Do rap ao batidão: a formação político-cultural periférica e o protagonismo da mulher nos movimentos funk e hip hop: contradições, limites e conflitos
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/21541 https://dx.doi.org/10.22409/PPG.2020.m.11827992727 |
Resumo: | fots. col. |
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Do rap ao batidão: a formação político-cultural periférica e o protagonismo da mulher nos movimentos funk e hip hop: contradições, limites e conflitosMovimentos político-culturaisIdentidadeRaçaMulherClasseSegregação sócio-espacialFunk (Música)MulherDiscursoComunidade de baixa rendaClasse socialHip-hop (Cultura popular)Espaço urbanoPolitical movementsIdentityBreedWomanClassCultural movementsfots. col.Nossa pesquisa pauta-se na análise da relação entre o espaço e a formação dos movimentos funk e hip hop nas últimas décadas dos anos 2000 na sociedade brasileira. Através do diálogo com corpos historicamente subalternizados e explorados buscamos as diferentes geografias produzidas nas metrópoles por meio desses movimentos político-culturais. Ao longo do trabalho discutimos as representações da mulher no interior dos movimentos funk e hip hop, e compreendemos como determinados sujeitos socialmente marginalizados tem procedido diante das desigualdades inerentes ao sistema capitalista dessas culturas. Por meio da averiguação de como ocorrem às formas de resistência do lugar ao processo de segregação da metrópole capitalista e de versos musicais, observamos como homens e mulheres tem se colocado e desenvolvido leituras sobre o espaço urbano, suas condições, as formas de representação feminina e de que maneira explicitam contradições e conflitos existentes no interior desses movimentos. Para tal empreitada utilizamos pesquisa teórica sobre o tema, material áudio-visual, reportagens e, principalmente, letras das canções produzidas pelo funk e hip hop. A intenção aqui proposta é a de enxergar diferentes formas de resistência que realizam intersecções entre classe, raça e gênero, por meio de culturas acessíveis e sensíveis, que superem o modelo colonial de legitimação e de relações de dominações. Por fim, destacamos a subversão das construções de narrativas realizadas somente por corpos masculinos que acabam por invisibilizar e silenciar a figura da mulher nos movimentos político-culturais aqui tratados. Esses movimentos acabam por se constituírem como instrumentos de luta e legitimação, ao vocalizarem questões e temáticas ligadas às mulheres periféricas, sendo um meio de denúncia contra a submissão e segregação que recaem sobre elas, originando novos modelos comportamentais femininosOur research is based on the analysis of the relationship between space and the formation of funk and hip hop movements in the last decades of the 2000s in brazilian society. Through dialogue with historically subordinated and explored bodies, we seek the different geographies produced in the metropolises through these political-cultural movements. Throughout the work, we discussed the representations of women within the funk and hip hop movements, and we understand how certain socially marginalized subjects have proceeded in the face of the inequalities inherent in the capitalist system of these cultures. Through investigating how the forms of resistance of the place to the process of segregation of the capitalist metropolis and musical verses occur, we observe how men and women have positioned themselves and developed readings about the urban space, its conditions, the forms of female representation and how they explain contradictions and conflicts within these movements. For this endeavor we used theoretical research on the topic, audio-visual material, reports and, mainly, lyrics of songs produced by funk and hip hop. The intention proposed here is to see different forms of resistance that make intersections between class, race and gender, through accessible and sensitive cultures, which surpass the colonial model of legitimation and relations of domination. Finally, we highlight the subversion of narrative constructions carried out only by male bodies that end up making the figure of women invisible and silent in the political-cultural movements discussed here. These movements end up constituting instruments of struggle and legitimation, by vocalizing issues and themes related to peripheral women, being a means of denouncing the submission and segregation that fall on them, originating new female behavioral models166 f.Rodrigues, Glauco BruceMiranda, Elis de AraújoSilva, Luciane Soares dahttp://lattes.cnpq.br/1131401159437550http://lattes.cnpq.br/7383934559049779http://lattes.cnpq.br/7383934559049779http://lattes.cnpq.br/5043727600744430http://lattes.cnpq.br/6216116041761426Cunha, Andreia Ribeiro2021-03-31T16:08:27Z2021-03-31T16:08:27Z2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfCUNHA, Andréia Ribeiro: Do rap ao batidão: a formação político-cultural periférica e o protagonismo da mulher nos movimentos funk e hip hop: contradições, limites e conflitos. 2020. 167 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional, Campos dos Goytacazes, 2020.https://app.uff.br/riuff/handle/1/21541https://dx.doi.org/10.22409/PPG.2020.m.11827992727http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-09-20T13:55:56Zoai:app.uff.br:1/21541Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:07:59.934216Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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