são limitadas, pois possuem altos valores, baixa disponibilidade e ainda não é possível aplicá-las em todos os jogos. O jogo de cartas Magic ,por exemplo, é o jogo de estratégia de cartas mais jogado do mundo e também não é acessível para deficientes visuais. Nesse trabalho buscamos uma intervenção para tornar o Magic acessível, a partir da construção de uma tecnologia assistiva. Para isso se tornar possível foi desenvolvido um aplicativo acessível, que aqui chamamos de Blind Magic. Esse aplicativo além de propiciar acessibilidade, supera as limitações apresentadas. Isso foi possível, devida a solução requerer elementos facilmente encontrados no mercado, sendo necessário um baralho do jogo e um smartphone com câmera. A identificação das cartas é feita colocando um QR code em cada carta e é disponibilizado o conteúdo da carta no aplicativo para que possa ser consultado pelo jogador. A construção do Blind Magic contou com a participação de um co-design deficiente visual em todas as etapas de desenvolvimento. O processo de design do aplicativo seguiu os pilares de IHC, fazendo o processo iterativo para a construção da intervenção até o seu desenvolvimento. Para avaliar o Blind Magic foi realizado teste de usabilidade com um deficiente visual e os resultados evidenciaram que o aplicativo é suficiente para os deficientes jogarem Magic